O mundo de Marinho
A história do jovem que há nove anos passa o dia vagando pelo centro de Paranavaí
Era uma quinta-feira, por volta das 8h30, quando eu e o fotógrafo Amauri Martineli saímos para procurar o famoso Marinho, um jovem sorridente que vive vagando pelo centro de Paranavaí, no Noroeste do Paraná. Em poucos minutos, o vimos próximo da Banca Tanaka, na movimentada Rua Getúlio Vargas. Acenei, o rapaz se aproximou e perguntamos se ele aceitaria nos contar a sua história e o motivo de ter se tornado andarilho.
Empolgado com a ideia de uma reportagem sobre a sua vida, sorriu e disse que nos aguardaria. Assim que Martineli deu a volta para estacionar o carro, Marinho desapareceu. Depois de 15 minutos de procura, o vi a 50 metros do local onde conversamos antes. Já estava com um semblante diferente. O sorriso tinha sumido. Me aproximei, expliquei a ideia da entrevista, mas se mostrou desinteressado. “Ah, vamos deixar pra semana que vem. Hoje eu não tô bem”, justificou. Então perguntei o que ele tinha e expliquei que poderíamos ajudá-lo. O rapaz insistiu: “É a minha cabeça, não tá boa. Depois passa. Isso é normal comigo”, garantiu, de forma evasiva.
Me afastei um pouco, chamei o Amauri e juntos conseguimos convencer o Marinho a bater um papo com a gente. Curiosamente a cefaleia se desvaneceu em pouco tempo. Logo o rapaz ficou à vontade e demonstrou muita satisfação pelo nosso interesse em conhecer a sua história narrada em cerca de uma hora. Com um estilo próprio de ser, Marinho passa a maior parte do dia no centro de Paranavaí, onde gosta de ficar perto das entradas das lojas vendo a movimentação de pessoas e ouvindo música. Admite que tem preferência pelo pagode, gênero da época das festinhas da adolescência.
Muito conhecido pelos comerciantes e comerciários das ruas Getúlio Vargas e Manoel Ribas, o rapaz é elogiado pela quietude. Discreto, não gosta de incomodar ninguém. “Hoje só fumo cigarro e bebo cerveja. Bebo todo dia. Compro cigarro solto numa banca. A mulher gosta de mandar Derby. Pago 50 centavos em cada um. Ah, antes eu nem gostava daquele Free, achava fraco, mas agora é o meu preferido. Só que custa caro”, reclama.
A latinha de cerveja é sagrada para Marinho que tem 30 anos e me chama de tio o tempo todo, embora tenhamos a mesma idade. Comprada na loja de conveniência de um posto de combustíveis, ele informa que costumava pagar R$ 1 na Schin, mas recentemente subiram o preço para R$ 1,50. “Tinha outra que era R$ 1,75 e caiu pra R$ 1,25, então só bebo dessa. De vez em quando tomo umas pingas no [antigo] Terminal Rodoviário e fico doido, mas é mais moderado”, pontua enquanto sorri e coça a cabeça. Às 18h, quando as portas das lojas se fecham, o rapaz caminha até o antigo Jardim Ouro Branco, onde passa a noite sozinho e deitado sobre uma calçada nas imediações do Centro Esportivo do Sesc.
Entre latidos de cães da vizinhança, dorme ao relento até amanhecer, perto da ex-residência dos avós. “Lá é tranquilo. Me deixam ‘de boa’. Quando alguém estranha, faço questão de cumprimentar pra mostrar que sou do bem”, comenta Marinho que dorme na rua há nove anos. Antes de virar sem-teto, vivia com os avós. Ficou sem casa quando os dois faleceram em decorrência de ataques cardíacos. As mortes tiveram diferença de poucas horas. O rapaz recebeu a notícia quando estava preso. Foi flagrado fumando e portando maconha. “Fiquei seis dias na cadeia. Não pude ir nem ao velório. Só vieram me avisar que os dois morreram”, lamenta. De Marinho, as drogas não levaram apenas a oportunidade de se despedir dos avós, mas também a própria identidade e capacidade de sonhar.
A falsa ilusão de ser admirado pelos amigos fez com que experimentasse maconha com 15 anos. “Queria me alugar um pouco. Acabou que saí tremendo com medo de morrer. Só ficou ‘massa’ quando parei de ter as ‘piras’. Eu ‘desligava’ mesmo, nem pensava em nada”, revela. A primeira tragada aconteceu no Parque Ouro Branco, no Ribeirão Xaxim, onde se reuniu com 13 garotos, principalmente vizinhos. No local, encontraram alguns jovens fumando maconha em um bong caseiro, feito a partir de garrafa pet. “Ofereceram pra gente e o bagulho fez efeito rápido. Tinha um trilho no córrego e até hoje eu não sei como cheguei do outro lado. Devo ter caído até na água. Sei lá”, declara às gargalhadas.
Quando a larica, a fome em decorrência do uso de maconha, surgia, a garotada descia até o Laticínio Iva, onde um guarda fornecia a eles algumas caixinhas de leite. Marinho tomava até três de uma vez. Com o tempo, quis se afastar da maconha, mas não resistiu. O ápice do vício foi aos 16 anos, incentivado por “amigos” que moravam perto da casa dos seus avós. “Eles vendiam pra mim. Então quando minha mãe me dava um, dois reais, eu ia lá comprar. Tinha uns ‘caras quentes’ que vendiam 50 gramas, peso de balança, por 30 reais, o suficiente para quatro dias. Era da boa, pura mesmo. Bem diferente do baseado de um real que eu fumava pelo menos quatro por dia”, confidencia.
À época, Marinho não conseguia dormir sem antes tragar o “cigarro branco”. Ficava muito agitado e ansioso. Entre os vizinhos, pelo menos nove fumavam juntos. Quando tinha dinheiro para comprar só um baseado, o rapaz se irritava fácil. “Ficava bravo porque sempre aparecia gente pedindo pra dividir. Não dava nem tempo de ficar doido”, justifica. O fornecedor era sempre o mesmo, só que quando surgia algum imprevisto o jeito era procurar outra “boca de fumo”.
Por causa do vício, Marinho ficou 26 dias internado no Hospital Psiquiátrico Nosso Lar, em Loanda. O rapaz se queixa que teve de conviver com loucos. “Eu era o único normal lá. Aplicaram um bagulho em mim que minha língua até enrolou e não consegui falar”, lembra. O tratamento não deu certo e o rapaz retornou a Paranavaí. Em casa, o avô tentou curá-lo do vício com o preparo caseiro de “garrafadas de erva-de-são-joão”. Marinho tomava pelo menos dois litros por dia para tentar controlar a abstinência de canabinoide.
Quando estava se afastando definitivamente da maconha, foi morar na rua e conheceu o crack. A primeira pedra foi experimentada por curiosidade, nas imediações do antigo Terminal Rodoviário Urbano. Pedia dinheiro no centro de Paranavaí e corria até lá para comprar. “Entrei na pedra com 23 anos. Achei o crack muito mais gostoso do que a maconha. Teve uma vez que conheci um cara ‘massa’ que vendia pedra de cinco e de dez reais”, confessa Marinho que fumava até 12 pedras de R$ 5, ou seja, o equivalente a R$ 60 por dia.
Normalmente começava a consumir crack pela manhã e parava por volta das 22h. Só prolongava o uso nos finais de semana, quando estendia o consumo até as 4h. Sexta e sábado o vício era financiado com as doações generosas dos frequentadores de bares e lanchonetes da Avenida Paraná que raramente falavam não para Marinho. “‘Chapava’ pedindo dinheiro. Daí gastava mais de R$ 60. Fumava e ficava ‘ruinzão’. Tinha uma mulher que me deixava dormir na casa dela. Eu aparecia lá de madrugada e ficava olhando pro teto me perguntando porque não amanhecia logo pra eu sair pedindo dinheiro pra comprar mais pedra”, enfatiza.
Marinho não se esquece do dia em que estava perto de uma “biqueira”, como ele chama as “bocas de fumo”, no Jardim Ipê, e foi surpreendido pela aproximação de uma viatura da Polícia Militar. Assustado, tentou arremessar o cachimbo em um terreno baldio, mas o objeto bateu no portão e voltou. A segunda tentativa deu certo. Só que era tarde demais e foi obrigado a se explicar para a polícia.
Apesar da vida de riscos, Marinho jura que jamais foi perseguido ou ameaçado por traficantes. “Nunca enganei ninguém. Só ficava em débito com os ‘mais chegados’. Mas era coisa de dois a quatro reais. Às vezes se irritavam comigo e me davam o produto até de graça. Cheguei a ganhar pedra de R$ 5”, diz rindo. O seu ponto preferido era o entorno do velho Terminal Rodoviário Urbano, de onde se afastou há quatro anos, quando parou de usar crack. “Até hoje tem gente vendendo lá. Não me interesso porque não vejo mais graça”, explica.
Antes de se livrar do vício, por iniciativa do irmão, ficou internado em uma clínica de reabilitação por quatro meses em Curitiba. “Eu não queria nada com nada e saí de lá”, reconhece. Outra tentativa sem sucesso foi em uma chácara para dependentes químicos no Sumaré. Com a abstinência, o rapaz perdia o controle de si mesmo e agia como outra pessoa. “Fugia de lá alucinado e bravo. Andava uns 19 quilômetros até chegar no centro de Paranavaí. Hoje tô livre disso. Não quero saber dessas drogas. Prefiro continuar vivo”, pondera Marinho que ao final da entrevista conta que se chama Mariosvaldo de Freitas Mazanares Souza Moura.
“Minha infância, vou falar pra você, tio”
“Minha infância, vou falar pra você, tio. No meu aniversário de seis anos a minha mãe fez um bolo delicioso e colocou uns bonequinhos ‘desenhadinhos’ do Corinthians, porque eu era corinthiano, e do Palmeiras, né? Foi muito legal! Melhor dia! Chamei um amigo que morava no [Jardim] São Jorge e outro que vivia um pouco pra cima da minha casa. O resto era família”, conta o jovem andarilho Marinho. A primeira experiência do rapaz em um escola foi na mesma época, quando ingressou no Colégio Estadual Newton Guimarães. “Até a quarta série ainda era ‘da hora’. Depois que chegou a quinta, passei a odiar por causa das matérias. Tudo muito difícil e eu não entendia nada”, reclama.
A maior lembrança da quinta série remete ao dia em que o pai chamou ele e um dos irmãos para passear de Ford Belina. “Eu tinha uns 12, 13 anos. Corremos Paranavaí. Visitamos minha irmã e voltamos pra casa só lá pelas dez da noite. Parecia até que ele sabia o que iria acontecer depois. Quando deu duas horas da manhã, meu pai morreu de ataque cardíaco”, lamenta Marinho com olhos marejados.
Com a morte do pai, Marinho perdeu mais ainda o interesse em estudar. Quando chegou à sétima série do ensino fundamental teve de fazer supletivo à noite para tentar recuperar o tempo perdido. “Nem passava de ano mais. Fui pro [Colégio Estadual] Leonel Franca e só chegava atrasado, lá pelas 8h20, 8h40, até na hora do recreio. Daí falaram que seria melhor eu estudar perto de casa. Então me deram a transferência e mudei pro [Colégio Estadual] Marins [Alves de Camargo]”, relata.
Marinho reprovou novamente e só conseguiu a aprovação no ano seguinte. “Cada negócio mais difícil, bicho!”, reclama. Quando não estava na escola, corria para uma pracinha perto de casa, onde se reunia com os amigos para jogar bola num ‘areião’. Sonhavam em fazer traves de madeira. Sem experiência com marcenaria, apelavam para chinelos e lajotas.
Marinho faz questão de destacar que no mesmo período arrumou muitas confusões por causa de pipa. O agravante era o uso indiscriminado de cerol. “Na adolescência, quando chegava dezembro eu acordava cedo pra ir ver se tinha passado ou reprovado na escola. Olhava, ficava triste e falava: “É doido! Nunca que fico sem tirar nota vermelha!”
“De lembrança, eu tô devagar, tio”
“De lembrança, eu tô devagar, tio. Lembro mais das mortes. Foi triste porque acordei e vi meu pai caído e morto”, narra. Mais tarde, perdeu o contato com a mãe, com quem morou pouco tempo após a perda do pai. Também residiu no Hotel Floresta, perto da rodoviária velha, com uma das irmãs. Apesar de hoje não ter muito contato com a família, Marinho tem boas lembranças. Se recorda de quando tinha seis anos e o irmão o levou para participar da Escola de Futsal São Lucas. “Foi doido, hein? Fiz gol no primeiro dia. Eu era ala esquerda, canhoto. Fiquei até os 13 anos, quando quis jogar campo”, explica e acrescenta que gostava de perturbar o técnico Gildo Tomé para deixá-lo jogar como titular quando viajavam para disputar campeonatos.
Segundo Marinho, seus dribles eram dos mais “bobos”. Gostava de “dar chapéu”. “Só que ainda preferia o campo pra bater de ‘bicicleta’”, comenta enquanto gesticula. Na adolescência, ingressou no Paranavaí Atlético Clube (PAC) e jogou várias vezes no Estádio Municipal Waldemiro Wagner. Começou a se destacar na posição de meia-esquerda. Logo o bom desempenho garantiu escalação para os Jogos da Juventude. Em uma das edições, ajudou o time a chegar à semifinal. Com 19 anos, surgiu uma grande oportunidade. “Fui convidado a participar de um ‘peneirão’ para ir pro Santos, tio. Por azar, acabei eliminado”, lamenta.
Marinho lembra com satisfação da época em que se apresentou no palco do Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa. “Eu era ‘arteiro’ no colégio, então eles me chamaram pra fazer teatro. Topei e fui lá assistir alguns ensaios. Foram loucas as peças. Gostei mesmo!”, garante Marinho que participava dos ensaios no Colégio Marins. Os encontros geralmente ocorriam à noite ou quando os alunos tinham aulas vagas. “Fizemos uma peça dirigida pela Lígia Oliveira que chamava ‘Que país é esse?’ Foi ‘massa!’”, enfatiza. De repente, Marinho não quis mais saber de teatro e abandonou as aulas.
“Agora não penso em trabalhar. Quem sabe, depois”
“Agora não penso em trabalhar. Quem sabe, depois. Já trabalhei como servente de pedreiro quando morava com meus avós. Só que parei. Tentei ser ajudante de pintor, mas o homem falou que eu não ia pra frente não. Cheguei a ir pra roça também. Daí odiei minha vida!”, diz o andarilho Mariosvaldo de Freitas Mazanares Souza Moura, o Marinho.
Quando atuava como servente, o rapaz gostava de transportar areia e lajota. Segundo ele, bater massa também era “da hora”. O que mais o animava era o fato de que podia pegar dinheiro todo dia. Convencido pelo irmão, Marinho tentou morar em Curitiba algumas vezes. A primeira tentativa foi aos 16 anos. “Quando eu chegava lá, ele sempre falava que eu precisava arrumar emprego. Eu respondia: ‘Mas pra que emprego, rapaz? Não quero trabalhar!’”, revela.
Um dia o irmão o convidou para ir a um restaurante. Chegando ao local, convenceu a proprietária a contratar Marinho como ajudante. Após 15 dias de trabalho, o rapaz pegou um vale e abandonou o serviço. Voltou para a casa do irmão, preparou a mala e foi direto para a rodoviária sem avisar ninguém. “Antes do ônibus partir, meu irmão entrou pra falar comigo. Expliquei que não iria ficar lá perdendo tempo. Queria voltar pra Paranavaí. Então ele só se despediu”, relata.
Quando encontram Marinho casualmente, os amigos dos tempos de infância e adolescência ainda tentam convencê-lo a sair da rua e procurar um emprego para mudar de vida. “Ah, tio! Já trabalhei, mas não entendo de nada. O negócio era estudar, mas perdi minha chance. Então sobrou só isso aqui pra mim”, declara. Nas ruas, Marinho está sempre correndo riscos, obrigado a lidar com os percalços de um estilo de vida subumano.
Já foi perseguido várias vezes, inclusive espancado. Quem mora nas ruas de Paranavaí precisa ter muito cuidado. Não há garantias de um novo amanhecer. “Há pouco tempo um cara que nem conheço gritou que bati na mãe dele. Eu disse que ele tava doido e corri pra dentro de um mercado. Chegando lá, falei: ‘Liga pra polícia pra nós aí, rapaz! Não sei qual é a daquele cara ali não, doido!”
Que vida hein? Tão jovem e já sem esperanças. Lamentável a circulação fácil e livre das drogas nas ruas. Tio, parabéns pelo texto. Sempre muito bom.
Abdallah
9 May 15 at 11:51 pm
Pois é, Bida. O assunto requer mais do que reflexão. Muito obrigado! Abraço!
David Arioch
10 May 15 at 1:32 am
Conheço desde pequeno,sou irmã dele,sempre amoroso,sempre amado,filho preferido,problema foi,perdeu tudo no mesmo tempo,perdeu pai ,e a mãe não soube lidar com a situação da perca,se entregou ao álcool,eu e meus irmão internamos no nosso lar em Loanda,assim que saiu,levamos para Curitiba,ele até tentou se reerguer,arranjou um emprego,mas assim que recebeu um vale preferiu voltar para Paranavaí,voltei a ir atras dele,paguei uma chácara de reabilitação,mas fugiu ….aqui o clima é muito frio,então já que é pra ficar nas ruas,que seja aí em Paranavaí,ele quis assim,meu coração fica apertado de saber que esta assim,mas não temos mais recursos ,to morando aqui em Curitiba ha sete meses,convidei para vir morar comigo,assim que passei para pega-lo tinha fugido ,não foi por falta de família ou cuidados,só quem tem algum familiar assim sabe como é,fiquei contente com a entrevista e saber que ele se recorda da melhor fase de sua vida,sua infância,não perco as esperanças nunca ,mas sempre com joelhos no chão orando orando por dias melhores….
vera lucia moura
10 May 15 at 1:57 am
Vera, obrigado pela contribuição.
David Arioch
10 May 15 at 3:13 am
Parabens pela materia.
Sempre vejo esse menino sempre alegre e nunca mexe com ninguem.
Que Deus o abençoe….
Rosi
12 May 15 at 4:24 pm
Obrigado, Rosi!
David Arioch
12 May 15 at 6:33 pm
Isso mesmo querida…tenha fé…tudo de bom e boa sorte…abraço
MAURÍCIO ESTRADA(FLORIANÓPOLIS/SC)
30 Nov 15 at 6:11 pm
Dói ver um amigo de infancia ter tomado tao difícil e doloroso caminho. Nao da para imaginar ?? Imigrada em Portugal a 15 anos, ja nao tinha noticias a varios anos sobre Mario mas nunca imaginei este desfecho, nunca!!! ?
Erika
10 May 15 at 3:04 am
Erika, agradeço o comentário.
David Arioch
10 May 15 at 3:16 am
Parabéns David, ótima matéria!!!
João Paulo Travain
10 May 15 at 3:58 am
Muito obrigado, JP! Abraço!
David Arioch
10 May 15 at 1:17 pm
Crescemos juntos, pensa em um muleque bom de bola e ainda fazia o maior sucesso com as meninas, lamentável ver ele nessas condições….
tiago
10 May 15 at 11:17 am
Obrigado pela lembrança e consideração, Tiago.
David Arioch
10 May 15 at 1:17 pm
Parabéns mais uma vez Arioch…acompanho seu trabalho a muito tempo…vale muito a pena ler teus trabalhos…Valeu…Abraços Adelino Fernandes
Adelino Fernandes
10 May 15 at 2:33 pm
Que bom saber disso, Adelino. Muito obrigado! Abraço!
David Arioch
10 May 15 at 3:34 pm
Parabéns pela reportagem, que pena ele optar por viver assim, se Deus quiser ele vai sair desta vida.
Cleber
10 May 15 at 2:44 pm
Cleber, muito obrigado. Torcemos por isso.
David Arioch
10 May 15 at 3:35 pm
Muito boa a reportagem. Parabéns!
Jean Ferreira Fachin
10 May 15 at 6:31 pm
Muito obrigado, Jean!
David Arioch
10 May 15 at 7:04 pm
Estudamos juntos no Newton Guimarães e jogamos bola juntos na São Lucas muito triste ver um amigo assim… Força Marinho vc vai sair dessa… Mesmo longe da minha cidade a mais de 10 anos bela matéria do jornalista.
Neder Gustavo
10 May 15 at 7:08 pm
Obrigado, Gustavo!
David Arioch
10 May 15 at 7:24 pm
Estudei no Colégio Marins e me lembro do Mario, fico muito triste em ver ele nas ruas da cidade, mas tenho a certeza que dias melhores vira para ele em nome de Jesus………
Jaqueline
10 May 15 at 7:12 pm
Obrigado, Jaqueline!
David Arioch
10 May 15 at 7:25 pm
não o conheço, mas pelo que li, é um bom rapaz, quem sabe um dia ele mude de ideia, e se ajeite na vida, oportunidades aparecem pra todos…muito amor e sorte pra ele
Regiane
10 May 15 at 9:14 pm
Isso aí, Regiane.
David Arioch
11 May 15 at 2:23 am
Como sempre, muito bom.
Parabéns David
Aueser
11 May 15 at 12:41 am
Muito obrigado, Aueser!
David Arioch
11 May 15 at 2:24 am
Mesmo não conhecendo, dói saber que alguém se perdeu de si próprio nas estradas da vida. Já estive prestes a fazer o mesmo. Com o divórcio dos meus pais, num só dia vi tudo o que conhecia desabar. Por várias vezes tentei pular nesse abismo. Tentei o suicídio. Saí sem rumo pelas estradas, no entanto sempre fui resgatado por um fio de esperança. Espero que um fio de esperança resgate esse homem. David, este seu trabalho, com o apoio do Amauri Martinelli, ficou inestimável!
Antonio Neto
11 May 15 at 1:05 am
Antonio, sem dúvida. Não imaginava isso sobre a sua vida. Ainda bem que você conseguiu se reerguer. Esperamos que o Marinho faça o mesmo. Obrigado pelo depoimento e pela força de sempre.
David Arioch
11 May 15 at 2:27 am
Cada pessoa tem uma história, as vezes as julgamos pelo simples fato de desconhecermos sua história. Parabéns pelo seu trabalho sempre com conteúdos interessantes.
Edson
11 May 15 at 12:53 pm
Valeu, Edson!
David Arioch
11 May 15 at 2:33 pm
Seria uma bela história se não fosse tão triste, parabéns “tio” pela iniciativa e pela matéria. Precisamos de mais jornalistas assim dispostos a mostrar a realidade tão próxima que muitos não querem ver.
Elizeu Junior Quenis
11 May 15 at 2:19 pm
Valeu, Elizeu!
David Arioch
11 May 15 at 2:33 pm
Ótima reportagem David, só de lembrar que disputamos Paranaense pela são lucas juntos. jogava muito .. canhotinha de ouro.
Jean belfort
11 May 15 at 7:10 pm
Valeu, Jean!
David Arioch
11 May 15 at 7:52 pm
uma pessoa super 10 vive lá na loja conversando comigo sempre quando passa pergunta eai vini que horas vai tocar o pagodão
Vinicius Nelles
12 May 15 at 12:54 am
Valeu, Vinicius!
David Arioch
12 May 15 at 2:37 pm
Sou d sp capital nunca pensei em conhecer um parente por uma reportagem contando a realidade d mtos…mas mto triste saber q sangue do meu sangue esta em uma situação assim…Primo a família vai dar um jeito…vamos fazer o possível e o impossível para te tirar dessa…Fé em Deus q td vai fica bem…
lucas
12 May 15 at 6:34 pm
Há um ditado que diz: QUEM NÃO TE CONHECE, QUE TE COMPRE!
Eu conheço um pouco mais de MARINHO, e sei que ele não é tão louco assim. Ele deve se lembrar – pois nota-se que não é muito esquecido das coisas – de como tratava seus avós, Afonso e Terezinha, meus tios. Eles ficavam trancados dentro de casa para não serem agredidos por esse rapaz. Eles davam comida a ele, por uma pequenina janela aberta na parede, pois temiam serem atacados. Ele bateu muito neles, e mesmo assim eles o trataram como filho durante muitos e muitos anos, pois que foi por eles criado. Tem outro lado da história da vida desse jovem. Ele não é tão louco assim, não. Ele sabe muito bem o que faz. Meu tio tinha uma casa nos fundos da sua, que ele alugava para ganhar um pouco mais. Como não podiam com o rapaz em casa, dispensaram o inquilino e deixaram para o MARINHO morar lá. Sabem o que o MARINHO fez? Quebrou a casa toda, destruiu o banheiro, porta, vidros de janelas. Esse rapaz, que conta muito da sua vida, deve se lembrar de quantas vezes foi preso, por agressões aos avós e a outros.
O avô dele, meu tio, era muito conhecido como o AFONSINHO DA RÁDIO CULTURA, pois que lá laborou por muitos anos.
QUEM NÃO TE CONHECE, QUE TE COMPRE!
Afonso dos Santos
12 May 15 at 2:40 pm
Meu Deus….meu primo nesta situação…difícil demais para mim que trabalho defendendo os direitos de crianças e adolescentes ver um estranho passando por isso…já é difícil…ver meu primo então…Deus como é doloroso….
David Arioch…seria possível nos falarmos fora da net?
Gostaria de tentar ajudar meu primo de alguma forma….como pode ser este contato?
Agradeço desde já.
Sonia
12 May 15 at 4:19 pm
A última vez que eu vi o Marinho foi no velório de meu tio pai dele e ele era apenas um menino….gostaria de ir vê-lo…tentar ajudá-lo…trabalho com isso talvez consigamos ajudá-lo…
Sonia
12 May 15 at 5:01 pm
Claro, Sonia. Você pode me procurar no Facebook. De nada. Pode contar comigo.
David Arioch
12 May 15 at 6:34 pm
David .. otima entrevista
O marinho sempre foi um cara alegre, estudamos juntos na infância e posso dizer que ele sempre foi essa pessoa sorridente, vivia brincando com todos, e como já comentaram ai, ele era o rei das gurias na escola.
mas infelizmente se perdeu e acabou por tomar decisões equivocadas.
Mas com certeza o Marinho ainda ira dar a volta por cima
Rodrigo
12 May 15 at 5:27 pm
Valeu, Rodrigo!
David Arioch
12 May 15 at 6:33 pm
Muito interessante conhecer o outro lado de quem vive na rua, tenho um tio que por sinal é “famoso” em paranavaí e sabemos a luta que é conseguir melhorar a vida deles, quando se entrega no mundo das drogas e do alcool. Ótima Matéria
Paulo R.
15 May 15 at 4:40 pm
Muito obrigado, Paulo!
David Arioch
15 May 15 at 5:36 pm
Me desculpe a réplica mas não veja como fama… Ele dorme na chuva no relento vive de caridades… Ele e querido sim tanto pelo pessoal q trabalha no comércio quanto por que anda no centro… A 1vez que vi ele foi dançando na frente da antiga Daron todo feliz nem parecia que carrega tanta dor e tristeza por dentro… E um rapaz de 30 anos que está desiludido com a humanidade não acredita até o momento q ele possa fazer a diferenca… Parabéns ao responsável pelamatéria tanto pelo conteúdo quanto pela iniciativa… VC tem o meu respeito…….
Jane Heire
19 Dec 15 at 11:48 pm
Boa noite, Jane. Muito obrigado!
David Arioch
19 Dec 15 at 11:54 pm
Que História Hem Marinho!
Menino Sofrido, mas com um coração
Puro!
Elaine
15 May 15 at 6:25 pm
Valeu, Elaine!
David Arioch
15 May 15 at 6:36 pm
Joguei com Marinho na infância, jogava muitoo.. que pena ver nesta situação, espero que consiga dar a volta por cima.
A. Ricardo
16 May 15 at 11:55 pm
Valeu, Ricardo!
David Arioch
17 May 15 at 12:54 am
Parabensss pela sua reportagem, tmbm trabalho no comércio e vejo o marinho todos dias, as vezes vai na nossa loja, é muito alegre apesar da situação que vive.
Denise Pereira
17 May 15 at 12:49 am
Obrigado, Denise!
David Arioch
17 May 15 at 12:55 am
E o marinho e um cara nota 10 era um molek que tinha de tudo pra se da bem no futebol mais a vida deu outro rumo pra ele , e lembraram ali ele so pegava as menina mais linda e isso e vdd era garanhao Que Deus te proteja otima reportagem
Diego
19 Dec 15 at 8:00 pm
Valeu, Diego!
David Arioch
19 Dec 15 at 9:52 pm
Gostaria de ressaltar para os que não sabem, que o marinho ainda tem familia, sou quase primo, o irmão dele que mora em Curitiba é casado com minha prima, sempre quando eles vem pra ca, buscamos o marinho e levamos ele para sair com nosco, ele tinha um celular que foi roubado e por ele se comunicava com o irmão diariamente, já tentamos de fato recupera lo, mas ele não aceita, sempre que encontro ele troco a maior ideia, tiramos fotos juntos e mando pra o irmão dele, ele é consciente e sabe a vida que leva, e a prefere, não quer mudança e tb nao a procura, os fatos relatados da agressão aconteceram mas nao daquela forma, ele se alterava sim, mas de vido ao fato de uso de intorpecentes como ele mesmo relata a pedra.
Amamos o marinho e temos o maio carinho por ele , nos revoltamos quando ele foi agredido, nao só nos mas a maioria da população de Paranavaí, mas nada podia ser feito, por isso peco que comentários maldosos sejam pensados antes de escritos.
Obrigado a todos que se interessam pela historia dele e parabéns David e Amauri pela materia !
José Luis Moura
20 Dec 15 at 2:52 pm
Bom saber disso! Muito obrigado, José!
David Arioch
20 Dec 15 at 3:23 pm
Excelente matéria, que pena essa situação, mas ele próprio tem qhe se ajudar, entendo a Família,… Só Deus…
Sandra
11 Nov 16 at 1:21 am
Muito obrigado, Sandra!
David Arioch
11 Nov 16 at 10:16 am