Usando fezes de grilo para envelhecer uma escritura
Nas décadas de 1930, 1940 e 1950, como a garantia de autenticidade de uma escritura levava em conta o envelhecimento do papel, uma tática muito comum de quem vinha para o Noroeste do Paraná invadir terras consistia em passar fezes de grilo sobre o documento forjado. Assim o papel rapidamente amarelecia e logo era considerado como verdadeiro, já que não havia recursos nem tempo para se avaliar com mais esmero a sua veracidade. Alguns velhacos também depositavam o documento dentro de uma gaveta ou caixa com grilos – o que não apenas amarelecia o papel como ajudava a dar um aspecto de deterioração natural. A prática justifica a origem dos termos “grileiro” e “grilagem de terras”.
Contribuição
Este é um blog independente, caso queira contribuir com o meu trabalho, você pode fazer uma doação clicando no botão doar: