Direção e fome
Parece que a fome é capaz de deixar as pessoas um pouco mais agressivas. Por volta das 11h50, trafegando pela Avenida Parigot de Souza, vi logo mais a frente um senhor com a porta do carro aberta, então reduzi a velocidade até dar tempo dele fechá-la. Um motorista abespinhado passou do meu lado em alta velocidade, quase rasurando a lataria do meu carro. Sentindo-se o dono da razão, seguiu buzinando, como se eu tivesse feito algo de errado. Não é um relato incomum. É rotina numa cidade fleumática de motoristas famintos.