O Papai Noel e o muçulmano
Na entrada do mercado, uma criança veio em minha direção e me cutucou. Sem entender, perguntei se ela queria alguma coisa. “Por que você pintou a barba de preto, Papai Noel? Por quê? Por quê?” E o tom de voz da criança crescendo e ficando cada vez mais estridente, revelando irritação.
Constrangido, e notando algumas pessoas me observando, senti um alívio quando a mãe da criança se aproximou a passos céleres. A mulher se desculpou, pegou a filha pela mão e partiu. Mais adiante, ainda ouvi um princípio de conversa entre as duas: “Ele não é papai noel, filhinha. Ele é muçulmano, e muçulmanos não gostam de Papai Noel!”