David Arioch – Jornalismo Cultural

Jornalismo Cultural

A morte da porca selvagem e a moralidade

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Foto: ARFF

Uma amiga compartilhou no Facebook uma imagem de duas garotas felizes depois de terem matado uma porca selvagem. Uma delas segurava o filhote da porca também morto. Um sujeito comentou na publicação dela que não viu nada de errado nisso, e que essa minha amiga estava somente tentando impor a dieta dela aos outros. E que isso é uma questão de opção.

Desculpe-me, mas não existe opção quando você mata um ser vivo que não deu o seu aval para morrer. E pior ainda, quando motivado pelo mórbido prazer. Schopenhauer já dizia no século 19, primordialmente em seu livro “O Mundo Como Vontade e Representação”, publicado em 1818, e não por acaso considerado uma das obras mais influentes da filosofia do século 19, que a moralidade conveniente ao homem não é moralidade. A moralidade genuína depende de você não observar somente a si mesmo e as conveniências que envolvem apenas os seus.

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