Cortes de carne nada mais são do que fragmentos de cadáveres
Pessoas sempre se incomodam quando alguém se refere à carne como cadáver. Apesar do impacto da palavra, não há nada de errado em se referir à carne dessa forma. Cortes de carne nada mais são do que fragmentos de cadáveres, como o escritor J.M. Coetzee, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, destaca em livros como “Desonra”, “Elizabeth Costello” e “A Vida dos Animais”.
É apenas uma questão de constatação da realidade. Quem chama carne de cadáver pensa na origem da carne, ou seja, no animal que morreu para que ela fosse comercializada nos açougues. Quem se incomoda com essa palavra, normalmente se nega a crer que o que está comendo custou a vida de um animal. Afinal, não existe carne sem morte.