Quando temos filhos…
Quando temos filhos, gostamos de contar-lhes histórias de amor e respeito aos animais; de amizade entre todas as espécies; de narrar historietas sobre a harmonia entre os seres vivos, o respeito a todas as formas de vida.
Porém, nossa própria realidade e nossos hábitos, mais cedo ou mais tarde deixam claro que tudo que foi dito ou lido era apenas ficção, um frágil e ilusório pseudo-alimento para a mente. Provamos com atitudes que não acreditamos naquilo.
E logo as crianças crescem e esquecem o que os pais disseram, e os pais esquecem o que disseram aos filhos. As histórias desaparecem, ou não. Talvez sejam lembradas como artifício jocoso, risível, alegórico ou mesmo insignificante e utópico.
E a vida segue diante de uma mesa em que celebramos os nossos, porque nós somos importantes, e os outros existem para nos servir; para figurar como coadjuvantes de suas próprias vidas.
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