A violência na indústria de peles de animais
Não há como negar que a indústria de peles de animais é violenta, isto porque muitos animais que são reduzidos a artigos de vestuário levam uma vida de privação, sofrimento e morte. Algumas espécies são mortas no ato da captura. Outras são mantidas em cativeiro, e até mesmo sem comida e água até o momento em que são mortas. Dificilmente algum animal tem sua pele extraída de forma não violenta. Além disso, se a sua pele é importante para você, por que a de um animal não seria para ele?
No Brasil, há leis que proíbem atos de crueldade contra os animais, porém na prática como elas funcionariam se não há fiscais para realizar esse trabalho? Também é preciso entender que a maior parte dos animais são mortos nesse processo, independente se o tipo de morte é classificada como cruel ou não. Se você acha que lã ou seda são matérias-primas que não envolvem sofrimento, sugiro que se aprofunde nessa questão. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, ovelhas, carneiros e cordeiros geralmente têm suas caudas cortadas e as orelhas perfuradas sem anestesia.
De acordo com o Projeto Esperança Animal (PEA), os machos explorados pela indústria de peles são castrados com duas a oito semanas de vida. Também são obrigados a usar anéis que impedem que o sangue chegue aos testículos, o que é naturalmente muito doloroso. E como os trabalhadores da indústria de extração de pele são mal remunerados e ganham por volume, muitas vezes eles fazem esse trabalho com tanta pressa que acabam por ferir gravemente os animais. Há inclusive casos de desfiguração facial em decorrência da violência nesse processo. O que podemos fazer para evitar isso? Não comprar produtos baseados em peles de animais, porque assim desestimulamos esse mercado.
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