Uma boa forma de ajudar a impedir o avanço do desmatamento na Amazônia é deixando de consumir carne e laticínios
Uma boa forma de ajudar a impedir o avanço do desmatamento na Amazônia é deixando de consumir carne e laticínios. Afinal, a pecuária ocupa 2/3 de uma área de 750 mil quilômetros quadrados de desmatamento.
Esse desflorestamento é uma consequência natural da demanda por carne e laticínios, o que exige inclusive quantidade absurdas de produção de alimentos, principalmente soja, para nutrir esses animais. Parece pouco? Estou falando de uma área equivalente ao tamanho da Espanha. Saiba que 38% da carne consumida no Brasil é proveniente de áreas de desmatamento da Amazônia.
Então em vez de fazer apelos na internet em defesa da Amazônia, que tal começar reduzindo o consumo de carne e laticínios até, quem sabe, abandonar completamente esses hábitos que não são essenciais à manutenção da vida? Não seria um belo gesto em defesa da Amazônia?
Quando falamos de desmatamento, ficar no discurso é totalmente improdutivo se nossas ações provam que na realidade estamos preocupados apenas com nós mesmos, com o nosso paladar. Seria o mesmo que dizer algo como: “As próximas gerações e os animais nativos que se virem. Vou simplesmente aproveitar o máximo que posso, do jeito que eu quiser. É isso aí!”
Temos que assumir nossas responsabilidades. Ninguém desmata uma área por nada. Se isso acontece é porque há muita gente comprando o que é produzido nessas áreas de desflorestamento. Ou seja, sejamos conscientes. Devemos parar com essa mania de atribuição de responsabilidades que parecem não ter nada a ver conosco, quando somos responsáveis diretos por muito do que acontece com o meio ambiente e com os animais.
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