David Arioch – Jornalismo Cultural

Jornalismo Cultural

Revolução industrial, Chicago e a matança de animais

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(Fotos: Reprodução)

Tenho estudado há algum tempo sobre a criação e a execução de animais criados para consumo durante a Primeira Revolução Industrial e após a Segunda Revolução Industrial. Isso me permite ter um entendimento melhor sobre como a violência contra os animais se intensificou no final do século 19 e início do século 20 com a ampliação da criação de espécies domesticadas em regime intensivo.

É interessante notar como Chicago teve um papel determinante nessa transformação mundial, tornando-se conhecida como o “berço da matança de porcos em regime industrial”. Foi nesse período que os suínos criados para consumo começaram a ser vistos enfaticamente, e de forma mais visceral, não mais como seres vivos, mas como pedaços ambulantes de bacon. O crescimento vertiginoso da industrialização, da maneira babélica como aconteceu, favoreceu muito a coisificação e a objetificação animal. Claro, não que não existisse antes – mas cresceu a níveis alarmantes.





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