David Arioch – Jornalismo Cultural

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Acho que me falta aptidão para ser agressivo e ofensivo

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Depois que publiquei alguns textos sobre política nas últimas semanas algumas pessoas, que não conheço realmente, vieram “conversar” comigo por mensagem privada em mídias sociais em um tom bem estranho, inclusive questionando a credibilidade do meu trabalho como um todo.

Entendo que alguns vieram por curiosidade ou surpresa e, se há respeito, não vejo problema. Mas não pude deixar de notar algumas atitudes agressivas e ofensivas. Não sei se alguém esperava que eu me irritasse ou entrasse em algum tipo de jogo, talvez com a intenção de me expor de alguma forma. Não sei se há verdade nisso também. Honestamente, não imagino claramente qual é a finalidade. Me falta aptidão e interesse para pensar com acuidade a respeito.

Se alguém me ofende ou me trata de forma agressiva, provavelmente espera de mim o mesmo, e isso parece-me tão cansativo sob a perspectiva da obliteração de energia. Mais uma vez, reconheço que me falta aptidão ou interesse para reagir a esse tipo de situação. Pode ser que eu fique em silêncio, o que é bem comum, ou diga algo imprevisível fora do rol de expectativas, ainda vazio em agressividade ou ofensa. Talvez eu sorria ou ache engraçado, inesperado. Depende.

Sempre me parece um exercício cansativo ser agressivo ou ofensivo. Agir de outra forma, creio que não seria eu, e não sendo eu, seria alguém não deixando a máscara cair, creio, mas vestindo a de outrem que me habita, que exista dentro de mim, fora de mim, descartável ou perene dependendo de como o alimento. Ainda assim, consideraria uma face tola e ruidosa do meu descaminho. Não sei em que proporção isso pode ser afugentador. Mas é verdade, acho que me falta aptidão para ser agressivo e ofensivo.

Written by David Arioch

October 3rd, 2018 at 1:32 am

Não reconheço necessidade de ser agressivo ou ofensivo

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Francamente não reconheço necessidade de ser agressivo ou ofensivo com qualquer pessoa que tenha uma opinião ou posicionamento diferente do meu. Mesmo quando me provocam ou me desrespeitam, não vejo sentido em retribuir da mesma forma. Não sou um cara iluminado por causa disso. Encaro apenas como uma questão simplista de ponderação. O que eu ganharia devolvendo o que me oferecem de negativo? Nada. Nem eu nem o outro. Não existe vitória nesse tipo de situação, mesmo quando alguém comemora.

Às vezes, vejo pessoas se exaltando por pouco, mesmo quando tentam transmitir uma mensagem positiva. Quem sabe, nem se deem conta de que a mensagem pode ser aparentemente boa, mas se o veículo estiver comprometido, talvez ela não chegue de forma satisfatória ao seu destino – ou nem chegue. Sou da opinião de que se temos uma boa oportunidade, é importante nos abrirmos para uma discussão, não nos fecharmos. Não acredito que exista tal coisa como “o outro não estar à altura” para uma conversa. De alguma forma, todo mundo tem algo a dizer se o respeito prevalecer.

Admito que encaro com estranheza esse costume de tentar reduzir a importância “do outro” simplesmente porque não concordamos em uma discussão. O mundo não é uniforme, homogêneo, unímodo. Afinal, reflete a própria diversidade de seus habitantes. Acho triste o fato de que, muitas vezes, nesse exercício de não ouvir “o outro”, é como se estivéssemos diante de um espelho – em que queremos enxergar apenas nós mesmos.

Isso me traz lembranças da minha infância, quando brincávamos em uma gangorra no quintal de casa – e o nome dela era Discussão, porque um tinha o direito de falar enquanto estava no alto – e o outro de silenciar. E era justamente o silencioso que elevava o interlocutor da vez, para entender que discutir não significa diminuir.

 

 





Written by David Arioch

July 3rd, 2018 at 11:26 pm

Quando alguém parecer agressivo com você na internet…

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Arte: Liza23q

Quando alguém parecer agressivo com você na internet, talvez um exercício interessante seja fazer uma ou duas perguntas neutras e analisar as respostas. Se o discurso ainda parecer agressivo, provavelmente a pessoa está exaltada. “Por que eu faria isso?” Bom, porque muitas vezes as pessoas podem transmitir uma mensagem de forma equivocada, ou seja, transparecendo algo que não é o objetivo do emissor.





Written by David Arioch

October 17th, 2017 at 11:40 am

Posted in Reflexões

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Quando alguém parecer agressivo com você na internet

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Trainspotting, de Joanne Casey

Quando alguém parecer agressivo com você na internet, talvez um exercício interessante seja fazer uma ou duas perguntas neutras e analisar as respostas. Se o discurso ainda parecer agressivo, provavelmente a pessoa está exaltada. “Por que eu faria isso?” Bom, porque muitas vezes as pessoas podem transmitir uma mensagem de forma equivocada, ou seja, transparecendo algo que não é o objetivo do emissor.





Written by David Arioch

October 14th, 2017 at 3:36 am

Sobre ser visto como um inimigo por ser contra a exploração animal

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Você, de repente, é visto como um inimigo, e simplesmente porque não concorda com a morte desnecessária dos animais

Sou um cara pacífico, quem me conhece sabe disso. Tenho uma aparência que muitas vezes é interpretada pelas pessoas de forma totalmente equivocada, claro, porque até hoje as pessoas insistem em relacionar músculos e força com violência. Porém, a minha vida toda jamais bati em alguém. Sou avesso à violência, sempre fui.

Então pra mim é uma coisa surreal quando o fato de alguém defender os direitos dos animais à vida desperta algum tipo de cólera em outras pessoas. Há quem fique violento quando alguém manifesta abertamente a sua reprovação em relação à morte de seres vivos sencientes. É como se isso fosse algo execrável.

Você, de repente, é visto como um inimigo, e simplesmente porque não concorda com a morte desnecessária dos animais, e luta para que mais pessoas tenham essa consciência. Vivemos em um mundo estranho, onde a violência é tão naturalizada e romantizada que até intenções que visam reduzir a violência contra criaturas que não podem se defender são vistas com deboche, ódio e desprezo.

Quando me deparo com pessoas achando graça ou fazendo troça de certos discursos no contexto do veganismo, por exemplo, aqueles que criticam o consumo de peixes, “frutos do mar”, laticínios e ovos, logo penso que esses sujeitos estão tão imersos nesse universo de legitimação da exploração e da violência que qualquer sugestão de caminho em direção a uma relação mais pacífica e harmoniosa entre animais humanos e não humanos é encarada como ridícula.

Há momentos e situações em que sinto tristeza e frustração como qualquer ser humano. Mas uma coisa que não faço é usar isso como pretexto para agredir as pessoas. Essas emoções e sentimentos eu levo para a musculação. Afinal, halteres e barras não são seres vivos, e não vão se incomodar em me ajudar a direcionar essa negatividade para algo mais útil.

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Written by David Arioch

August 29th, 2017 at 1:39 am

Considerações sobre a violência

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A violência é uma forma de descontrole

Agressividade, violência, são formas de descontrole. Se você não tiver controle sobre isso, isso terá controle sobre você. E quando você achar que está dominando alguma coisa ao fazer uso da agressividade ou da violência, estará apenas sendo subjugado pelo que te priva da sua própria humanidade, sem que você perceba. As consequências disso podem ser o seu próprio definhamento.

Uma briga escusada que poderia ser evitada, mas que chega às vias da violência física, é sempre uma derrota, tanto para quem vence quanto para quem perde. Para quem perde, porque a violência física dificilmente é esquecida ou deixa de ser materializada em trauma ou grande frustração. Para quem vence, porque suplantado pelo impulso também provou que não teve controle sobre as próprias emoções, assim cultivando uma inimizade que pode perdurar por toda a vida.

Orgulho de bater em alguém. Por que eu teria orgulho de bater em alguém? O que muda o ser humano para melhor é tocar a sua consciência, não o seu corpo. Se bato em alguém, significa que não tenho mais nada a oferecer além dos meus punhos. Ademais, é estranho reconhecer que há quem revele desprezo e raiva por quem defende a não violência.

Sobre violência, faço questão de compartilhar uma história real que vivi aos 19 anos (Faz parte de uma crônica intitulada “Briga de Rua”). Acredito que não existe melhor forma de desarmar alguém do que subverter expectativas.

“Com 19 anos, fui colocado à prova num início de noite na Avenida Paraná, em frente à antiga Imobiliária Gaúcha, onde alguns amigos marcaram um encontro. Na realidade, era uma armadilha de jovens ébrios. Chegando lá, um deles inventou histórias a meu respeito. Me provocou em vão, pois não reagi. Em silêncio, observei as atitudes dos três que me instigavam a brigar. Sem mover os pés da calçada, me mantive calmo num ambiente hostil. Ainda assim, um deles se aproximou de mim e acertou um soco na minha boca.

O sangue escorreu pelos meus lábios espessos. Experimentei a queimadura do corte no canto superior direito. Na mesma posição, passei o polegar direito pelos lábios, vi o sangue denso, levantei meu dedo banhado em carmesim e perguntei: “Cara, por que você fez isso? É uma pena…” Meu amigo Edson quis bater no agressor, só que eu o impedi porque nada naquele momento me causava medo. “A Morte tinha desaparecido de sua frente e em seu lugar via a luz”, refleti, lembrando-me de Ivan Ilitch, de Tolstói.

Contrariando todas as expectativas, me calei, lavei minha boca em uma torneira instalada no mesmo local e fui em direção à Praça dos Pioneiros, retornando com a roupa avermelhada em algumas partes. Não senti raiva, apenas um misto de pesar e náuseas. Em casa, o sangue foi lavado com lágrimas pachorrentas que já não se repetiam mais. Observava no espelho a abertura no lábio com olhos grandes, então amiudados, e o palato esbraseado pela nebulosa bonomia. Tudo que era palpável no fundo era impalpável. Ao longo de 10 anos, assisti cada um dos envolvidos no episódio aparecer no portão de casa pedindo desculpas.”

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Written by David Arioch

June 18th, 2017 at 8:40 pm

Sobre “justiça com as próprias mãos”

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Tatuagem feita como forma de “punição” (Foto: Reprodução)

Sobre o garoto de 17 anos que, após uma tentativa de furto de uma bicicleta, teve a testa tatuada com as palavras “Eu sou ladrão e vacilão”. Sim, sou contra o que fizeram com ele. Acredito que o mundo está se tornando um semeadouro de impaciência, e todos os dias as pessoas perdem um pouco mais de sensibilidade e plasticidade. A cada ano que passa a vida vale um pouco menos. Muitos se consideram aptos a decidir quem merece viver e quem merece morrer.

Mas o problema maior subsiste no fato de que com o crescimento dessa linha de pensamento é inevitável pensar na possibilidade de que o mundo pode se tornar um lugar muito pior. Vejo isso como um retorno ao primitivismo. Já não é mais velado o desejo do retorno da Lei de Talião, do Código de Hamurabi.

A violência insufla as pessoas de um tipo peculiar de medo que faz com que elas matem ou desejem a morte de outrem não porque acham que é a única forma de sobreviver, mas sim porque são alimentadas diariamente pela ideia de que a vida tem pesos diferentes e valores estimáveis.

Há muitas pessoas que não apenas consideram a violência como algo intrínseco à realidade, como acham justo tomar parte nela. É aquela consciência de que se as leis não funcionam corretamente, posso criar as minhas próprias. Ou seja, serei o senhor de meus atos e ninguém terá o direito de me deter, já que rejeito e condeno os mecanismos de justiça da atualidade.

Outro agravante é o fato de que se todos alimentarem um senso de justiça individualista, não há de tardar para as pessoas menosprezarem um pouco mais a vida. Sendo assim, um indivíduo pode achar justo matar alguém porque invadiu sua casa.

Outro pode considerar plausível assassinar uma pessoa porque lhe deve dinheiro ou porque arranhou a pintura do seu carro em um acidente. O justo seria um criminoso aos olhos do injusto e vice-versa. Sendo assim, se seguíssemos nessa direção, não seria tão obtuso acreditar no futuro como o prólogo do fim da humanidade.

Até hoje me recordo do caso de um pai que, por engano, matou o próprio filho a tiros em Joanesburgo, na África do Sul. Em uma madrugada, o garoto foi confundido com um ladrão quando estava atravessando o quintal para entrar dentro de casa.

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Written by David Arioch

June 11th, 2017 at 11:13 pm

Sobre ofensas no trânsito

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Dias atrás, descendo pela Heitor de Alencar Furtado, um caminhão invadiu a pista em que eu trafegava (Foto: Helder Shiroshima)

Dias atrás, descendo pela Heitor de Alencar Furtado, um caminhão invadiu a pista em que eu trafegava. Quando estava a poucos centímetros de bater no meu carro, comecei a buzinar e o motorista recuou. Então segui meu caminho.

Um quilômetro depois, o mesmo caminhão encostou do meu lado. O motorista abaixou o vidro e começou a falar: “Ô seu palhaço, você é um palhaço, você mesmo, seu idiota! Por que ficou buzinando lá atrás? Babaca!”

Nem abaixei o vidro, só fiquei em silêncio e mantive meus olhos na avenida. Então refleti depois: “Qual é o sentido de xingar uma pessoa que você não conhece? De ir atrás dela e abordá-la apenas com a finalidade de intimidá-la ou ofendê-la?”

Há pessoas que sentem raiva e ódio com muita facilidade. Seria interessante se elas pudessem conhecer a vida das pessoas que xingam ou ameaçam no trânsito. Acredito que pelo menos uma parcela se arrependeria desse ato impensado.

Também me questiono se pessoas que fazem isso são capazes de ter a mesma atitude enquanto andam. Por exemplo, um cara esbarra em mim e começo a tentar intimidá-lo, xingá-lo. A probabilidade disso acontecer é sempre maior quando nos sentimos ilusoriamente seguros e intocáveis atrás de um volante.

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Written by David Arioch

April 12th, 2017 at 12:09 am

Sobre o comportamento na internet

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bullying_logo

Foto: PMCV

Tem muita gente com quem mantenho contato pela internet e que conheço pessoalmente. Não é raro eu ver pessoas classificando algumas delas como agressivas ou como diferentes do que realmente são.

Isso acontece porque às vezes, ou mais do que isso, as pessoas podem ser muito passionais e veem na internet uma forma de expor suas insatisfações. Portanto, podem transmitir alguma impressão negativa, o que não significa que sejam basicamente isso.

Tem muita gente na internet que se expressa de uma maneira vista como visceral, dando margem para interpretações não tão boas ou acalentadoras, mas isso não significa que não sejam pessoas boas ou que não tenham qualidades. A forma como escrevemos algo diz muito, mas não tudo, só que é algo que pode clarear ou escurecer posicionamentos.

Em síntese, conheço pessoas de longa data que são gentis pessoalmente, mas que parecem outra coisa para quem as conhece somente pela internet.

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Written by David Arioch

March 5th, 2017 at 7:54 pm

A contradição de clamar por democracia sendo antidemocrático

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Vejo muita passionalidade envolvida, e muitas vezes me parecem armadilhas do ego e da vaidade

Discurso de Péricles em Atenas, um dos símbolos da democracia (Pintura: Philipp Foltz)

Discurso de Péricles em Atenas, um dos símbolos da democracia (Pintura: Philipp Foltz)

Esses dias, testemunhei na internet um camarada sendo chamado de “comunista”, no sentido mais pejorativo do termo, aquele que hoje povoa o ideário comum, porque publicou um vídeo mostrando um general da época da ditadura militar impedindo um jornalista de exercer a própria função. Esse sujeito que o ofendeu com palavras baixas e declarou que o camarada deveria ser fuzilado por ser “comunista” é um exemplo de uma efervescência perigosa e sem precedentes que tenho visto na internet.

Primeiro porque o camarada não é “comunista”. Ainda assim, tentei entender o posicionamento do rapaz, mas foi impossível porque ele vive uma estoica contradição – uma pessoa que diz estar lutando pela democracia e ao mesmo tempo se coloca no direito de dizer que muitos brasileiros deveriam ser deportados ou fuzilados porque não pensam como ele. Me refiro a alguém que entra na internet para impor sua opinião de forma agressiva em páginas de pessoas com quem não partilha as mesmas ideias.

Penso que se não sou seu amigo e entro na sua página para comentar algo sem ser convidado, devo pelo menos ser educado e defender o meu posicionamento de forma ponderada e lúcida – o mínimo que se pode esperar de um ser humano que deveria respeitar o outro tanto quanto respeita a si mesmo. Não é correto invadir um perfil pessoal no Facebook para impor nada, até porque esse espaço pode, porém não precisa ser democrático. Ninguém tem o direito de fazer isso, independente de qualquer coisa.

Sinceramente, não há como negar que comportamentos como o do rapaz citado têm relação direta com a indigência cultural, já que generalizações e ofensas costumam ser usadas com mais frequência por pessoas que não são capazes de argumentar ou defender um ponto de vista sem apelar para clichês ou estereótipos. O sujeito que ofendeu esse meu camarada trabalha como instrutor em uma academia onde paro em frente quase todos os dias quando o sinal vermelho do semáforo está acionado.

Já o vi algumas vezes rindo e fazendo brincadeiras com alunos e colegas de trabalho, o que torna tudo mais chocante porque mostra como um ser humano aparentemente pacífico pode na realidade esconder uma faceta agressiva e tirânica, o que é interpretado por estudiosos do comportamento humano como sinais de sociopatia.

Acho válido citar também pessoas mais próximas que conheço há muito tempo e que presenciei e ainda presencio defendendo discursos de ódio em mídias sociais. Posso dizer que não é fácil olhar para a pessoa e não associá-la ao que li na internet. A vida segue, mas um resquício de fel na boca persiste.

Vejo muita passionalidade envolvida, e muitas vezes me parece armadilha do ego e da vaidade, aliada a uma visão canhestra do mundo; até um anseio jactante e quase totalitarista de redefinir o que é certo e errado. É incrível como nos deparamos todos os dias com pessoas hostilizando alguém. Tudo isso porque não foram preparadas para lidar com as diferenças, e acho que esse é um problema que surge na infância e adolescência.

Diariamente encontramos pessoas querendo moldar o mundo e as pessoas à sua maneira, o que não significa que seja algo basicamente ruim, já que no fundo todos fazemos isso de algum modo. E claro, muitas coisas nesse sentido podem ser realmente positivas. No entanto, a preocupação surge quando as negativas se sobrepõem, porque aí o respeito é relegado à farelagem e o ser humano deixa de ser humano.