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Idoso precisa de ajuda para tratamento de doença infecciosa aguda

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Seu Juvenal sofre em decorrência de erisipela, uma doença que causa inchaço extremo nos pés e nas pernas (Foto: David Arioch)

O aposentado Juvenal Ferreira, que sobrevive com apenas um salário mínimo, e há muito tempo deixou de andar em decorrência de graves problemas de saúde, passa o dia em uma cadeira de rodas. Morador da Vila Alta, na periferia de Paranavaí, ele sofre em decorrência de uma doença infecciosa aguda chamada erisipela, que provoca extremo inchaço nos pés e nas pernas.

“Tenho outros problemas de saúde, mas esse é o pior. Tem dia que não consigo dormir, porque a dor é muito grande. O medicamento não é oferecido pelo SUS, então a gente tem que comprar na farmácia. Já estou endividado e não tenho mais condições de continuar comprando os remédios; e são caros pra gente. Não é fácil, meu filho”, explica.

Seu Juvenal conta com o apoio da esposa, Dona Neide, que é quem se responsabiliza por todas as suas necessidades diárias, já que ele não consegue andar. Os únicos medicamentos usados pelo aposentado até hoje e que deram bons resultados foram as pomadas SAF-Gel, um gel hidratante com alginato de cálcio e sódio, e Quadrilon – indicado para dermatoses causadas por infecção bacteriana ou fúngica.

“Gasto dois tubos de cada por mês. E quando falta, a minha situação piora”, garante Seu Juvenal. A pomada SAF-Gel custa de R$ 50 a R$ 60, e a pomada Quadrilon pode variar de R$ 22 a R$ 35. O sonho de Juvenal Ferreira, que quase teve as pernas amputadas por causa da doença, é voltar a andar ou pelo menos ficar em pé sem a ajuda de ninguém. Para mais informações, ligue para (44) 98837-5322.

Saiba Mais

O endereço do Seu Juvenal é Rua das Ameixas, Nº 19, Quadra 15, Lote 18, na Vila Alta.

 

Written by David Arioch

June 1st, 2017 at 1:38 pm

Casal de idosos precisa de ajuda para comprar um novo telhado

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Há aberturas por onde a chuva invade molhando quase todos os cômodos da casa

Casal não tem condições financeiras para resolver o problema (Foto: David Arioch)

Casal não tem condições financeiras para resolver o problema (Foto: David Arioch)

No sábado passei uma parte da tarde conversando com o aposentado Juvenal Ferreira e sua esposa Dona Neide, moradores da Vila Alta, em Paranavaí. O conheço já tem alguns anos, desde que ele aceitou participar de dois dos meus documentários sobre a realidade da periferia.

Mais uma vez fui muito bem recebido. Seu Juvenal que sofre de uma infecção cutânea grave chamada erisipela fez questão que eu registrasse que ele não tem queixas a fazer sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e Programa Saúde da Família (PSF). Confidenciou que duas vezes por semana recebe visitas de três gentis enfermeiras, além do atendimento humanizado de uma médica.

Seu Juvenal sofre em decorrência de uma grave infecção cutânea (Foto: David Arioch)

Seu Juvenal sofre em decorrência de uma grave infecção cutânea (Foto: David Arioch)

“Se não fosse por elas talvez eu já tivesse perdido pelo menos uma perna. Não tenho do que reclamar do serviço público de saúde. Teve até uma época que me visitavam todos os dias”, comenta Seu Juvenal que não consegue mais andar porque seus pés e pernas incharam demais desde que contraiu a doença há alguns anos.

Ainda assim ele se esforça para fazer “bicos” na pequena oficina contígua à residência, onde conserta panelas e outros utensílios domésticos, trabalho que desempenha em parceria com a esposa também aposentada. Vivendo com salário mínimo, os dois têm enfrentado muitas dificuldades porque as despesas aumentam a cada dia. “Só uma das pomadas que preciso comprar pra passar nas pernas dele está custando de R$ 20 a R$ 30. E depois de três passadas o tubo já acaba”, garante Dona Neide.

Sem dinheiro, o casal está enfrentando mais um problema. A casinha onde vivem na Rua das Ameixas, construída em 2011, está com o telhado comprometido e, além dos buracos, há aberturas por onde a chuva invade molhando quase todos os cômodos da residência.

“Se conseguíssemos mil reais já seria de grande ajuda pra comprar um telhado novo”, garante Dona Neide. No entanto para a substituição integral são necessários quase R$ 2 mil. Outro problema que percebi é que não existe forro em nenhum dos cômodos da casa. Quem quiser ajudar o casal pode ligar para (44) 9909-2513.