Archive for the ‘Fazenda’ tag
Vídeo mostra funcionários torturando frangos e pintinhos em um aviário na Polônia
“O que documentei nessa fazenda ilustra os aspectos cotidianos da crueldade relacionada à criação de frangos e galinhas no mundo todo”
Esta semana, um homem, que pediu para ser identificado apenas como Adam, disponibilizou na internet um vídeo que mostra funcionários torturando frangos e pintinhos em uma fazenda no Condado de Strzelce-Drezdenko, na voivodia da Lubúsquia, na Polônia. Adam instalou uma câmera e registrou a violência contra os animais ao longo de seis semanas.
Em uma das cenas, um funcionário ataca os pintinhos e os espanca até a morte com um cano de metal antes de jogar seus corpos dentro de baldes. Um dos animais mortos era um frango de três patas. Uma ave cega também é violentada até a morte.
“O que documentei nessa fazenda ilustra os aspectos cotidianos da crueldade relacionada à criação de frangos e galinhas no mundo todo, como excesso de estoque, fraturas ósseas, insuficiência cardíaca e animais que crescem tão rapidamente que não conseguem andar. Também ilustra o que consideramos abuso ilegal de animais”, declara Adam.
Alguns funcionários da fazenda aparecem recolhendo uma grande quantidade de animais mortos que estão apodrecendo no chão, provavelmente em decorrência de violência. A organização de proteção animal Open Cages analisou o vídeo e disse que aquela realidade pode ser testemunhada em qualquer país que produz e comercializa carne de frango.
“A única diferença é o nível de crueldade e violência”, explica Kirsty Henderson, da Open Cages, acrescentando que animais vivendo em superlotação e em condições imundas em aviários não é nada incomum.
Um funcionário também aparece “ensinando” como matar pintinhos que estão muito doentes ou demorando demais para crescer. Ele os agarra e esmaga seus crânios contra um trilho de metal. “A crueldade que testemunhei ficará comigo para sempre”, enfatiza Adam.
Casal de criadores de gado transforma fazenda em um santuário de animais no Texas
“As mães chorando por uma semana, e a ausência de suas almas no pasto, me assombravam”
Em 2009, Renée King-Sonnen se mudou para uma propriedade rural em Angleton, no Texas, com o marido Tommy Sonnen, da quarta geração de uma família de criadores de gado. Fascinada pelos animais, Renée começou a passar muito tempo com eles, desenvolvendo empatia e analisando suas personalidades e individualidades. Logo ela percebeu que rapidamente as vacas criam laços profundos com os bezerros – o que a fez associar com a relação de uma mãe com o seu filho humano.
Por outro lado, para além desse cenário de amor animal que inspira reflexão, Renée conheceu outra faceta da realidade ao testemunhar como os bezerros eram separados das vacas, enviados para leilões e encaminhados para os matadouros. A certeza de que nesse meio o laço familiar é rompido precocemente, e as vidas dos animais são tão curtas em decorrência da exploração, a chocou.
“A experiência de vê-los partir, as mães chorando por uma semana, e a ausência de suas almas no pasto, me assombravam. Chorei tantas vezes que ele [Tommy] tentou esconder o fato de estar fazendo isso, mas eu sempre soube por causa do lamento das vacas quando perdem seus bebês e não conseguem encontrá-los”, enfatizou.
Deprimida, em outubro de 2014, Renée falou para o marido que não queria mais contribuir com a morte de animais vulneráveis, que a cada dia a ensinavam uma nova lição. O amor dos animais pela liberdade, por exemplo, ela descobriu na figura de Houdini, um bezerro que sempre que tinha alguma oportunidade tentava fugir da propriedade. Renée King então passou a considerar insuficiente poupar apenas alguns animais da morte.
Buscando uma mudança mais substancial, ela conheceu o veganismo e decidiu correr atrás de um sonho – transformar a fazenda em um santuário de animais. Renée fez contato com pessoas do movimento vegano que foram determinantes nesse processo de transformação de uma fazenda de gado em um santuário. O marido concordou, e não apenas os bovinos foram poupados, mas também os porcos, frangos, galinhas e outros animais que viviam no local.
Hoje o casal vegano que administra o Rowdy Girl Sanctuary, no mesmo local de onde os bovinos partiam rumo à morte, recebe visitas e abriga um número cada vez mais crescente de animais livrados da morte precoce nos matadouros. Segundo René King-Sonnen, um sonho, de fato, concretizado.
Referências
Capps, Ashley. Former Meat and Dairy Farmers Who Became Vegan Activists (4 de novembro de 2014).
Rowdy Girl Sanctury. Renee King-Sonnen – Founder (7 de abril de 2016)
Relato de uma ex-funcionária de uma fazenda de “cabras felizes”
Para não ter um grande conflito de consciência, Susana Romatz se esforçava para evitar pensar a respeito. Mas às vezes uma compreensão angustiante do que estavam fazendo era inevitável. Enquanto trabalhava em uma fazenda de criação de cabras, ela acreditava que os animais tinham seus chifres removidos para a sua própria segurança, e que o processo era indolor. Até que uma vez testemunhou como isso realmente era feito.
“Os cabritos foram capturados e seus chifres queimados com ferro quente enquanto eles gritavam e chutavam tentando escapar. Depois de libertados, ficavam tão abalados que tropeçavam e saíam balançando a cabeça violentamente, confusos e com muita dor”, narra. Segundo Susana, alguns deles nunca mais permitiram que qualquer pessoa se aproximasse sem que demonstrassem um terrível pavor.
Susana Romatz foi funcionária de uma fazenda de “cabras felizes” no Estado do Oregon, nos Estados Unidos.
Referência
Jan Gerdes, o ex-produtor de leite que transformou a sua fazenda em um santuário para os animais
O alemão Jan Gerdes era um típico produtor de leite que via os animais apenas como fonte de renda. Inclusive evitava proximidade para não criar laços com os animais explorados em sua fazenda no Norte da Alemanha. Porém, um dia ele decidiu se questionar sobre o que estava fazendo – se aquilo era, de fato, certo.
“Antes, eu negava que eu gostava deles. Não havia outra maneira. Eu queria ganhar a vida. E agora eles são meus camaradas. Se você está feliz, você fala com eles. Você fala com uma vaca, assim como se falasse com um porco, um gato ou um cachorro. Não vejo diferença. Todos eles têm suas qualidades e ficam felizes quando falo com eles”, disse em depoimento registrado no documentário “Live and Let Live”, lançado por Marc Pierschel em 2014.
A mudança na vida de Gerdes foi visceral, principalmente se considerada a história da fazenda Hof Butenland, construída no século 19, em Butjadingen, no estado da Baixa Saxônia. De acordo com Gerdes, várias gerações produziram leite e queijo no local. Em 1978, ele assumiu o negócio familiar de seus pais e se tornou o primeiro produtor da região a aderir ao sistema orgânico de produção. “Isso significava redução do rebanho, aumento dos estábulos e abolição de correntes e cordas. Os bezerros eram autorizados a ficar mais tempo com suas mães (geralmente são separados logo após o nascimento)”, afirma.
Ainda assim, o sistema não poderia ser considerado “humanitário” na ótica do ex-produtor de leite. O motivo? A vaca é abatida quando a produção diminui, quando deixa de procriar ou quando fica doente, segundo Jan Gerdes, que percebeu que o único caminho verdadeiramente favorável aos animais é a não exploração.
Então ele desistiu da criação de vacas leiteiras e, com a parceria da esposa Karin Mück, transformou a Hof Butenland em um santuário para os animais. Aos poucos, começaram a receber outros animais, principalmente aqueles que seriam sacrificados ou enviados aos matadouros. Além de bovinos, a Hof Butenland abriga porcos, galinhas, patos, gansos, cães, gatos, cavalos e coelhos.
O estatuto do santuário informa que o objetivo é estimular o amor e a compreensão em relação ao mundo animal por meio da educação e do bom exemplo, assim promovendo o verdadeiro bem-estar dos animais. Em Butenland, que é praticamente um centro de educação vegana, Jan e Karin explicam detalhadamente as consequências para os animais quando roubamos a sua liberdade, seus filhos e suas vidas.
Profundo conhecedor do sistema de produção leiteira, atividade a qual dedicou décadas, Gerdes sempre tem muito a ensinar aos visitantes do santuário. “O veganismo motivado eticamente como estilo de vida também desempenha um papel importante no trabalho educacional”, enfatiza e acrescenta que hoje, mais do que nunca, é importante prestar atenção aos animais, cujo sofrimento e reais necessidades físicas e psicológicas são ignoradas.
Jan Gerdes pondera que vacas são indivíduos como nós humanos; têm uma ampla gama de emoções e comportamentos que podemos interpretar e entender se as observarmos atentamente: “Para além da estrutura física e do número de estômagos, não são tão diferentes de nós. Em rebanho, as vacas formam estruturas sociais sólidas. Elas adoram seus filhos, nutrem amizades, se ajudam, são sensíveis, inteligentes e amorosas. Algumas delas são mais reservadas, outras são insolentes, impetuosas e curiosas. Algumas apreciam estar com muitas outras, e outras preferem ficar sozinhas. Nenhuma é igual à outra.”
O papel do casal Jan e Karin é devolver a vida e a liberdade aos animais resgatados de uma vida de exploração e privação, naturalmente incentivando o respeito e a empatia. “Claro, não temos que amar cada animal, mas devemos respeitar o direito à vida e não deixar que os motivos egoístas nos guiem. Isso começa com a produção e o consumo de alimentos, com os dolorosos testes em animais, com a produção de vestuário e entretenimento (zoológico, circo), além dos abusos que surgem quando animais são tratados como substitutos de crianças ou parceiros”, frisam.
O estatuto do santuário Hof Butenland defende que os animais não são máquinas, não existem para satisfazer nossas necessidades; nem mesmo são nossos: “Defendemos, portanto, um estilo de vida chamado veganismo. Ele vai além da dieta e cobre todos os aspectos da vida e da união humana e animal. Somente observando e respeitando outros animais como indivíduos podemos realmente reconhecer quem eles são.”
Tertuliano e a boiada
Em 1951, meu avô conheceu um rapaz em uma fazenda na Água do Cedro. Seu nome era Tertuliano e ele tinha chegado há pouco tempo do interior de São Paulo para atuar como motorista de caminhão. Seu trabalho era buscar mantimentos para três casas de secos e molhados situadas no centro de Paranavaí. Tertuliano era “meio aéreo”, como diziam, e sempre que tinha algum tempo livre, era visto sentado na cabine do caminhão, apoiado sobre o painel escrevendo em um caderninho.
Um dia, fizeram uma proposta para que ele transportasse uma boiada até um matadouro na saída para Nova Aliança do Ivaí. A missão de Tertuliano era buscar os animais na Fazenda Alto Remanso em Alto Paraná. Precisando de dinheiro, não pensou duas vezes. Quando chegou ao local de manhã, os animais já estavam prontos para partir. Um homem gritou: “Tá no jeito!”
Tertuliano desceu a rampa parda e resistente de madeira e assistiu a boiada a subindo lentamente. Hesitação. Resistência. Um dos animais empacou no limiar da rampa. Quatro peões reuniram forças para que o boi, que tinha apelido de Teimoso, aceitasse o seu malquisto destino. Antes de desaparecer dentro da carroceria, o animal observou Tertuliano. Ele desviava o olhar, mas o boi persistia com seus olhos escuros.
— Você leva esses que depois a gente acerta — disse o administrador da fazenda.
— Sim, senhor.
— Quer que alguém te acompanhe?
— Não. Já tá tudo certo do lado de lá.
— Então tá bom. Pode ir.
Tertuliano subiu na cabine. Antes deu outra olhadela nos bichos. Silêncio desconfortável. O incomodava saber que os animais não reagiam mais. Sem barulho. Não odiavam os seres humanos, nem Deus, se houvesse um para eles.
— Que diacho de vida é essa? Sabe que vai morrer e vai aceitando assim?
Durante o percurso, parou o caminhão na estrada. Circulou pela carroceria e ouviu a respiração ruidosa de um deles.
— Será que tá com medo? — questionou.
Quis subir na carroceria para ver melhor a boiada. Feito. Lá em cima, nenhum deles movia os cascos, mas somente os olhos em sua direção.
— Por que num chora, num grita, num berra, num odeia? — questionou assistindo a boiada.
— Será que sabem mesmo pra onde vão? Será?
— Talvez sim, talvez não.
— Tô é ficando louco, falando com boi. Melhor seguir viagem.
Demora. Estrada estreita de terra. Animais silvestres atravessando carreadores e se escondendo na mata. Na saída para Nova Aliança do Ivaí, Tertuliano parou o caminhão e observou a pouco mais de 300 metros um barracão onde funcionava o matadouro. Não gostou do que viu. Hora da despedida. Ou não.
Desistiu da entrega. Seguiu viagem. Parou em um sítio em Graciosa, onde comprou ração e pediu água. Dirigiu até o Porto São José. Chegou depois de quatro dias. Em outro sítio, a boiada desceu a rampa sem medo. Deram alguns passos pasto adentro e deitaram sobre a braquiária. Verde, verde, verde. Sol morno. Sem medo.
— Olhe aí, pai! Parece criança.
— E não são? — indagou o velho acendendo um palheiro.
Não perguntou a origem da boiada. Talvez não quisesse saber, ou não tivesse relevância.
— O senhor pode cuidar deles pra mim?
— Deixe, onde come cinco, come até vinte, acho — respondeu sorrindo.
— Tá certo.
Teimoso, que não era mais teimoso, mugiu brevemente pela primeira vez quando o rapaz virou as costas. Avisou ao pai que era preciso resolver a situação.
— Dá-se um jeito — garantiu o velho.
Na semana seguinte, Tertuliano decidiu retornar a Alto Paraná para resolver a situação na Fazenda Alto Remanso. Perto de Guairaçá, encontrou galhos na estrada e desceu para movê-los. Emboscada. Sete tiros de carabina. Três homens. No banco do caminhão havia um pequeno saco de estopa, dinheiro que seria entregue como forma de compensação.
Agonizando e deixado para morrer, resfolegou. Um novilho atravessou a cerca e se aproximou. Lambeu seus olhos. O rapaz sorriu e sucumbiu. Sua história real não seria contada. Ganhou fama de ladrão de gado quando o que menos queria era roubar vidas. Até os anos 1980, ainda havia uma cruz onde Tertuliano morreu. Trazia a frase: “Se vive para não ver, não há o que querer.”
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Seu Santo contra a matança de animais
No final dos anos 1940, meu avô conheceu uma fazenda de café em Paranavaí onde era proibida a matança de animais. Havia dezenas de casebres, e quem quisesse trabalhar e viver ali era obrigado a aceitar o fato de que não era permitido se alimentar de animais. Qualquer morte de animal era punida com expulsão. O dono da fazenda era conhecido como “Seu Santo”.
Ele andava mancando porque em 1944 levou uma mordida de onça na perna direita, perdendo parte de massa muscular e de massa óssea. No dia do acontecido, a onça saltou sobre uma árvore assim que ouviu o barulho de um Ford movido a gasogênio. Logo dois jovens desceram armados e se posicionaram para abatê-la.
Ciente de que ela seria morta, Seu Santo apenas gritou com os filhos: “Deixa ela. Tá no direito dela. Foi a gente que invadiu isso aqui.” O deitaram na carroceria do caminhão e partiram rumo ao Hospital do Estado. Esse lugarejo existiu por mais de 30 anos, até ser abandonado em decorrência das últimas grandes geadas. Hoje resta apenas quiçaça e uma história que parece recôndita sob a terra fragilizada.
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“Você não pode, você é nortista”
Os nordestinos que chegaram no Noroeste do Paraná até a década de 1950, geralmente atuavam como colonos nas fazendas de café. E como não havia muito lazer na área urbana, e se houvesse também não havia dinheiro o suficiente pra gastar com isso, as festas eram improvisadas no campo. Quando um nordestino convidava uma moça para dançar nos bailes, alguém não raramente interferia e dizia: “Você não pode, você é nortista.”
A genialidade do Cego Tom
Thomas Bethune compôs mais de sete mil músicas
Thomas Bethune, mais conhecido como Cego Tom, nasceu em 25 de maio de 1849, no auge da escravidão nos EUA. Filho de Domingo Wiggens e Charity Greens, um casal que sofria de deficiência visual e mental, Tom foi considerado inútil por seu mestre branco, o coronel James Bethune, de Columbus, na Georgia. Por isso lhe autorizaram a permanecer com a mãe, uma empregada doméstica que trabalhava na casa principal da fazenda.
Ainda pequeno, Thomas se sentiu atraído pelos sons de piano em um salão onde os sete filhos do coronel estudavam música e canto. Com cinco anos, o garoto que sofria de cegueira já reproduzia com facilidade as sequências de acordes que ouvia no piano. No ano seguinte, aprendeu a improvisar e compor. Reconhecido pela genialidade, era capaz de reproduzir qualquer composição, nota por nota, depois de ouvi-la apenas uma vez. À época, o professor de música dos filhos de Bethune disse que as habilidades do garoto estavam muito além da compreensão. Quando soube disso, o coronel decidiu explorar o jovem prodígio.
Em 1858, afastou o garoto da família e contratou um promotor de shows que o levou para realizar quatro concertos por dia em centenas de cidades. Thomas tocou até na Casa Branca para o presidente estadunidense James Buchanan que o definiu como “um grande pianista cujas habilidades superaram Mozart”. Em janeiro de 1861, Tom e o empresário retornaram à Georgia, onde todo o dinheiro arrecadado em cada um dos eventos que o garoto tocou foi usado para financiar a causa confederada durante a Guerra da Secessão. Uma das composições mais famosas do pianista é a “Batalha de Manassas”, baseada em relatos sobre a Guerra Civil. Por muito tempo, a música marcada por um enfático aumento gradual de volume foi uma das composições mais ouvidas no Sul dos EUA.
Ao final da guerra, James Bethune assinou um contrato com os pais de Tom, se comprometendo a repassar 500 dólares por ano, além de oferecer comida e abrigo ao garoto até os 21 anos. Enquanto isso, Bethune guardou para si a fortuna conquistada com a genialidade de Thomas. Através de manobras legais, conseguiu se tornar o tutor legal do rapaz, o que facilitou levá-lo para se apresentar por toda a Europa, além do Canadá e América do Sul.
Embora fosse enganado pelo coronel, o prestígio de Tom chegou a ponto do escritor Mark Twain cantar em sua homenagem. Thomas Bethune foi ainda mais longe e dominou instrumentos como corneta, trompa e flauta, chegando a um repertório autoral de mais de sete mil músicas. Tom, que recebeu pouco dinheiro pelas suas obras e concertos, passou os últimos dias de vida em reclusão, tocando piano em Hoboken, Nova Jersey, onde morreu em 3 de junho de 1908. Quem visitar o Brooklyn, em Nova York, pode localizar o seu túmulo no Cemitério de Evergreen.
Referência: Livro Crossroads of Conflict.