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Associação britânica evita a morte de 5,8 mil galinhas

O resgate foi realizado por dezenas de voluntários em diversas granjas do Reino Unido (Foto: Tanja Pedersen)
Na semana passada, a associação Welfare Trust, uma entidade bem-estarista que dá suporte à indústria de ovos no Reino Unido, articulou uma ação que evitou a morte de 5,8 mil galinhas que seriam enviadas para o matadouro após registro de queda de produção de ovos.
Apesar da Welfare Trust fazer campanha a favor do consumo de ovos, a ação recebeu elogios de ativistas veganos dos direitos animais. O resgate foi realizado por dezenas de voluntários em diversas granjas do Reino Unido.
Uma parte dos animais foi enviada para santuários e outros estão sendo doados para entidades e pessoas mediante cadastro e termo de compromisso em assegurar que as galinhas não sejam mortas nem maltratadas.
A fundadora da Welfare Trust, Jane Howorth, explicou ao Plant Based News que está sendo feito um trabalho minucioso para garantir que as galinhas cheguem às casas certas e na hora certa.
Você já viu galinha sendo ensacada em granja?
Você já viu galinha sendo ensacada em granja? Eu já, e posso te dizer que deve ser uma das experiências mais terríveis de sufocamento. O que muitas pessoas parecem desconhecer é o fato de que granjas não apenas se voltam para a produção de ovos, mas também comercializam galinhas no atacado e no varejo. Sim, para serem mortas. E se for uma granja de pequeno e médio porte, você pode comprá-las vivas (caso queira matá-las com as próprias mãos) e levá-las para casa dentro de um saco, sim, enquanto elas sufocam. Sem problema algum – mediante nossa realidade homocêntrica. Não estou falando isso baseado em algo que li, mas sim em minhas próprias experiências visitando granjas.
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O sofrimento das galinhas poedeiras
Uma galinha selvagem bota 10 a 15 ovos, mas podendo chegar a 30 por ano, e apenas no período natural de reprodução. Porém, as galinhas modernas, que produzem os ovos mais consumidos em todo o mundo, foram manipuladas geneticamente para botarem até 350 ovos por ano.
A produção de ovos é extremamente exaustiva, porque o ovo requer muitos nutrientes, especialmente o cálcio que é um importante nutriente da casca. Para cada casca de ovo produzida, uma quantidade considerável de cálcio é drenada do corpo de uma galinha. Por isso, as galinhas poedeiras geralmente sofrem de osteoporose, e têm ossos bem frágeis se comparados aos das galinhas selvagens. Há casos em que a deficiência é tão grande que elas sofrem de quebra de ossos mesmo sem fazer esforço.
Além do uso de luz artificial nas granjas, como forma de condicionar as galinhas a botarem ovos fora do seu ciclo natural, há também alguns relatos de uma prática reprovável testemunhada em algumas granjas – deixar as galinhas sem comida e água por dias. Aparentemente, isso causa um choque no organismo da galinha e a estimula a botar mais ovos caso a produção tenha caído ou estagnado. Dizem que tal prática pode ser aplicada por até três vezes antes da galinha ser enviada para um matadouro.
Outro ponto de reflexão é que galinhas poedeiras exploradas em níveis industriais não raramente sofrem de prolapso uterino, câncer de ovário, peritonite, esteatose (síndrome do fígado gorduroso) e fadiga crônica. Normalmente, uma galinha pode viver por pelo menos dez anos, mas no sistema industrial a sua expectativa de vida é de um a dois anos.
Para mais informações, sugiro a leitura:
http://www.galgoamigo.com/eggs.html
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