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Patrik Baboumian: “A força deve construir, não destruir. Minha força não precisa de vítimas. Minha força é a minha compaixão”
“Eu reprimia também o fato de que o meu próprio comportamento enquanto consumidor levava ao sofrimento animal”
Nascido em Abadan, no Irã, em 1º de julho de 1979, o atleta de strongman Patrik Baboumian, de origem armênia, se mudou com sua mãe e sua avó para a Alemanha quando ele tinha apenas sete anos. “Sempre tive fé em meus planos de construir uma carreira nos esportes de força, mas inicialmente eu era o único que acreditava nisso. Minha mãe era o meu maior obstáculo quando decidi ingressar em uma academia aos 15 anos. Ela estava preocupada que eu pudesse ter más influências. Agora ela está muito feliz por eu ter resistido a ela e corrido atrás do que acabou sendo o meu destino”, informou em entrevista a Lilly Torosyan, do Armenian Weekly, em 29 de agosto de 2012.
O que despertou em Baboumian o sonho de se tornar um atleta de força foi uma experiência que teve com seu falecido pai – assistir a série “O Incrível Hulk”, protagonizada pelo fisiculturista Lou Ferrigno. A ideia de um homem verde e forte rasgando a camiseta transmitiu a ele uma poderosa ideia de força. “Quando o bombardeio está acontecendo, você vê muitas pessoas gritando ao seu redor, e você não pode fazer nada porque você é pequeno. Então você só quer fugir disso e ser forte”, disse a Jessica McDiarmid, do The Star, em 8 de setembro de 2013, se referindo às consequências da Revolução Iraniana.
Depois de construir uma carreira sólida como atleta de força, um dia, Patrik Baboumian começou a refletir sobre o consumo de carne e concluiu que ingerir proteína animal era incompatível com a sua compaixão pelos animais. Ele não chegou a ser influenciado por fatores externos, nem mesmo pesquisou sobre o assunto. “O que percebi, depois de pensar sobre a minha vida, é que desde a infância sempre me senti compassivo em relação aos animais. Isso foi expresso em minha necessidade de ajudar os animais que estavam em perigo ou sofrendo”, contou ao Vegetarian Bodybuilding.
Em uma ocasião, o atleta cuidou de um pássaro ferido e o abrigou em sua casa durante todo o inverno. Também forneceu refúgio a um pequeno ouriço no outono. “Quando vejo um pássaro, tenho o desejo de ajudá-lo. Isso é incoerente comigo indo ao supermercado no mesmo dia para comprar peito de frango. Entendi que em um caso eu via o sofrimento diante dos meus olhos, e no outro não era visível para mim. Eu reprimia também o fato de que o meu próprio comportamento enquanto consumidor levava ao sofrimento animal, assim como a maior parte da nossa sociedade faz todos os dias”, lamentou.
Diante dessas reflexões, Patrik Baboumian viu apenas duas opções: continuar consumindo proteína animal e ignorar o sofrimento animal ou seguir sua compaixão e mudar de vida. Em 2005, ele tomou a decisão de banir todos os tipos de carne da sua alimentação. “Talvez não seja o suficiente você apenas parar de comer animais. Talvez você devesse boicotar toda a indústria animal, porque…não é o que você, como um ser compassivo, iria querer [financiar]. Então você deveria dar um passo à frente e se tornar vegano”, argumentou em entrevista ao The Star.
Em 2011, quando conquistou o título de homem mais forte da Alemanha, o atleta parou de consumir ovos e laticínios, e foi mais além – abraçou o veganismo. Mesmo sem saber se isso iria afetar o seu desempenho como atleta e o seu grande volume muscular, Baboumian não pensou duas vezes.
“Eu sofria de azia constante ao consumir produtos lácteos. É importante saber que proteína de origem animal contém quantidades especialmente elevadas de aminoácidos contendo enxofre. Isso leva a uma excessiva acidificação do corpo. Se torna evidente quando se tem azia, e a coisa diabólica sobre essa situação é que, a princípio, beber leite ajuda. O estômago tem algo a fazer nesse momento, e o ácido fica equilibrado. Eu não percebia que a azia era causada em primeiro lugar pelos laticínios”, declarou ao Vegetarian Bodybuilding.
A transição para o veganismo foi mais fácil do que Patrik Baboumian imaginava. Duas semanas depois que ele se tornou vegano, o desejo por produtos lácteos, que ele consumia em grande quantidade, desapareceu. “Quando você é viciado em algo e fica em abstinência por muito tempo, o desejo desaparece”, explicou e acrescentou que o seu desempenho atlético se manteve estável, e depois melhorou em longo prazo. Segundo Baboumian, o veganismo o ajudou a se tornar mais forte, acelerou a sua recuperação após o treinamento e ampliou a sua sensação de bem-estar.
Além disso, ele não teve problemas em conquistar mais massa muscular. Mas, claro, é preciso levar em contar que o atleta é um sujeito consciente, e que sempre se preocupou em garantir a ingestão adequada de carboidratos, proteínas e gorduras. “A proteína é um fator chave para o desenvolvimento de um corpo que é capaz de suportar os eventos extenuantes que você precisa enfrentar como strongman”, ponderou em entrevista ao TheAllAnimalVegan em 5 de outubro de 2013.Também foi em 2013 que Patrik bateu o recorde mundial de yoke walk, carregando 550 quilos por mais de dez metros durante o Toronto’s Vegetarian Food Festival. Ao final, soltou um rugido e berrou: “Vegan power!” Em 2014, ele voltou a sua atenção para a publicação de um livro sobre nutrição esportiva intitulado “VRebellion”, em que responde perguntas frequentes sobre nutrição vegana e como ganhar peso, força e músculos.
“Quis fornecer uma pequena visão sobre as particularidades da minha dieta, porque simplesmente acho que faço certas coisas de forma diferente. Talvez eu possa dar uma ou duas dicas úteis para pessoas interessadas no estilo de vida vegano”, declarou ao Vegetarian Bodybuilding. Patrik Baboumian também encarou a publicação do livro como uma oportunidade de dizer o que muitos veganos gostariam – que muitas pessoas que consomem carne, já consomem muitos alimentos de origem vegetal, logo não há sentido em olhar com tanta estranheza para a alimentação de um vegano.
“Você deve pensar sobre o fato de que uma dieta vegana não consiste apenas de saladas e legumes. Batatas, aveia, arroz ou macarrão de sêmola de trigo durum – há uma abundância de incríveis fontes de energia para o corpo. Amendoins, por exemplo, são uma maravilhosa fonte de proteínas e gorduras vegetais”, enfatizou. Baboumian também citou feijões, lentilhas e ervilhas como boas fontes proteicas.
Desde que se tornou vegano, suas principais fontes de proteínas são leite de soja, proteína isolada de soja, tofu, nozes e feijões, e fez um alerta: “Se seu corpo é muito ácido, ele não pode digerir proteínas em ótimos níveis e, para um atleta de força preocupado com uma oferta suficiente de proteínas, isso é um pesadelo.”
Para obter energia, ele recorre a carboidratos como arroz, batata, aveia e frutas, além de verduras e legumes. “Uso shakes e smoothies para obter muitas calorias em forma líquida, porque para mim é difícil comer tudo que preciso para ganhar peso e manter o desenvolvimento de força”, confidenciou.
Em 2015, ele bateu o seu próprio recorde de yoke walk, ao carregar 560 quilos durante 28 segundos. De acordo com Baboumian, a sua vantagem em relação aos outros atletas é que ele prioriza tanto o seu aspecto físico quanto mental.
“Como sou muito pequeno para competir na divisão de pesos pesados, minha única chance de superar a desvantagem física é ser mentalmente mais forte. Um fato é que eu nunca desisto. Ganhei o título de homem mais forte da Alemanha três semanas depois de uma lesão muscular em minha panturrilha esquerda. Eu mal conseguia andar três dias antes da competição. Fiz tudo que estava ao meu alcance para me recuperar o mais rápido possível”, destacou.
Os três exercícios mais importantes para Patrik Baboumian são multiarticulares – agachamento livre, levantamento terra e levantamento de tronco. A justificativa é que para ele são os mais eficazes quando se trata de construir massa muscular e força. “Como um atleta vegano lutando contra os estereótipos comuns de veganos como magros e fracos, me considero mais um guerreiro com propósito de atleta”, frisou.
Após se tornar vegano em 2011, outra mudança é que Baboumian parou de usar muitos suplementos que ele superestimava, reduzindo a lista à creatina, beta-alanina, levedura nutricional, vitamina B12, fenacho, canela-do-ceilão (como antioxidante) e glutamina. “Nunca me senti tão bem em toda a minha vida. Desde que escolhi esse estilo de vida por razões éticas, vou cumpri-lo independentemente da minha carreira. […] A força deve construir, não destruir. Minha força não precisa de vítimas. Minha força é a minha compaixão”, justificou.
À noite, Patrik Baboumian, que mora na área rural de Berlim, gosta de fazer longas caminhadas para relaxar e refletir, e normalmente acompanhado de um cão. “Adoro estar na natureza enquanto todo mundo dorme. Aprecio a atmosfera tranquila, sem o ruído da vida humana que é onipresente durante o dia”, narrou ao Vegetarian Bodybuilding.
Questionado se teria alguma sugestão a dar para quem está cogitando o vegetarianismo ou o veganismo, ele recomendou que as pessoas não deem ouvidos aos supostos gurus da nutrição e da indústria de suplementos que dizem que precisamos de carne, ovos e laticínios para conseguir proteínas o suficiente. “Há uma abundância de fontes de proteínas vegetais, e seu corpo vai agradecer por você parar de alimentá-lo com alimento morto. Go vegan and feel the power!”, sugeriu no Toronto’s Vegetarian Food Festival em 2013.
Saiba Mais
Desde que se tornou vegano, Patrik Baboumian tem participado de campanhas em favor dos direitos animais e do veganismo.
Em 2009, ele bateu o recorde mundial de levantamento de tronco, erguendo 165 quilos. Desde então, o atleta tem vencido o Campeonato Alemão de Levantamento de Tronco.
Referências
https://www.thestar.com/news/gta/2013/09/08/vegan_strongman_shoulders_550_kg_a_record_perhaps_at_vegetarian_food_fest.html
http://www.greatveganathletes.com/patrik-baboumian-vegan-strongman
Big Armenian Heart: An Interview with the ‘Strongest Man of Germany’
Vegan Badass Patrik Baboumiam: “I Compete to Change the World”
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As verdadeiras academias estão morrendo
O treinador Rob King fala sobre o fim dos bons ginásios e a expansão dos “centros de fitness”
O treinador Rob King, 40, é um apaixonado por musculação que fundou há alguns anos a Heavyweights Training Center e a Heavyweights Sports Supplements em Mount Pearl, na província de Newfoundland and Labrador, no Canadá. Com a experiência de quem acompanha a expansão mundial da cultura fitness, King afirma que as verdadeiras academias estão morrendo e vê com preocupação o crescimento desenfreado dos chamados “centros de fitness”. Segundo ele, na atualidade, muitas academias vendem mais ilusões do que resultados.
“O que é vendido como novo e fresco, acredite, já foi feito antes. Não existe nenhuma novidade. É o que podemos chamar de falsas reinvenções”, afirma. Rob King ingressou no mundo da musculação há 25 anos. Quando colocou os pés pela primeira vez em uma academia, logo se sentiu intimidado pela atmosfera do ambiente. “Imagine você, eu era um skatista de 15 anos que praticava artes marciais em frente de casa. Queria muito levantar pesos, mas tinha medo de entrar em uma sala de musculação”, diz.
Apesar do receio, o canadense encarou o desafio. Ainda considera o primeiro dia de treino como uma das experiências mais assustadoras de sua vida. “Quando entrei, vi um sujeito de cara fechada que mais parecia um guerreiro. Ele estava levantando pouco mais de 100 quilos no supino reto. Pra mim, parecia que eram mais de 400”, conta.
O temor se dissipou quando Rob se tornou parte de um grupo de marombeiros que treinava diariamente após às 18h. À época, o ginásio não tinha máquinas, com exceção de alguns rústicos aparelhos com cabos. “Quase tudo se resumia a barras, halteres e uma barra fixa. Muitos dos equipamentos pareciam caseiros. Na verdade, acho que eram”, destaca. Não havia esteiras na academia de King. Mesmo assim, ninguém sentia falta. Alguns nem sabiam o que era. Quando surgiram as primeiras, a surpresa foi geral. “Era um negócio enorme, gigante. Agora percebo como estou ficando velho”, comenta em tom bem humorado.
“As pessoas estão preocupadas em sentir dor”
Quando pondera sobre a realidade atual das academias, lamenta o fato de que o comprometimento com os resultados foi deixado de lado. “As academias de hoje não são ginásios, mas sim ‘centros de fitness’”. As pessoas estão mais preocupadas com a possibilidade de sentirem dor ou ficarem com as mãos calejadas. Até transpirar parece exagerado, o que diriam então sobre fazer ruídos ou deixar os pesos caírem?”, questiona, lembrando que já viu marombeiros serem repreendidos por levarem pó de giz para algumas academias.
A expansão dos “centros de fitness” é definida por Rob King como um fenômeno mundial que pode piorar um pouco mais. E a culpa disso são daqueles que encaram a musculação como um sacrifício, atividade banal, ocasional ou meramente recreativa. Afinal, se esse é o pensamento de quem busca uma academia, com certeza, muitos proprietários vão se aproveitar disso para oferecer um serviço de baixa ou péssima qualidade. “Temos academias ruins porque há clientes que buscam isso. Se muitos dos frequentadores fossem conscientes, bem informados e tivessem bons objetivos, pode acreditar que muita gente pensaria duas vezes antes de se tornar instrutor ou abrir uma academia”, dispara.
“Defendemos o conceito Warehouse Gym”
Por outro lado, Rob King tem fé que no futuro o mundo da musculação seja mais direcionado ao básico. “Não vejo razão para abrir mão daquilo que sempre funcionou muito bem. Aqui na América do Norte, estamos divulgando o máximo possível o conceito Warehouse Gym que se pauta no uso de halteres, trenós, cordas e correntes. Defendemos que quanto menor o número de pessoas agindo como hamsters em uma esteira, melhor!”, destaca.
O mais curioso é que na América do Norte o retorno ao básico encontrou uma grande base de defesa entre pessoas que não são atletas, mas amam treinar. “A diferença está sendo feita por gente que nas horas vagas se dedica ao treino duro e pesado. Propagamos a ideia de que não são necessários muitos equipamentos para proporcionar bons resultados”, conta.
Quando Rob King decidiu fundar a sua primeira academia, ele alugou um pequeno salão. À época, tinha apenas uma gaiola de agachamento, um pneu grande, algumas cordas e modestos equipamentos de pequeno porte. “O que não me faltava era a capacidade de criar, me divertir e me desafiar”, explica, acrescentando que nunca se preocupou em comprar aparelhos aeróbicos.
O interesse pela musculação levou o treinador a participar de competições de bodybuilding e powerlifting. “Comecei aprendendo e continuo aprendendo. Viajo muito e invisto na minha educação. Estou sempre em contato com os melhores do ramo. O conhecimento constante é essencial para quem quer ajudar as pessoas”, garante.
“Odeio ver tanta gente sendo enganada”
Segundo o treinador canadense, é animador ver o aumento da popularidade da cultura fitness nos últimos anos. Afinal, isso mostra que há muita gente querendo entrar em forma. Em contraponto, o interesse também fez surgir novas e grandes empresas que priorizam o lucro. “Não me entenda mal, sou totalmente a favor do fitness, mas vejo que estamos sendo engolidos pelas ‘big boxes’ ou o que chamo de walmart das academias”, reclama.
Exercícios incoerentes, uma infinidade de máquinas, atividades aeróbicas em que a pessoa não sai do lugar e treinos repetitivos por longos períodos são algumas das características dos “centros de fitness”, na perspectiva de King. “Por incrível que pareça, tudo isso me deu mais fôlego para tentar fazer a diferença. Odeio ver tanta gente sendo enganada por essas bobagens”, desabafa.
“Jurei a mim mesmo que me superaria”
Na adolescência, com uma precoce obsessão por músculos, Rob se inspirou em Arnold Schwarzenegger, após ser hipnotizado pela interpretação do ex-bodybuilder no filme “Conan, O Bárbaro”, de 1982. Quando não podia ir ao ginásio treinar, corria para o quarto do irmão, onde se exercitava com um par de velhos halteres de concreto. Depois, começou a ler tudo que encontrava sobre musculação, até que surgiu a oportunidade de trabalhar na área administrativa de uma academia. Cansado de ficar atrás de uma mesa, se graduou e se tornou treinador.
“No meu quarto, eu tinha uma prateleira com 200 dólares em suplementos. E foi assim que ingressei no ramo de vendas. Anotava tudo que comercializava em uma caderneta. Mais tarde, me mudei para Vancouver e percebi que estava infeliz”, ressalta. O próximo passo foi voltar para a casa do pai e abrir uma loja de suplementos. Sem dinheiro e sem orientação, se arriscou. Dividia o tempo entre a recém-aberta Heavyweights Sports Supplements e o trabalho de treinador em uma academia.
“Jurei a mim mesmo que me superaria, que faria de tudo para transformar a vida de muita gente. Me comprometi em torná-los mais fortes e saudáveis. Encontrei a minha verdadeira paixão e nunca olhei para trás”, confidencia. Hoje, King tem o próprio ginásio, uma boa equipe e se orgulha de ter mudado a vida de milhares de pessoas. Além de treinador e empresário, também é palestrante e autor de mais de dez livros sobre fitness, saúde e qualidade de vida.
O encontro com Arnold Schwarzenegger
Em 1999, Rob King usou todas as economias para viajar para Columbus, em Ohio, nos Estados Unidos. Naquele ano em que o grande vitorioso foi o lendário bodybuilder alemão Nasser El Sonbaty, o objetivo de King era conversar com Arnold Schwarzenegger no Arnold Classic. “Foi a melhor experiência que tive aos 25 anos. Sem dúvida, mais um sonho realizado”, enfatiza.
Saiba Mais
Rob King é colaborador dos sites T-Nation, EliteFTS, Schwarzenegger, JasonFerrugia, BretContreas, PTPower, KickBackLife, Super-Trainer, DeanSomerset, InsideFitnessMag, ExerciseForInjuries, FixingMuscleImbalances, FitProInferno e da revista Muscle-Insider.
Dicas de Rob King para quem sonha em abrir uma academia
Você não precisa de muitas esteiras
Você não precisa da aprovação de ninguém
Você não precisa ter um ginásio crossfit
Você não precisa de um ginásio grande
Você precisa gostar de ajudar os outros
Você precisa ter uma mente aberta
Você precisa ter uma fome constante de melhorias
Você precisa querer fazer a diferença
Entenda, todas as grandes coisas começaram como pequenas
Comece agora!