David Arioch – Jornalismo Cultural

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Uma vida de riffs e solos

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Fábio Pianucci: o autodidata que se tornou músico profissional

Fábio Pianucci toca guitarra desde os 13 anos

Em 1993, o garotinho paranavaiense Fábio Pianucci estava assistindo ao show da banda brasileira de hard rock Dr. Sin no festival Hollywood Rock. O fascínio pelos riffs e solos de guitarra de Eduardo Ardanuy foi tão grande que a partir daquele dia Fábio decidiu se tornar músico profissional.

“Eu tinha 13 anos e comecei a estudar guitarra sozinho, como autodidata mesmo”, relata. À época, o rock estava em ascensão, era o estilo mais tocado nas rádios.

Fábio, que hoje é produtor musical, professor de música e um dos guitarristas profissionais mais solicitados de Paranavaí, se introduziu no universo da música da mesma maneira que quase todos os garotos que gostam de rock: tocando Ramones, a banda estadunidense que se tornou o maior ícone do punk-rock mundial.

“Depois tirei Iron Maiden, Ozzy Osbourne, Metallica e por aí vai”, cita Pianucci, referindo-se a bandas que são emblemáticas quando o assunto é heavy metal e thrash metal. O guitarrista ainda cita a revista Guitar Player, criada em 1996, como grande fonte de conhecimento.

Em 1997, Fábio Pianucci ingressou na banda de rock “Netos da Vovó Mafalda”. “Era algo amador, mais pra se divertir mesmo”, frisa. Depois o guitarrista foi para a banda Callyra que tocava basicamente heavy metal e suas vertentes, como thrash metal e heavy metal melódico. Nesse período, Fábio já era conhecido como um guitarrista virtuoso, de grande habilidade técnica.

Guitarrista se inspirou em Eduardo Ardanuy do Dr. Sin (Foto: Amauri Martineli)

Com o fim da Callyra, Pianucci entrou para a banda Drenergia que tinha uma proposta mais profissional. “Foi aí que a gente decidiu tocar para ganhar dinheiro, seguindo uma linha mais acessível. Com a Drenergia, toquei em muitas cidades do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e até Argentina”, declara. A banda que se apresentava mais em casas noturnas durou quase quatro anos e tocava rock nacional e internacional.

Fábio Pianucci, que já compôs para artistas locais e da região, cita como um grande mestre o guitarrista Eduardo Faria, de Maringá. “É importante nunca parar de estudar. Por isso, participo muito de workshops e palestras musicais. Também sempre tive o apoio da família, o que conta muito”, assinala. O guitarrista dá aulas há 12 anos para alunos de Paranavaí e região, e desde 2005 é proprietário do Jam Studio em parceria com o também músico Calil Souza.

Juntos, já produziram discos das bandas Okzião, Piratas de Aldebaran, que foi classificado para o Garagem do Faustão, e Marcela Martins. “Já gravamos sertanejo, pop, rock, todos os estilos”, assegura Fábio que desde 2008 é patrocinado pela Tagima, uma das maiores fabricantes de guitarras, violões e baixos do Brasil.

Pianucci é patrocinado pela Tagima (Foto: Amauri Martineli)

Pianucci ressalta que não recebe dinheiro, mas sim os instrumentos. “Meu trabalho é divulgar a marca tocando as guitarras do Seizi Tagima”, explica o músico que atualmente se dedica a banda Culinária Blue, de Maringá, que realiza shows didáticos de rock. Em 2011, Fábio Pianucci e Calil Souza pretendem lançar o disco independente de música instrumental “Sex, Love & Guitar”.

Contatos

Fábio Pianucci trabalha com aulas de guitarra e produção musical. Para mais informações, ligar para (44) 3446-1963 ou (44) 8439-5188.

Sites

www.fabiopianucci.com

www.culinariablue.com.br

www.youtube.com/user/fabiopianucci

Ralph Oliveira: referência em bateria e percussão

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Ralph Oliveira é músico profissional há oito anos

Há nove anos, Ralph André Rangel de Oliveira descobriu o talento para tocar bateria. O tempo de dedicação ao instrumento se encarregou de transformar o músico em referência quando o assunto é bateria e percussão em Paranavaí.

Ralph lembra que profissionalmente já atua como baterista há oito anos, mas admite que na atualidade dedica-se mais a percussão. “Isso acontece porque aqui me procuram mais pra tocar música regionalista, que tem tudo a ver com o instrumento, além disso, existe uma carência local, principalmente nos festivais”, frisa Rangel de Oliveira que participa do Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup) desde 2001.

Já em outras cidades a realidade é diferente, o músico quase sempre é chamado para tocar bateria. Ralph conta que sua experiência com a percussão inclui a execução de instrumentos como cajóns, bongôs, bumbos legueros, carrilhões de chaves, além de outros.

“Quando montamos uma música, a escolha de cada instrumento de percussão é feita de acordo com o que queremos. Por exemplo, se queremos um som suave dá pra encaixar o carrilhão de chaves”, explica Ralph Rangel que é bastante procurado por bandas de pop, rock e MPB.

Atualmente, o músico integra o projeto Marcela Martins do qual faz parte há três anos. Ralph conta que se apresentam todo final de semana em bares e pubs de Paranavaí e região. “Nossa música tem uma levada bem brasileira, é um tipo de música bem agradável e que dá pra tocar em qualquer lugar”, ressalta, acrescentando que em locais pequenos a apresentação é sempre acústica – somente voz, violão e percussão.

Em parceria com Marcela Martins, o músico já se apresentou em Rosana (interior de São Paulo), Curitiba, Foz do Iguaçu, entre muitas outras cidades. Quem quiser entrar em contato com o projeto Marcela Martins, do qual Ralph Rangel de Oliveira faz parte, basta ligar para (44) 9113-9581.