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Um índio por um velho chapéu de aba larga
Garoto caiuá foi comprado para ajudar a escrever um dicionário de guarani
Em 1951, um frade capuchinho foi enviado a Paranavaí, no Noroeste do Paraná, com a missão de evangelizar os poucos índios que ainda viviam nas matas virgens da colônia. “Onde os colonos chegam, desaparecem os índios, os aborígenes do lugar”, escreveu o frei alemão Ulrico Goevert em publicação da revista alemã Karmel-Stimmen, sobre as experiências em Paranavaí.
Embora seja verdade, o missionário capuchinho conseguiu encontrar nativos de etnia caiuá vivendo na região. Como era impossível estabelecer a comunicação falada, o homem apelou para gestos. No começo foi difícil. Foram necessários dias para conquistar a liberdade de se aproximar dos índios.
Mesmo sem entender quase nada sobre os caiuás do Noroeste Paranaense, o frade ficou intrigado com os costumes e a língua guarani. Então um dia foi até um dos chefes da tribo, mostrou o próprio chapéu de aba larga e apontou para um jovem índio, sugerindo uma troca. Depois de avaliar bem o item, o líder caiuá acabou aceitando. “Ele literalmente o comprou com um velho chapéu”, registrou Goevert no relato escrito em um diário em 1957 e publicado no ano seguinte na Alemanha.
O garoto foi trazido até a área urbana de Paranavaí, onde serviu de referência para o frade escrever um dicionário de guarani. Todas as perguntas eram feitas por meio de sinais. Um trabalho moroso e não muito produtivo. Mas, obstinado, o capuchinho só retornou à aldeia depois de um bom tempo estudando a língua. Ainda hoje, não há informações sobre o destino do jovem subalterno trocado por um chapéu surrado. “Ele deixou de pertencer a tribo logo que foi comprado. Não tinha pra onde voltar”, comentou o pioneiro José Francisco de Oliveira.
Quem também viveu por muitos anos em Paranavaí e teve bastante contato com os caiuás, descendentes dos índios que sobreviveram às investidas dos bandeirantes paulistas e portugueses entre as décadas de 1620 e 1640, foi o frei alemão Alberto Foerst que tinha grande experiência como missionário.
No artigo “Noch Ein Missionsberich”, da edição número 10 da revista Karmel-Stimmen, de outubro de 1954, Foerst diz que para se aproximar dos caiuás, causando boa impressão, era preciso primeiro presenteá-los. “Dessa forma, ganhávamos a simpatia do cacique da tribo, tornando nosso trabalho mais fácil”, revelou. À época, um dos presentes preferidos era a caneta-tinteiro, pois a consideravam um lindo ornamento para colares.
Ainda assim, segundo Oliveira, os nativos costumavam evitar ao máximo o contato com outros povos. “Eles eram até pacíficos e bem tolerantes. Quando viram o chamado progresso chegando, em vez de nos atacar, eles partiram para uma grande área de mata fechada lá pelas bandas do Rio Ivaí, pra lá de Paraíso do Norte”, conta o pioneiro.
No pequeno livro “História e Memória de Paranavaí”, um lançamento póstumo de 1992, Ulrico Goevert lembrou dos episódios em que, não se sabe se por represália ou escassez de alimentos, os caiuás invadiram muitas roças da região para furtar milho e mandioca. “Era muito diferente daquela enaltecida raça com a qual o Karl May [um dos mais populares escritores alemães – criador de personagens heroicos como Mão de Ferro e Mão de Fogo] nos entusiasmou na adolescência”, queixou-se.
Em uma análise hermética e ocidentalizada, Goevert definiu os caiuás como figuras primitivas alheias à própria cultura. Ficou chocado nas diversas vezes em que os testemunhou comendo lesmas. “Não colocam mais em prática os conceitos morais e praticam a justiça por conta própria. E que mania eles têm de dormir a céu aberto. Não é de se admirar que tenham saúde tão precária”, reclamou em referência aos muitos que adoeceram e até morreram nos anos 1950 em decorrência da tuberculose. No entanto, é válido ressaltar que a doença chegou à região com migrantes e imigrantes.
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Pedro López, o serial killer que matou mais de 300 garotas
Psicopata atuou principalmente no Equador, Peru e Colômbia
Conhecido como o “Monstro dos Andes”, o colombiano Pedro Alonso López, é considerado o serial killer que praticou o maior número de homicídios da História. Ao psicopata, é atribuído o estupro e assassinato de mais de 300 garotas do Equador, Peru e Colômbia.
Filho de uma prostituta, López vivia com doze irmãos em Santa Isabel, no departamento colombiano de Tolima, até que em 1957, aos oito anos, foi expulso de casa pela mãe que o entregou a um homem que o sodomizava diariamente. Aos 12 anos, uma família estadunidense o levou e o matriculou em uma escola para órfãos. Novamente, Pedro Alonso foi vítima de abuso sexual. Dessa vez, por parte de um professor.
Aos 18, após ser preso por pequenos delitos, foi estuprado por dois homens que mais tarde assassinou na prisão.Quando foi libertado, iniciou sua jornada de crimes no Peru. Em 1978, López já havia matado pelo menos cem garotas, até que foi capturado por uma tribo nativa. Quando se preparavam para executá-lo, um missionário estadunidense interveio e os convenceu a entregá-lo à Polícia Estadual.
Por falta de provas dos crimes cometidos por López tiveram de liberá-lo. Entre Peru, Colômbia e Equador, Pedro Alonso manteve uma média de três mortes por semana. Em 1980, López foi detido em uma tentativa de sequestro malsucedida. À época, confessou a autoria de mais de 300 homicídios. Só começaram a crer no colombiano quando encontraram no Equador a primeira vala de corpos com 53 vítimas entre nove e doze anos. Anos depois, em 1994, o Governo Federal do Equador o libertou e o deportou para a Colômbia, onde viveu na ala psiquiátrica de um hospital de Bogotá.
Em 1998, foi declarado são e ganhou a liberdade após pagar uma fiança de 50 dólares. Em uma entrevista à BBC de Londres, Pedro Alonso López definiu a si mesmo como “O Homem do Século”. Em 2002, a Interpol encontrou uma nova vítima do colombiano que até hoje continua desaparecido.
Algumas frases do Serial Killer Pedro López:
“Eu gosto das meninas do Equador. Elas são mais gentis e inocentes. Elas não são tão desconfiadas com estranhos como as meninas da Colômbia”.
“Eu perdi minha inocência aos oito anos, então eu decidi que faria o mesmo com o maior número de meninas que eu pudesse seduzir”.
“Eu sou o homem do século. Ninguém nunca vai me esquecer”.
Referências
https://web.archive.org/web/20071021224003/http://users.erols.com/mwhite28/lopez_ap.htm
http://www.biography.com/people/pedro-alonso-lopez-12103226
https://web.archive.org/web/20150216093053/http://www.guinnessworldrecords.com/world-records/most-prolific-serial-killer
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A oncinha de estimação
Animal foi criado em cativeiro até fazer a primeira vítima
Na década de 1950, os padres alemães que viviam em Paranavaí, no Noroeste do Paraná, foram presenteados com um filhote de onça. O animal foi criado em cativeiro até o dia que fez a primeira vítima.
No início de 1953, um caçador de Paranavaí deu aos freis alemães da Ordem dos Carmelitas um filhote de onça-pintada em agradecimento aos serviços prestados à comunidade. De acordo com o padre Henrique Wunderlich, era um animalzinho muito bonito, mas que já demonstrava forte comportamento selvagem. “Triturava tudo que tocava com as garras”, afirmou Wunderlich em uma das cartas enviadas à revista alemã Karmelstimmen em 1953.
A jovem onça vivia confinada numa jaula revestida em madeira. À época, o presente exótico foi muito bem recebido pelos padres. Só que o animal cresceu e, de acordo com sua natureza, se tornou agressivo. “Nosso cachorrinho era tão bobo e curioso que foi olhar no interior da jaula e levou uma patada. Em seguida, a onça o puxou para dentro e o devorou”, relatou frei Henrique.
Quando completou um metro de comprimento, o animal se tornou muito perigoso. Adquiriu o hábito de morder a madeira que revestia a jaula. Naquele ritmo, logo a onça escaparia e poderia fazer outras vítimas. “Tivemos que nos desfazer do animal. Não dava nem para aguentar o mau cheiro”, declarou Wunderlich que acompanhado dos padres germânicos Alberto Foerst, Burcardo Lippert e Adalbert Deckert viveu muitas aventuras na mata virgem de Paranavaí.
O abraço do tamanduá
Em viagens noturnas pelos picadões, os freis confundiam os enormes cipós, que quase se entrelaçavam aos jipes, com as mais diversas espécies de cobras. “Lembro quando um tamanduá obstruiu a estrada. É um animal que se torna perigoso quando consegue abraçar uma pessoa com suas garras enormes”, relatou Alberto Foerst no artigo “Noch ein Missionsbericht“, publicado na revista alemã Karmelstimmen em outubro de 1954.
Segundo o padre, o tamanduá-bandeira estava estirado no centro da estrada, fingindo que dormia. Quando os freis se aproximaram, o animal se levantou e os perseguiu. Um dos missionários usou um pau para ludibriar o tamanduá. Quando o bicho abraçou o pedaço de madeira, entraram no jipe e partiram.
Os “olhos de fogo” na escuridão
Inesquecível também foi o dia em que o jipe dos missionários atolou na estrada. Como era muito tarde, decidiram passar a noite na mata. O problema é que havia um silêncio perturbador naquela madrugada tão escura que mal conseguiam enxergar árvores a poucos metros de distância. “Algo medonho aconteceu. As cobras fizeram ruídos entre ramagens e madeiras apodrecidas na floresta. Ao mesmo tempo, os macacos gritaram terrivelmente. Aí veio o pior!”, frisou frei Alberto.
Na escuridão, viram duas luzes, os “olhos de fogo” de uma onça, conforme palavras dos missionários que na hora não esconderam o medo. Enquanto o animal farejou o jipe, os padres se calaram, seguraram até a respiração. O que os livrou da felina foi um macaco que passou perto do jipe gritando e saltando sobre os galhos. “A onça o viu e seguiu no encalço”, lembrou Foerst.
Em outra oportunidade, quando percorriam a mata, os freis quase pisaram sobre uma serpente listrada nas cores preta, vermelha e branca. Ao verem o réptil, ficaram imóveis. “Ela também ficou e depois descobrimos que se pisássemos na cabeça dela, a cobra ergueria o rabo para inocular o veneno”, enfatizou frei Alberto. Para se livrar do réptil que mais tarde apelidaram de “cobra nazista”, os padres se dispersaram, deixando-a perdida, sem saber quem atacar primeiro. Aproveitaram a distração do animal e subiram em uma árvore. A cobra então desistiu e foi embora.
Como surgiu o Colégio Paroquial
Frei alemão Ulrico Goevert fundou a escola em 1952
O Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo foi fundado em Paranavaí em 1952 por iniciativa do frei alemão Ulrico Goevert que queria erradicar o analfabetismo local. Até 1952, o único espaço de alfabetização era o Grupo Escolar de Paranavaí, atual Colégio Estadual Newton Guimarães, que teve como primeira diretora a professora Enira Moraes Ribeiro. “Me veio o pensamento de fundar uma escola paroquial. Convenci o Frei Estanislau [o pernambucano Agripino José de Souza] a fazer um exame de qualificação para dar aulas”, contou Frei Ulrico no livro “Histórias e Memórias de Paranavaí”.
A escola foi inaugurada em um velho barracão que passou por uma rápida reforma. Como não havia dinheiro para investir no colégio, tiveram de pedir tábuas emprestadas para a confecção das carteiras escolares. “Também eram usadas como mesas durante as festas”, confidenciou o padre que mais tarde recebeu uma intimação do inspetor de ensino do Estado do Paraná. Caso não construíssem um prédio novo, teriam a autorização de funcionamento revogada. Apesar das dificuldades, o frei alemão conseguiu atender a ordem do governo a tempo. Para isso, recebeu ajuda financeira da comunidade local e também da Ordem dos Carmelitas na Alemanha.
Em 1952, antes do início das aulas, Frei Ulrico abriu matrículas para 220 alunos, divididos em quatro salas, duas para garotos e duas para garotas. Frei Estanislau era o responsável pela turma do primeiro ano primário. No começo, o trabalho na escola foi muito difícil, inclusive eram constantes as reclamações de pais de alunos que questionavam os métodos de ensino.
Após acompanhar algumas aulas de perto, o padre alemão percebeu que algumas professoras tinham influência negativa sobre os alunos, então as substituiu. “Frei Estanislau tinha um refinado talento para lidar com as crianças. Quem o ajudava nessa missão era a professora Irene Gomes Patriota que se encarregava das meninas”, lembrou Goevert.
Irene, que nasceu no Distrito de Angelin, em Garanhuns, Pernambuco, chegou a Paranavaí em 17 de novembro de 1944. Deixou a cidade em janeiro de 1963, quando seu pai Leodegário Gomes Patriota faleceu. Segundo Frei Ulrico, Irene Patriota foi uma das melhores professoras do Colégio Paroquial.
“Eu dava preferência para as professoras mais feias”
“Era difícil conseguir uma boa professora. Não me esqueço de uma que ia muito bem, mas conheceu um jovem engenheiro, se casaram e ela deixou a escola”, lamentou o padre que era muito exigente e não admitia que alguém lecionasse sem comprovar qualificação. A partir do acontecido, Frei Ulrico se tornou mais cauteloso. Optou por não aceitar mais belas professoras na escola. “Eu dava preferência para as mais feias, aquelas que ficaram noivas duas ou três vezes pelo menos”, frisou.
Em menos de cinco anos, a escola somou 600 estudantes e 18 professoras. “360 alunos estudavam de graça”, enfatizou o padre, acrescentando que as crianças do colégio tinham de ir à missa todos os sábados. “Às quartas-feiras, dávamos aulas de catequese para 1,4 mil crianças. Em cada turma, havia cerca de 500 crianças. Fui duramente criticado pelo frei Adalbert Deckert [padre provincial de Bamberg, no Estado alemão da Baviera], e com razão, pois eu não tinha como dar um tratamento individual a cada aluno”, admitiu Ulrico Goevert.
A primeira diretora do Colégio Nossa Senhora do Carmo foi Eugenia Araújo Rauen, a quem o Frei Ulrico chamava de “minha professorinha”. Eugenia assumiu a direção da escola, pois tinha cursado a Escola Normal do Instituto de Educação de Curitiba. “Como ela era funcionária da Secretaria de Agricultura, não podia dar expediente na Escola Paroquial, então só assinava os documentos”, revelou o padre.
Colégio Paroquial ficou em primeiro lugar no Paraná
Em 1956, o Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo foi eleito o melhor estabelecimento de ensino do Paraná após uma avaliação do nível de conhecimento dos estudantes. O primeiro lugar trouxe a Paranavaí o inspetor estadual de ensino, cargo que equivale hoje ao de Secretário Estadual de Educação, que fez questão de parabenizar o padre Ulrico Goevert.
O frei atribuiu o ótimo desempenho dos alunos ao trabalho da professora Rosa Akie Noguti, filha de imigrantes japoneses, que chegou a Paranavaí em 1953. “Uma boa professora diplomada. Em três anos, ela fez um progresso enorme com os estudantes”, avaliou o padre.
Nos primeiros anos, cada estudante do Colégio Paroquial pagava uma mensalidade de 30 cruzeiros. A quantia era o suficiente apenas para cobrir as despesas com seis professores. “Foi aí que me dei conta que se eu quisesse ter bons professores precisaria pagar mais, assim eu poderia exigir melhores resultados”, ponderou.
Jardim da Infância foi criado em 1954
Como havia muitas crianças em Paranavaí em 1954, o frei alemão Ulrico Goevert percebeu a necessidade de se criar um jardim de infância para oferecer educação e recreação aos menores. Sem dinheiro para investir em infraestrutura, o padre ampliou a igreja em sete metros, fez uma repartição e conseguiu doações de mesinhas e cadeiras. “Quem me ajudou foi Maria de Lourdes Gomes Patriota, uma idealista moça de 19 anos”, explicou o padre alemão.

Jardim da Infância que mais tarde foi anexado à Escola São Vicente de Paulo (Acervo: Ordem do Carmo)
Ao término da obra, o Jardim da Infância Nossa Senhora do Carmo recebeu matrículas de 40 crianças. Logo estavam com 60 e tiveram de construir uma nova escolinha para abrigar os alunos. O Jardim da Infância passou a funcionar na Quadra 77, na esquina da Rua Getúlio Vargas com a Rua Pará, onde é atualmente a casa das Irmãs Filhas da Caridade da Escola São Vicente de Paulo.
Entre os alunos que estudaram no Jardim da Infância, estava uma criança de três anos, conhecida como Alencarzinho, filho do advogado José de Alencar Furtado.
Certo dia, o garotinho teve um choque anafilático, não resistiu e faleceu. “Quando ele entrou em agonia, cantou ‘Ave, Ave, Ave Maria’ com a vozinha cada vez mais fraca, até dar o último suspiro. Ele aprendeu o canto no nosso Jardim da Infância”, destacou Frei Ulrico.
Saiba Mais
Em 1952, Paranavaí tinha um elevado índice de analfabetismo entre as crianças.
O Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo recebeu licença oficial de funcionamento do Governo do Estado do Paraná em 17 de junho de 1956. O documento permitia que a escola oferecesse o nível primário de ensino. A licença para o ginasial foi conquistada em 22 de fevereiro de 1960.
Após a morte do pai, Leodegário Gomes Patriota em 17 de janeiro de 1962, a professora Irene Patriota se mudou para Curitiba. No dia 16 de outubro de 1970 deixou a capital e fixou residência em Apucarana, no Norte Central Paranaense.
A primeira professora do Jardim da Infância Nossa Senhora do Carmo, Maria de Lourdes Patriota, é irmã da professora Irene Patriota. Lourdes nasceu no dia 21 de janeiro de 1932 em Brejão, Pernambuco.
Em 1960, Maria de Lourdes e o marido, Jarbas Nogueira dos Santos, funcionário da Caixa Econômica Federal, deixaram Paranavaí. Se mudaram para Bandeirantes, no Norte Pioneiro Paranaense, onde viveram por um ano, até fixar residência em Apucarana. Desde 1983, Lourdes Patriota mora em Curitiba.
Em 1955, Rosa Akie Noguti, que nasceu em 10 de janeiro de 1934 em Vera Cruz, interior de São Paulo, assumiu o cargo de diretora do Colégio Paroquial, onde trabalhou até maio de 1960. Depois se casou com Paulo Fumio Watanabe e em 1978 se mudou para Curitiba.
José de Alencar Furtado era pai do deputado federal Heitor de Alencar Furtado, assassinado em 1982, que empresta o nome para a avenida mais importante de Paranavaí.