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Nova pesquisa publicada pela Associação Americana do Coração associa consumo de alimentos de origem animal à morte prematura
Uma nova pesquisa da Associação Americana do Coração concluiu que embora o consumo de gorduras monoinsaturadas de origem vegetal seja benéfico, o consumo de gorduras monoinsaturadas de origem animal aumenta em 21% o risco de morte por doenças cardíacas.
O novo estudo apresentado no mês passado nas Sessões Científicas de Epidemiologia e Prevenção, Estilo de Vida e Saúde Cardiometabólica da Associação Americana do Coração concluiu que o consumo de gorduras monoinsaturadas de origem animal, particularmente proveniente de carne vermelha, laticínios, aves, ovos e até mesmo peixes, aumenta o risco de morte prematura. Os pesquisadores estudaram ao longo de 22 anos os hábitos alimentares de 63.412 mulheres do Nurses’ Health Study e 29.966 homens do Health Professionals Follow-Up Study, e registraram 20.672 mortes entre os participantes. Desse total, 4.588 morreram em decorrência de doenças cardíacas.
O estudo identificou que os participantes que consumiam gorduras monoinsaturadas de fontes animais tiveram um risco de morte ampliado em 21%, enquanto aqueles que consumiram a maior quantidade de gorduras monoinsaturadas de fontes vegetais tiveram um risco de morte 16% menor. Os pesquisadores descobriram que a substituição de gorduras animais pelas derivadas de plantas reduziu o risco de morte prematura em 10 a 15%. “Nossos resultados enfatizam a importância da fonte e da quantidade de ácidos graxos monoinsaturados na dieta”, disse a PhD Marta Guasch-Ferré, uma das principais autoras do estudo.
Segundo Marta, devemos consumir mais ácidos graxos monoinsaturados de fontes vegetais e menos ácidos graxos monoinsaturado de fontes animais. No ano passado, um estudo publicado no jornal da Associação Americana do Coração informou que fontes de proteína vegetal melhoraram os três principais marcadores de colesterol para a prevenção de doenças cardíacas. O mais recente estudo da American Heart Association foi publicado no site da revista Science Daily no dia 21 de março.
Referência
106 mil pessoas morrem anualmente em decorrência dos efeitos colaterais dos remédios nos EUA
O The Journal of the American Medical Association publicou dados que indicam que aproximadamente 106 mil pessoas morrem anualmente nos Estados Unidos em decorrência do consumo de drogas farmacêuticas. São drogas que são prescritas por médicos, não são resultados de erros médicos. E esses efeitos colaterais são normalmente esperados, e essas pessoas tomam esses medicamentos exatamente como indicado. Não são casos de overdose ou engano.
Então, se 106 mil pessoas morrem em decorrência de esperados efeitos colaterais dessas drogas apenas nos Estados Unidos, e apenas em um ano, em 23 anos isso representaria uma quantidade enorme de pessoas mortas. Estamos falando de milhões [2.438 milhões] de pessoas mortas por causa de drogas farmacêuticas. E em 23 anos, alegadamente, apenas dez pessoas morreram em consequência do consumo de suplementos de vitaminas. Claramente, temos problemas muito mais sérios em relação à prescrição nutricional. Como Roger Williams disse uma vez, o inventor do ácido pantotênico, em caso de dúvida, use a nutrição primeiro, não remédios.
A indústria farmacêutica está nesse negócio não para fazer drogas farmacêuticas; está nesse negócio para fazer dinheiro. O que acho totalmente razoável, já que há grandes corporações internacionais, e elas têm um dever com seus acionistas; e isso é o que corporações fazem, elas fazem dinheiro. Vivemos em uma sociedade capitalista e não acho que isso seja ruim. Acho que o capitalismo tem grandes vantagens, e acho que é preciso ponderar sobre os dois lados. O problema é a forma como a indústria farmacêutica é regulada. Por um lado, acredito que temos bons reguladores, mas por outro lado péssimos reguladores.
A indústria farmacêutica paga aos reguladores que deveriam inspecionar as drogas, paga os pesquisadores acadêmicos que deveriam realizar pesquisas com essas drogas, e frequentemente remunera os profissionais que vão realizar testes com essas drogas. Eles também colocam publicidade nos jornais de medicina, e muitos dos jornais de medicina recebem dinheiro da indústria farmacêutica.
Se checarmos a literatura médica dos últimos 65, 75 anos, há milhares de provas de que grandes quantidades de bons nutrientes curam doenças. Você não tem como ter acesso a muitos desses artigos, porque eles dizem que a United States Library of Medicine se recusa a indexá-los. Isso não é interessante? Então isso significa que há jornais lá fora que estão em uma espécie de lista negra por dizerem a verdade.
Tudo que foi publicado no Jornal de Medicina Ortomolecular, do qual sou editor-assistente, ao longo de 41 anos, e isso significa centenas de artigos, nada disso foi indexado pela United States Library of Medicine, que se autointitula a maior biblioteca de medicina da Terra. Então, o que parece puramente científico e acadêmico, como jornais, publicações, e toda essa edificação da ciência, atualmente foi transformado em uma extensão do departamento de marketing da indústria farmacêutica.
Depoimentos
Dan Rogers, médico especialista em medicina integrativa.
Ian Brighthope, professor de medicina nutricional.
Phillip Day, jornalista investigativo.
Jerome Burne, jornalista com especialização em saúde e medicina.
Andrew W. Saul, doutor em nutrição terapêutica e editor-assistente do Jornal de Medicina Ortomolecular dos Estados Unidos.
Fonte: Food Matters, de James Colquhoun e Carlo Ledesma, lançado em 2008.
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Um dia e duas escapadas da morte
Escapei da morte duas vezes hoje. Fui para a casa do meu irmão em Cianorte hoje de manhã, conhecer a minha terceira sobrinha que nasceu esta semana. No caminho, perto de Rondon, uma caminhonete ultrapassou em local proibido e veio em minha direção. Só consegui evitar o choque porque joguei meu carro fora da pista, num descampado. E depois disso, o motorista seguiu seu caminho, sem se importar com o acidente que poderia ter custado a morte de várias pessoas.
Há pouco, na volta para casa, perto de Paraíso do Norte, eu dirigia tranquilamente, quando de repente um cachorro grande e preto invadiu a pista. Desviei e o carro começou a ziguezaguear pelo asfalto. Não consegui deixar de pensar no pior. No mínimo, eu me chocaria contra uma árvore ou capotaria em direção ao acostamento.
Ainda bem que meu carro é estável. E enquanto eu tentava recuperar o controle dele, só pensei na possibilidade de algum veículo vir na mão contrária, onde fui parar depois de segundos de terror. Repentinamente, o carro parou no meio da pista, esfumaçando e cheirando a pneu queimado. Fiquei tão atordoado que só quando desci do veículo me dei conta de que eu estava no centro da rodovia. O cachorro preto já tinha desaparecido. Não sei pra onde.
Depois dirigi até o acostamento, saí do carro e fiquei observando as inúmeras marcas na pista. Um motorista que vinha logo atrás veio conversar comigo, para saber se estava tudo bem. Realmente gente boa. Quem passar pelo mesmo local amanhã cedo, provavelmente pode suspeitar que alguém morreu naquele ontem, ou seja, hoje.
Patrimônios mundiais estão sob ameaça
A Grande Barreira de Corais, na Austrália, e a cidade inca de Machu Picchu, no Peru, dois dos patrimônios naturais e culturais mais preciosos do mundo, estão sob ameaça de grandes atividades industriais. Esse é o alerta do Fundo Mundial da Natureza (WWF). A organização não governamental informou que metade dos 229 locais listados como Patrimônio Mundial estão ameaçados por atividades como desmatamento, pesca e exploração de petróleo.
Para mais informações, acesse:
http://www.worldwildlife.org/
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