David Arioch – Jornalismo Cultural

Jornalismo Cultural

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Prince: “Todos somos membros do reino animal, deixe seus irmãos e irmãs no oceano”

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“Por favor, não mate uma vaca para que eu possa usar um casaco”

Prince se tornou vegetariano nos anos 1980 (Foto: Reprodução)

Em outubro de 1997, o cantor Prince, um dos maiores nomes da história da música pop, deu uma entrevista à revista Vegetarian Times contando que há dez anos ele tinha parado de consumir carne, e que seu próximo passo seria abandonar outros alimentos e produtos de origem animal. “Nós não comemos nada com pais”, disse em referência ao fato de que todo animal reduzido à comida tem ou teve pai e mãe. Ao falar “nós”, ele incluiu Mayte Garcia, com quem teve um casamento que durou quatro anos. Ela foi a responsável por apresentá-lo ao vegetarianismo.

“Sempre tive preferência por coisas vegetarianas, e recentemente descobri como elas são boas, em um sentido físico. […] Nunca fui um grande bebedor de leite de qualquer maneira, mas eu realmente gosto de leite de soja de baunilha”, contou. Prince se identificou tanto com essa filosofia de vida que se tornou um ativista e colaborador de organizações em defesa dos direitos animais.

Em 1998, inspirado em se posicionar contra a exploração animal, ele compôs a música “Animal Kingdom”, que antes de ser lançada oficialmente foi enviada à Peta para que pudesse ser usada em campanhas a favor dos animais. Prince defendia que os animais tinham direito à vida, seus próprios propósitos, e não existiam para nos servir.

Na letra, ele fala que nenhum membro do Reino Animal fez qualquer coisa contra ele, e que não há motivo para ele consumir carne, nem mesmo de peixe. “Não me dê queijo azul, todos somos membros do reino animal, deixe seus irmãos e irmãs no oceano”, pediu. A música também faz referência a uma discussão que Prince teve com o cineasta Spike Lee sobre o consumo de leite.

“Realmente gosto de comer mais agora. Tenho mais energia e, acima de tudo, minha aura está mais forte. Pode-se realmente sentir sua dívida cármica diminuir em cada refeição”, revelou à revista Vegetarian Times em entrevista publicada em 1º de outubro de 1997. No disco “Rave Un2 the Joy Fantastic”, lançado em 1999, surgiu uma polêmica porque Prince aparece na capa usando uma jaqueta que muitos pensaram que fosse de lã, quando na realidade era de material sintético.

“Se esta jaqueta fosse realmente de lã, eu teria levado a vida de sete cordeiros cujas vidas começaram assim. Em poucas semanas após seu nascimento, suas orelhas teriam sido perfuradas, seus rabos cortados, e os machos castrados enquanto estavam completamente conscientes. Taxas extremamente elevadas são consideradas normais [nessa indústria]. 40% dos cordeiros morrem com oito semanas de idade – oito milhões morrem todos os anos em decorrência de doenças e negligência”, avisou no encarte do CD, visando conscientizar os fãs sobre as implicações do consumo de produtos baseados em peles de animais.

Ele defendia que os animais tinham direito à vida, seus próprios propósitos (Foto: Kevin Winter/Getty Images)

Prince costumava dizer que dos dez mandamentos, o mais importante que o ser humano deveria seguir é “Não Matarás”, o que, no seu entendimento, não significava apenas não matar pessoas, mas também animais.
“Nós não temos que matar coisas para sobreviver. Na verdade, acontece o oposto disso. Se você mata, você morre”, enfatizou em entrevista a Catherine Censor Shemo, da Vegetarian Times.

Quando Catherine lhe perguntou se as pessoas não o julgavam, achando que ele estava mais preocupado com os animais do que com o sofrimento humano, Prince respondeu: “A compaixão é uma palavra de ação sem fronteiras. Nunca é demais. Comer um tomate e replantá-lo para a sua nutrição, em vez de matar uma vaca ou um porco para se alimentar, reduz a quantidade de sofrimento no mundo. Além disso, os porcos são bonitos demais para morrer.”

Em um de seus shows em Washington, D.C., um fã tentou dar ao cantor um casaco de couro. Quando ele viu do que era feito, o advertiu: “Por favor, não mate uma vaca para que eu possa usar um casaco.” Muitas vezes, Prince foi apontado como vegano, inclusive em uma entrevista publicada na Vegetarian Times em 1997. Ele mesmo se apresentou dessa forma.

Porém, em outra entrevista, concedida ao Lopez Tonight, estrelado por George Lopez, Prince explicou em 2011 que ele era vegetariano, não vegano. Independente disso, a contribuição do cantor à conscientização em torno dos direitos animais é inquestionável. Ele chegou a declarar que é preciso instituir um Dia dos Direitos Animais: “Não fazer nada sobre isso [direitos animais] é tolice. Temos feriados para presidentes que defendiam tudo menos a liberdade da alma. Precisamos de um dia dos Direitos Animais em que todos os matadouros sejam fechados e que as pessoas não comam nada que não possam substituir. Yeah!”

Questionado se ele não tinha receio de parecer proselitista aos olhos dos fãs ao se posicionar a favor do vegetarianismo enquanto uma filosofia de vida baseada na moralidade, Prince explicou a Catherine que ele não tinha fãs, mas sim amigos. “Meus amigos são indivíduos muito avançados. Não sei quantos deles comem carne, mas logo eles saberão as consequências desse estilo de vida. Chama-se carma! Minha música é ditada pelo espírito. Não me preocupar com a reação das pessoas é o que tem me dado sustentação”, afirmou.

Saiba Mais

Prince nasceu em Minneapolis em 7 de junho de 1958 e faleceu em 21 de abril de 2016 em decorrência de uma overdose acidental de fentanil, um forte analgésico.

Ao longo da carreira, o músico, que lançou mais de 35 discos e flertava com vários gêneros musicais, teve como maior registro de sucesso o álbum “Purple Rain”, de 1984, e que inspirou a produção de um filme homônimo. O disco é considerado um dos maiores lançamentos da história da música pop.

Entre seus alimentos preferidos estavam: homus, pita e chips de vegetais.

Referências

https://sites.google.com/site/prninterviews/home/vegetarian-times-october-1997

https://www.bustle.com/articles/156336-was-prince-a-vegan-he-upheld-his-beliefs-throughout-his-life

http://www.today.com/food/stage-prince-was-passionate-quirky-food-lover-too-t87881

The Animal Kingdom Has Lost Its Prince

 

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Uma vida de riffs e solos

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Fábio Pianucci: o autodidata que se tornou músico profissional

Fábio Pianucci toca guitarra desde os 13 anos

Em 1993, o garotinho paranavaiense Fábio Pianucci estava assistindo ao show da banda brasileira de hard rock Dr. Sin no festival Hollywood Rock. O fascínio pelos riffs e solos de guitarra de Eduardo Ardanuy foi tão grande que a partir daquele dia Fábio decidiu se tornar músico profissional.

“Eu tinha 13 anos e comecei a estudar guitarra sozinho, como autodidata mesmo”, relata. À época, o rock estava em ascensão, era o estilo mais tocado nas rádios.

Fábio, que hoje é produtor musical, professor de música e um dos guitarristas profissionais mais solicitados de Paranavaí, se introduziu no universo da música da mesma maneira que quase todos os garotos que gostam de rock: tocando Ramones, a banda estadunidense que se tornou o maior ícone do punk-rock mundial.

“Depois tirei Iron Maiden, Ozzy Osbourne, Metallica e por aí vai”, cita Pianucci, referindo-se a bandas que são emblemáticas quando o assunto é heavy metal e thrash metal. O guitarrista ainda cita a revista Guitar Player, criada em 1996, como grande fonte de conhecimento.

Em 1997, Fábio Pianucci ingressou na banda de rock “Netos da Vovó Mafalda”. “Era algo amador, mais pra se divertir mesmo”, frisa. Depois o guitarrista foi para a banda Callyra que tocava basicamente heavy metal e suas vertentes, como thrash metal e heavy metal melódico. Nesse período, Fábio já era conhecido como um guitarrista virtuoso, de grande habilidade técnica.

Guitarrista se inspirou em Eduardo Ardanuy do Dr. Sin (Foto: Amauri Martineli)

Com o fim da Callyra, Pianucci entrou para a banda Drenergia que tinha uma proposta mais profissional. “Foi aí que a gente decidiu tocar para ganhar dinheiro, seguindo uma linha mais acessível. Com a Drenergia, toquei em muitas cidades do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e até Argentina”, declara. A banda que se apresentava mais em casas noturnas durou quase quatro anos e tocava rock nacional e internacional.

Fábio Pianucci, que já compôs para artistas locais e da região, cita como um grande mestre o guitarrista Eduardo Faria, de Maringá. “É importante nunca parar de estudar. Por isso, participo muito de workshops e palestras musicais. Também sempre tive o apoio da família, o que conta muito”, assinala. O guitarrista dá aulas há 12 anos para alunos de Paranavaí e região, e desde 2005 é proprietário do Jam Studio em parceria com o também músico Calil Souza.

Juntos, já produziram discos das bandas Okzião, Piratas de Aldebaran, que foi classificado para o Garagem do Faustão, e Marcela Martins. “Já gravamos sertanejo, pop, rock, todos os estilos”, assegura Fábio que desde 2008 é patrocinado pela Tagima, uma das maiores fabricantes de guitarras, violões e baixos do Brasil.

Pianucci é patrocinado pela Tagima (Foto: Amauri Martineli)

Pianucci ressalta que não recebe dinheiro, mas sim os instrumentos. “Meu trabalho é divulgar a marca tocando as guitarras do Seizi Tagima”, explica o músico que atualmente se dedica a banda Culinária Blue, de Maringá, que realiza shows didáticos de rock. Em 2011, Fábio Pianucci e Calil Souza pretendem lançar o disco independente de música instrumental “Sex, Love & Guitar”.

Contatos

Fábio Pianucci trabalha com aulas de guitarra e produção musical. Para mais informações, ligar para (44) 3446-1963 ou (44) 8439-5188.

Sites

www.fabiopianucci.com

www.culinariablue.com.br

www.youtube.com/user/fabiopianucci

O hip-hop que salva vidas

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em Paranavaí, três artistas da cultura urbana já salvaram mais de cem vidas

Marcos Paulo Gerê, Rodrigo Sena e Daniel Hudson já ajudaram muita gente por meio do hip-hop (Foto: Amauri Martineli)

Em Paranavaí, no Noroeste do Paraná, três jovens descobriram no hip-hop uma maneira de salvar vidas. Por meio da dança, já reintegraram à sociedade mais de cem pessoas. O trabalho que desenvolvem também contribui muito para a valorização da cultura popular urbana.

Tudo começou há sete anos, quando Daniel Hudson, Marcos Paulo Gomes e Rodrigo Sena começaram a estudar hip-hop. “Na época, já decidimos que nossa missão seria tirar as pessoas do caminho das drogas e da prostituição”, conta Hudson.

Os três se introduziram no universo do hip-hop como autodidatas. Muito do que aprenderam até hoje descobriram sozinhos, apenas praticando. “Corremos atrás dos passos, nos aperfeiçoamos. A gente estudava tudo que encontrava sobre o assunto. A maior ajuda que tivemos foi da internet”, relata Marcos Paulo Gerê.

Rodrigo Sena conta que no início havia muita discriminação porque as pessoas viam o hip-hop apenas como cultura de marginais. “Estamos quebrando esse preconceito e difundindo a dança da melhor forma possível”, frisa. Entre as principais referências, os três citam B-Boy Neguin e Tsunami All-Stars, de São Paulo, e a competição de b-boying Red Bull BC One, a maior da categoria no mundo.

““Estamos quebrando o preconceito e difundindo a dança da melhor forma possível” (Foto: Amauri Martineli)

Encarado como um estilo de vida, o hip-hop para os três b-boys é o grande chamariz para a reabilitação de pessoas que vivem às margens da sociedade. “É um estilo de impacto, que consegue atrair muita gente. Isso é tão verdade que por meio da dança tiramos até pessoas do mundo do crime”, explica Daniel Hudson.

Basta ver apenas uma apresentação dos breakdancers para entender a tônica do trabalho. A linguagem do corpo flerta com a música de forma tão despojada que é possível interpretar os movimentos como símbolos de liberdade, satisfação, alegria e harmonia. “A nossa língua é a dança”, enfatiza Sena que assim como Gerê e Hudson não esconde o orgulho em ser parte do movimento hip-hop local.

Questionados sobre exemplos de pessoas que mudaram de vida graças a dança, Gerê cita a si mesmo. Se livrou da dependência química quando decidiu se tornar um breaker. Em Paranavaí, os três b-boys já introduziram mais de 200 pessoas na subcultura da dança urbana Desse total, cerca de 70% são pessoas que abandonaram vícios ou saíram do mundo da prostituição e do crime. “Reabilitamos muita gente. Aqui também temos um grande parceiro que faz a diferença, o B-Boy Maiquinho”, ressalta Hudson.

Os b-boys atuam em seis comunidades de Paranavaí, entre as quais Jardim Campo Belo, Vila Operária, Chácara Jaraguá, Coloninha e Jardim Progresso. “Levamos nosso trabalho para escolas e associações de moradores. Também temos uma parceria com algumas igrejas evangélicas, inclusive nosso trabalho começou na igreja”, relatam os breakdancers.

Na região, os três já disseminaram o hip-hop em Paraíso do Norte, Terra Rica e Guairaçá. “A gente tem representantes do hip-hop em quase toda a região”, garantem e acrescentam que os três têm como objetivo mostrar que em Paranavaí o hip-hop está em ascensão.

“Há um grande envolvimento, como uma família”

O hip-hop é um movimento que surgiu no Bronx, em Nova York, nos EUA, ao final da década de 1970. Na época, já tinha uma postura social, transmitia a insatisfação das classes menos favorecidas. A cultura hip-hop está ligada a figura de quatro personagens: DJ, MC, b-boy e grafiteiro. Normalmente, leva de seis meses a um ano para o praticante de dança de rua conquistar resultados sólidos. “Mas pra isso ele tem que treinar pelo menos três horas por dia”, alerta Rodrigo Sena.

Em Paranavaí, os b-boys Hudson, Gerê e Sena ensinam não apenas os movimentos de dança, mas também a teoria. “É importante que eles conheçam a história, entendam o sentido de tudo”, explica Gerê. Para aprender breakdance não há restrição quanto a idade. “Temos alunos de dança com faixa etária de 7 a 40 anos”, exemplifica Sena, acrescentando que a partir dos 14 anos o praticante adquire mais facilidade para dançar.

Os três estimulam os alunos a jamais desistem do hip-hop. “Estamos sempre em contato porque não podemos deixar ninguém se perder. Há um grande envolvimento, como uma família”, assegura Gerê que trabalha na Fundação Cultural de Paranavaí.

“Queremos fazer um festival de cultura urbana”

Uma das metas dos b-boys Daniel Hudson, Marcos Paulo Gerê e  Rodrigo Sena é realizar um grande evento de hip-hop em Paranavaí. “Queremos fazer um festival de cultura urbana, com workshops e tudo o mais. O único problema é que ainda precisamos de patrocínio”, contam e acrescentam que recentemente trouxeram a Paranavaí, na Casa de Cultura Carlos Drummond de Andrade, uma oficina com o grupo Urban Style Crew, de Maringá.

Os três especialistas em street dance, pop e power move participaram do 28º Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina. “É o maior evento da América Latina. Fomos convidados a ir com o pessoal do grupo Urban Style Crew, de Maringá”, relata Gerê.

Elizeu Moraes e a paixão pela música

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Elizeu Moraes: "Todo baterista precisa ter um estilo próprio"

Há dez anos, o designer gráfico Elizeu de Moraes Severino encontrou na bateria uma maneira particular de expressar a paixão pela música. O interesse surgiu muito antes, na infância, quando Elizeu conheceu o grupo Roupa Nova.

“Quando vi o Serginho Herval na bateria decidi que iria tocar aquele instrumento. Na época, ouvia muito pop-rock do final dos anos 80 e início dos 90”, lembra o designer.

Aos 17 anos, Elizeu começou a se apresentar em igrejas locais. Logo estava tocando com dezenas de músicos da cidade, dos mais variados gêneros como pop, rock, sertanejo, MPB, vanerão, entre outros.

“Percebi que muita gente legal precisava de baterista, então sempre tentei ajudar todo mundo”, explica Elizeu de Moraes que já chegou a tocar até 5h30 em um baile de formatura, o que ele admite exigir bastante condicionamento físico.

Segundo o baterista, quando o assunto é música, qualquer pessoa interessada em tocar bateria tem que querer conhecer de tudo um pouco. “É importante porque todo baterista precisa ter um estilo próprio, e isso a gente só cria tirando algo dos mais variados tipos de música”, afirma. Entre as pessoas que contribuíram para a evolução de Elizeu de Moraes como músico estão os bateristas Paulo de Castro, conhecido como Spock, e Glaudemir Ribeiro.

Moraes já tocou em várias edições da ExpoParanavaí, do Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup), gravou um DVD com a dupla sertaneja Edinho e Cristiano e também um CD com a dupla feminina Elen e Jessy.  “Também já gravei uma música da Sirlei Leonardo, uma grande parceira. Minha profissão mesmo é designer gráfico, mas tocar bateria é algo que faço por ser apaixonado por música”, enfatiza Elizeu em tom de satisfação.

Além de baterista, Moraes é percussionista; toca principalmente bongôs e tumbadoras. Atualmente está impossibilitado de tocar bateria em decorrência de uma lesão, mas garante que retorna até o meio do ano.

Ralph Oliveira: referência em bateria e percussão

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Ralph Oliveira é músico profissional há oito anos

Há nove anos, Ralph André Rangel de Oliveira descobriu o talento para tocar bateria. O tempo de dedicação ao instrumento se encarregou de transformar o músico em referência quando o assunto é bateria e percussão em Paranavaí.

Ralph lembra que profissionalmente já atua como baterista há oito anos, mas admite que na atualidade dedica-se mais a percussão. “Isso acontece porque aqui me procuram mais pra tocar música regionalista, que tem tudo a ver com o instrumento, além disso, existe uma carência local, principalmente nos festivais”, frisa Rangel de Oliveira que participa do Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup) desde 2001.

Já em outras cidades a realidade é diferente, o músico quase sempre é chamado para tocar bateria. Ralph conta que sua experiência com a percussão inclui a execução de instrumentos como cajóns, bongôs, bumbos legueros, carrilhões de chaves, além de outros.

“Quando montamos uma música, a escolha de cada instrumento de percussão é feita de acordo com o que queremos. Por exemplo, se queremos um som suave dá pra encaixar o carrilhão de chaves”, explica Ralph Rangel que é bastante procurado por bandas de pop, rock e MPB.

Atualmente, o músico integra o projeto Marcela Martins do qual faz parte há três anos. Ralph conta que se apresentam todo final de semana em bares e pubs de Paranavaí e região. “Nossa música tem uma levada bem brasileira, é um tipo de música bem agradável e que dá pra tocar em qualquer lugar”, ressalta, acrescentando que em locais pequenos a apresentação é sempre acústica – somente voz, violão e percussão.

Em parceria com Marcela Martins, o músico já se apresentou em Rosana (interior de São Paulo), Curitiba, Foz do Iguaçu, entre muitas outras cidades. Quem quiser entrar em contato com o projeto Marcela Martins, do qual Ralph Rangel de Oliveira faz parte, basta ligar para (44) 9113-9581.