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Ralf Hütter, Kraftwerk e o vegetarianismo
Hütter: “Não gosto de matadouros. Isso é elementar”
Na reportagem “Kraftwerk: the elusive kings of digital pop”, publicada pelo The Times, de Londres, em setembro de 2009, Ralf Hütter, vocalista, compositor e fundador da banda alemã Kraftwerk, se apresentou como um vegetariano e amante dos animais. E sobre sua escolha, ele foi lacônico: “Não gosto de matadouros. Isso é elementar.” Hütter, que advoga o vegetarianismo há mais de 35 anos, também convenceu os outros membros a tornarem-se vegetarianos.
Kraftwerk é considerada a banda mais influente de todos os tempos no cenário da música eletrônica com ramificações na industrial music, synthpop e dance music. O grupo estimulou o surgimento de milhares de bandas que inspiradas na independência autoral dos precursores do Krautrock, movimento de música experimental alemã, começaram a interpretar a música e o mercado fonográfico sob uma perspectiva mais moderna, que não se abatia pelas restrições e sanções econômicas surgidas com a Guerra Fria.
De um pequeno estúdio em Colônia, na Renânia, Florian Schneider, Ralf Hütter, Wolfgang Flür e Karl Bartos extraíam composições que como cascatas de timbres alusivos à vida moderna versavam sobre a desconstrução humana no pós-guerra, a sujeição ao consumismo e a distorção de valores estéticos, como o kitsch, embora nem sempre atrelados à Indústria Cultural. Iam além e recriavam amores eletrônicos em belos universos desconexos com seus sintetizadores e outros equipamentos analógicos que a própria banda inventava ou personalizava.
Já diziam na inesquecível Das Modell: “Ela é tão bela que por sua beleza teremos de pagar.” Kraftwerk fez muito sucesso pela genialidade em unir criatividade, até mesmo se tratando dos figurinos, perspectivas e prognósticos sobre o homem do futuro, deixando um legado musical que inclui obras-primas como Autobahn, de 1974, e a trilogia Radio-Activity, Trans-Europe Express e The Man Machine, de 1975, 1977 e 1978. Kraftwerk é um exemplo de que há mais profundidade na música industrial/eletrônica do que se imagina.
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A revolução musical da Usina de Energia
Kraftwerk, a banda mais influente da industrial music
Düsseldorf, Alemanha, às margens do Reno, foi onde em 1970 surgiu a banda mais influente de todos os tempos no cenário da música eletrônica com ramificações na industrial music, synthpop e dance music: a Usina de Energia, Kraftwerk, que fez uma revolução musical estendida pelo mundo todo ao longo de décadas.
O grupo estimulou o surgimento de milhares de bandas que inspiradas na independência autoral dos precursores do Krautrock, movimento de música experimental alemã, começaram a interpretar a música e o mercado fonográfico sob uma perspectiva mais moderna, que não se abatia pelas restrições e sanções econômicas surgidas com a Guerra Fria.
De um pequeno estúdio em Colônia, na Renânia, Florian Schneider, Ralf Hütter, Wolfgang Flür e Karl Bartos extraíam composições que como cascatas de timbres alusivos à vida moderna versavam sobre a desconstrução humana no pós-guerra, a sujeição ao consumismo e a distorção de valores estéticos, como o kitsch, embora nem sempre atrelados à Indústria Cultural. Iam além e recriavam amores eletrônicos em belos universos desconexos com seus sintetizadores e outros equipamentos analógicos que a própria banda inventava ou personalizava.
Já dizia Florian Schneider na inesquecível Das Modell: “Ela é tão bela que por sua beleza teremos de pagar.” Kraftwerk fez muito sucesso pela genialidade em unir criatividade, até mesmo se tratando dos figurinos, perspectivas e prognósticos sobre o homem do futuro, deixando um legado musical que inclui obras primas como Autobahn, de 1974, e a trilogia Radio-Activity, Trans-Europe Express e The Man Machine, de 1975, 1977 e 1978. Kraftwerk é um exemplo de que há mais profundidade na música industrial/eletrônica do que se imagina. Claro, mas não é algo aplicado a todas as bandas e subgêneros vinculados.