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Lequetreque e a dissimulação estética da Sadia
Lequetreque, o famoso mascote da Sadia, é um franguinho amistoso que foi criado em 1971 por Francesc Petit e Washington Olivetto. Irreverente, Lequetreque está sempre fazendo brincadeiras e celebrando alguma coisa. Pena que se trata de uma dissimulação estética. Ou seja, isso não faz o menor sentido no mundo real, mas apenas no imaginário humano estimulado pela publicidade e propaganda, já que frangos não comemoram a própria morte nem testemunham com satisfação as pessoas se alimentando de partes de seus semelhantes.
Mais um especial de Natal da Sadia

A realidade do peru e de outros animais mortos, embalados (inteiros ou não) e servidos sobre uma mesa funestamente colorida, a Sadia e nenhuma outra indústria alimentícia faz questão de mostrar
Tradicionalmente, nesta época, muitos se emocionam com o comercial da Sadia, um especial de Natal, mas poucos se sensibilizam com os animais reduzidos a produtos. Alegria, família, crianças sorrindo, abraços, confraternização, uma verdadeira lição de harmonia e fraternidade. Muito amor envolvido. Embalagens bonitas, rótulos bem elaborados, tudo para dissociar o que se come da realidade.
E claro, um peru feliz divulgando a própria carne, como se estivesse se oferecendo para morrer. Como sempre, uma utopia que vela uma distopia. Afinal, a realidade do peru e de outros animais mortos, embalados (inteiros ou não) e servidos sobre uma mesa funestamente colorida, a Sadia e nenhuma outra indústria alimentícia faz questão de mostrar.
Sobre o novo comercial da Sadia

A realidade do peru e de outros animais mais tarde fatiados (ou não) e embalados, a Sadia e nenhuma outra indústria alimentícia faz questão de mostrar
Sobre o novo comercial da Sadia. Alegria, família, crianças sorrindo, abraços, confraternização, uma verdadeira lição de harmonia. Muito amor envolvido. Bandejas bonitas, rótulos bem elaborados, tudo para dissociar o que se come da realidade. E claro, um peru feliz divulgando a própria carne, como se estivesse se oferecendo para morrer. Como sempre, uma utopia que vela uma distopia. Afinal, a realidade do peru e de outros animais mais tarde fatiados (ou não) e embalados, a Sadia e nenhuma outra indústria alimentícia faz questão de mostrar.