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A máfia italiana chega a Paranavaí
Rastejando, buscaram armas debaixo de suas camas e se posicionaram enquanto uma saraivada de tiros penetrava a sala
Em junho de 1943, o ítalo-brasileiro Vittorino Alambare e os italianos Paolo Vergatti, Battaglia Di Carlo e Sotero Comezzino atravessaram São Paulo e dezenas de cidadezinhas e lugarejos para chegarem ao Noroeste do Paraná. No caminho, encontraram muitos veículos abandonados, se deteriorando. Mas nada chamou mais a atenção dos quatro do que um caixeiro-viajante com idade entre 25 e 30 anos, deitado aos pés de uma bracatinga, ladeado por um jipe com as rodas soterradas.
O rapaz estava morto. Teve os órgãos vitais dilacerados, possivelmente por uma onça. Mas os vestígios de sangue e couro em suas unhas indicavam que lutou com ardor antes de sucumbir. Dentro do veículo, encontraram documentos e uma foto do jovem com a esposa e dois filhos. Paolo se sensibilizou ao ouvir Alambare ler uma carta que o caixeiro jamais entregou à mulher. Na correspondência, Ildefonso Castanho justificou a partida.
“Não quero ser caixeiro-viajante até o dia de minha morte. O que poderia deixar de herança aos nossos filhos? Dívidas? Prometo buscá-los tão logo eu consiga melhorar de situação em um lugar chamado Fazenda Brasileira, onde um amigo me disse ser o direito às terras ofertado a todos que nutrem no coração o sonho de realização. Prometo que lhe enviarei dinheiro o quanto antes. Mande beijos e abraços às crianças e diga que nos encontraremos em breve”, escreveu Castanho, de acordo com o aposentado Genaro Alambare, filho de Vittorino.
Vergatti ficou preocupado com a situação da mulher que teria de criar três filhos sozinha. Em muitos anos, foi a primeira vez que os amigos o viram com olhos marejados por trás de um papel. Enterraram o corpo do caixeiro-viajante na mata, subiram a bordo do jipe Land Rover e seguiram viagem observando o Sol se pondo por trás da densa mata da região de Londrina.
“Onde fica essa Fazenda Brasileira? Seria longe demais? Será que muitas pessoas vivem lá? Parece ser um local pouco habitado. Talvez compense conhecer”, analisou Vittorino Alambare. Os demais também ficaram intrigados. Ainda assim nenhum deles tinha mais interesse no lugar do que Vergatti. O rapaz guardou a carta de Ildefonso Castanho no bolso da calça.
Em Maringá, para onde planejavam se mudar antes do incidente com o caixeiro-viajante, decidiram seguir adiante. No dia 25 de junho, perto de onde surgiria Nova Esperança, um denso nevoeiro matutino atrapalhou a visibilidade da estrada quando Alambare sentiu o impacto e o barulho de algo preso às rodas traseiras. Di Carlo e Comezzino desceram armados e circularam o jipe cautelosamente, revezando olhares em direção à floresta.
Apesar do susto, não havia nada embaixo do veículo. Nas imediações, ouviram apenas um acirrante som de água ecoando entre as copas das árvores. Caminharam alguns metros e encontraram um córrego e uma cristalina mina d’água intocada pelo homem. “Depois do banho, Paolo Vergatti saiu para procurar frutas quando foi surpreendido por uma onça-parda. Com o focinho sujo de sangue, o animal se aproximou dele, o observou, cheirou suas mãos e se afastou, correndo mata adentro. Paolo ficou calado e imóvel, sem entender o que aconteceu”, relata Genaro.
Horas depois de reiniciado o trajeto, encontraram um homem cego de meia-idade sobre um cavalo de pelagem escura. Percorrendo em sentido norte a margem de um carreador da futura Alto Paraná, o sujeito trajava apenas uma calça de estopa. Alambare reduziu a velocidade do jipe e perguntou se havia algum vilarejo por perto. Antes de responder, o homem se apresentou como Adolpho Aureliano. “Perdão se minha voz soa atrofiada, mas faz mais de 20 anos que vivo sozinho. Podem seguir adiante que vão encontrar o que procuram. Não estão longe. Ah! Mas se tiverem fome ou sede, venham à minha casa”, convidou.
Seguiram o galope e a pouco mais de um quilômetro viram um casebre com desenhos esfíngicos nas paredes, registrados com uma mistura de jenipapo e urucum. Dependendo da incidência do sol, as imagens pareciam ganhar vida. “Cada desenho retratava uma fase vivida por aquele homem. Em um deles, o viram arando a terra e recebendo ajuda de crianças. Os cômodos da residência eram divididos por galhos longos, finos e bifurcados”, diz Genaro Alambare.
Após o modesto banquete, Battaglia Di Carlo chamou a atenção dos amigos para uma foto com data de 21 de agosto de 1917 grafada com faca ou punhal na moldura de madeira. Jovial, Aureliano estava sentado em um sofá com a esposa e três filhos. O homem se aproximou e explicou que perdeu a família em 1921. “A maleita levou o que eu tinha de mais importante. A culpa foi minha por ter vindo pra cá em 1913. Não deu tempo de encontrar ajuda. Apesar de tudo, quero ficar aqui até o fim dos meus dias”, frisou.
Impotente e sentindo-se culpado pela morte da esposa e dos filhos que tinham entre cinco e nove anos, Aureliano descampou uma área erma a alguns metros de casa e lá ficou deitado, observando o Sol por horas até perder completamente a visão. “Eu sentia uma queimadura interna tão forte que até anestesiava a queimadura externa. Meu corpo pegava fogo, mas isso não era nada comparado ao meu coração que ardia em chamas”, confidenciou.
No canto da sala havia um piano francês Pleyel bem conservado e coberto por uma capa. Sobre ele, uma partitura de “A Sertaneja”, de Brasílio Itiberê. Sotero Comezzino, que estudou na Accademia Nazionale di Santa Cecilia, em Roma, pediu autorização para tocá-la. Aureliano, que circulava pelo ambiente como se a visão não lhe fizesse falta, acenou em aprovação e exibiu dentes tão brancos que pareciam esmaltados artesanalmente. Nos primeiros minutos, Alambare e Di Carlo ouviram um som estranho vindo do fundo da casa enquanto as mãos de Comezzino percorriam as teclas. Quando se aproximaram, Aureliano estava cuidando dos ferimentos de uma tranquila onça-parda rodeada de filhotes. Sem dizer palavra, se comunicaram com os olhos e voltaram para a sala.
“Aquele eremita transcendeu de alguma forma. Mesmo cego e solitário, não nutria desprezo pela vida, não praguejava. Meu pai dizia que Aureliano descobriu dentro de si algo que só poderia ser sentido ou compreendido por poucos seres humanos”, enfatiza Genaro. Depois da despedida, seguiram viagem. A floresta se tornou mais densa, tanto que em vários trechos tiveram de arrastar árvores tombadas e desviar de cipoais.
Assim que chegaram à Fazenda Brasileira, chamaram a atenção de curiosos na Avenida Paraná, a via mais movimentada da colônia. Crianças descalças cercavam o jipe e gritavam: “Oi, oi, oi, oi, oi!” e “Ô sinhô, de onde cês são?” Os italianos riam, se recordando da infância em Messina, na Sicília. Paolo Vergatti observou um vento repentino obrigando as mulheres a recolherem as roupas ainda úmidas do varal, evitando que a terra arenosa as sujasse. Alambare, que foi pedir informações em uma casa de Secos e Molhados, voltou dizendo que conheceu um fazendeiro chamado Marcolino Rufião. “Ele falou que tem uma terra boa a pouco mais de 20 quilômetros daqui. Quer vender pra voltar pra São Paulo. Se for viável, fechamos negócio”, sugeriu Vittorino.
No trajeto até a fazenda de Rufião, situada na região onde surgiu o Povoado de Cristo Rei, assistiram crianças saltando sobre pequenos tocos, jogando pião, gargalhando e correndo em círculos. “Aqui seremos homens comuns, passíveis de morrer no anonimato”, pontuou Paolo Vergatti. Quando chegaram à propriedade de pouco mais de 110 alqueires, gostaram do que viram. Só que alertaram Marcolino sobre as consequências de uma suposta trapaça.
“Confiamos na sua palavra e acredito que sua intenção de ir embora seja verdadeira. Só que se por ventura formos enganados ou alguém aparecer por aqui reclamando esta terra, vamos atrás do senhor para saldar a dívida”, prometeu Battaglia Di Carlo usando uma flanela do bolso para limpar cuidadosamente uma pistola Parabellum guardada em um estojo com forro de veludo vermelho. Marcolino pediu calma, sorriu e garantiu que eles não teriam problemas.
Na semana seguinte, Rufião não foi mais visto na Fazenda Brasileira. No entanto, após 15 dias, numa noite de sábado, Vittorino, Paolo, Battaglia e Sotero estavam conversando na sala quando ouviram dois disparos contra a porta principal da casa. Rastejando, buscaram armas debaixo de suas camas e se posicionaram estrategicamente enquanto uma saraivada de tiros penetrava a sala e atravessava a cozinha, causando buracos de diversos tamanhos. Os italianos ficaram em silêncio. Sem reagir, observaram quais eram os pontos menos atingidos pelos invasores.
Os quartos de Vergatti e Comezzino ocupavam as duas áreas menos vulneráveis da casa. Então se dividiram em duplas e aguardaram a aproximação dos atiradores. Em menos de uma hora, os sicilianos mataram os 12 invasores com tiros de curta e longa distância à base de pistola e carabina. Usaram como ponto de partida algumas fendas que permitiam ver quem se aproximava da entrada. A vantagem é que só podiam ser notadas por quem estava dentro da casa. Os dois últimos tiros foram disparados por Sotero que atingiu a cabeça de um invasor que tentou fugir.
Entre os mortos havia homens de 20 a 40 anos. A maioria se vestia com simplicidade. A exceção era um sujeito que trazia joias e ouro nas mãos, na boca e nos pés. O homem era Marcolino Rufião que num momento de desespero correu para tentar salvar a própria vida. “A inexperiência deles era tão grande que parecia que estávamos abatendo animais indefesos”, comentou Comezzino com os amigos.
Os corpos foram colocados dentro do caminhão de Rufião e enterrados numa área de mata nativa a cerca de dez quilômetros da fazenda, com exceção do cadáver de Marcolino, depositado em um buraco mais distante. O posicionaram com o peito para o chão. Suas pernas e braços foram cruzados e amarrados com retalhos das roupas ensanguentadas dos homens que morreram sob seu comando. Antes de taparem o forame com terra, seguraram a cabeça de Rufião e introduziram em sua boca dezenas de bagas de beladona.
“As pernas e os braços cruzados simbolizavam o desencontro, a perdição. Um desejo de que aquele homem nunca mais encontrasse o seu caminho, nem em outra vida. E os frutos tóxicos colocados em sua boca indicavam que foi condenado a passar a eternidade ébrio. Queriam que ele fosse reconhecido no outro mundo como um perene repositório de erva daninha”, relata Genaro, acrescentando que a boca do fazendeiro foi lacrada com a manga longa de uma camisa encharcada com o sangue do homem mais jovem do bando. Dias depois, o caminhão de Marcolino foi abandonado no Ranchão de Zinco, um cemitério de veículos perto do Porto São José.
Mesmo com o desaparecimento de Rufião, ninguém apareceu na Fazenda Niente, dos italianos. E conhecendo a má fama do homem, a polícia ficou satisfeita com o sumiço. Mais tarde, os quatro amigos foram até a Brasileira fazer compras num armazém na Avenida Paraná. Lá, ouviram uma história sobre uma família de italianos que estava se mudando para a Brasileira, trazendo um baú de barras de ouro. “A última vez que vi Marcolino, ele me disse que tinha uma proposta a fazer a esses italianos”, falou um senhor de olhos miúdos segurando um copo de cachaça durante conversa com um compadre.
A ideia de que Rufião confundiu os sicilianos com outra família de italianos que nunca chegou ao povoado intrigou Comezzino e Bataglia. Sotero gargalhou tanto na saída do armazém que chegou a esticar uma grande cicatriz que possuía embaixo do queixo. Paolo Vergatti se mantinha disperso, alheio às brincadeiras dos amigos. Em julho de 1943, pediu a ajuda de Alambare e pagou a um advogado de origem polonesa para datilografar uma carta com destino a Palmas, no extremo Sul do Paraná. A correspondência foi despachada pelos Correios de Londrina através do motorista da catita que fazia a linha Londrina – Fazenda Brasileira.
Junto da carta, Vergatti, se passando por Ildefonso Castanho, enviou um pouco de dinheiro. Dois meses depois, recebeu uma correspondência de Júlia Ramalho contando como os filhos estavam crescendo. Paolo se extasiava com o carinho e compreensão embutidos à escrita da moça. Era como se a chegada daquele pedaço de papel fosse a razão de sua existência, mesmo ciente de que as cartas eram destinadas ao falecido, não a ele.
Na segunda carta de Júlia, duas das crianças escreveram seus nomes no rodapé. Com o tempo a mulher ficou muito surpresa. Ela recebia por mês até três vezes mais do que o necessário para as despesas familiares. Era um sonho a possibilidade do marido ter se tornado alguém tão bem-sucedido em pouco tempo. Por correspondência, Vergatti se apaixonou por Júlia e adotou a personalidade de um pai de família. A natureza gentil e fraternal da moça o encantava. Júlia estranhou apenas quando o suposto marido pediu-lhe que banhasse a carta em seu perfume antes de enviá-la a ele. Ildefonso talvez fosse amável, mas não parecia dominado pelos rompantes passionais de Vergatti.
Sempre que o questionava sobre o dia em que poderia partir com os filhos para encontrá-lo, ele inventava alguma desculpa. Júlia suspeitou que o marido tivesse outra mulher na Fazenda Brasileira. A verdade é que Paolo temia a reação de Júlia. “À mesa, imagino ela me pedindo para levá-la à vila. No campo, vislumbro Roberto e Paula [filhos de Júlia] me convidando para brincar de esconde-esconde. Ah, Romeu! [o terceiro filho ainda bebê] O embalo no colo e o levo para conhecer os cafezais, onde seus intensos olhos negros, como pequeninos diamantes abissais, idealizam no solo arenoso o arquétipo de um parque. Sinto-me neste momento como um verme; incapacitado, inútil, infrutuoso! Se ei de pertencer a morte, que me leve para os umbrais rapidamente! Irrita-me a espera, mesmo quando o destino é deixar de ser humano para tornar-me húmus para esta terra”, segredou Genaro, citando trechos do rascunho de uma carta.
Em agosto de 1945, completou dois anos que os italianos se dedicavam à produção de café, milho e algodão. Sem contar com ajuda externa, trabalhavam apenas para ocupar o tempo e evitavam interagir com curiosos. Iam até a área urbana da Brasileira apenas quando necessário, passando despercebidos pela maioria. Em fevereiro de 1946, Júlia se irritou porque não recebia cartas do marido há mais de um mês. Então viajou para a Brasileira com o irmão Agnaldo Ramalho e os três filhos.
Graças à ajuda de um rapaz chamado Pedro, que era balconista em uma casa de secos e molhados, ficou sabendo que ninguém conhecia Ildefonso. Mas o jovem percebeu que a descrição do lugar de acordo com a correspondência era a mesma da propriedade de quatro italianos que faziam compras ocasionais no armazém. Então Julia decidiu se arriscar. Achou a fazenda, se aproximou da entrada da casa e antes que chamasse alguém foi recebida por Gernaro Alambare que trazia uma faixa preta no braço. De aspecto taciturno, não se importou em ser visto pálido, com os olhos inchados e vermelhos de tanto chorar.
Paolo Vergatti, Battaglia Di Carlo e Sotero Comezzino estavam mortos desde janeiro de 1946, vítimas de uma epidemia de leishmaniose tegumentar americana (LTA) que assolou a região. “Meu pai pediu que o irmão de Júlia levasse os sobrinhos para passear pelo pomar e contou a verdade a ela. Disse que Ildefonso Castanho morreu em 1943 e por compaixão Paolo Vergatti se passou por ele. Se apaixonou por Júlia, só que não teve tempo de ganhar coragem para relatar toda a história, preferindo se corresponder por dois anos e meio, enviando até três cartas por semana”, menciona Genaro.
Vittorino a levou para ver os túmulos dos três amigos, enterrados lado a lado, numa área coberta por acácias, a sudoeste da casa principal. Não havia nada escrito nas modestas e pequenas lápides brancas que traziam o mesmo desenho de três punhos unidos. Confusa sobre tudo que ouviu, e com as pernas trêmulas, Júlia agarrou o próprio vestido com as unhas e começou a chorar e soluçar diante do túmulo de Vergatti.
Sozinho, Alambare, que nunca entendeu porque a doença não o matou, retornou para Santos. Antes entregou a Júlia todo o dinheiro de Paolo Vergatti, guardado em uma mala escondida numa tulha. Acompanhada da família, a moça se mudou para a propriedade com o consentimento de Vittorino. Em pouco tempo, aprendeu a amar o homem que nunca conheceu. Todos os dias pela manhã, Júlia carregava um banquinho de cedro até o túmulo de Paolo Vergatti. Sentava ao seu lado e lia as dezenas de cartas enviadas por ele. Foi assim até outubro de 1967, quando Júlia faleceu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC).
Vittorino recebeu a notícia em dezembro do mesmo ano, junto com a informação de que os filhos dela venderam a fazenda. Em janeiro de 1968, o novo proprietário demoliu a casa, as lápides e as acácias, relegando ao esquecimento a passagem dos amigos italianos por Paranavaí.
Sicilianos articularam o assassinato de um líder da Ndrangheta
Membros de um clã da Cosa Nostra de Messina, na Sicília, Paolo Vergatti, Battaglia Di Carlo, Sotero Comezzino e Vittorino Alambare ocupavam posições de destaque na organização. De acordo com Genaro Alambare, Vergatti e Di Carlo eram caporegimes (capitães) especialistas em minimizarem conflitos entre as famílias, evitando guerras desnecessárias.
Comezzino, conhecido como o “carrasco de sottocapo”, era um dos soldados mais temidos da Sicília nos anos 1930, considerado o responsável pela morte de cinco subchefes da Camorra e da NDrangueta. Alambare era um associado da Cosa Nostra e contrabandista com passagem livre pelo Porto de Santos.
O irmão mais velho de Battaglia, Domenico Di Carlo, foi um guerrilheiro da Resistência Italiana que ajudou a capturar e assassinar o ditador italiano Benito Mussolini. Os três fugiram da Itália após articularem o assassinato de um dos principais líderes da Ndrangheta, a máfia calabresa. O clã de Paolo, Battaglia e Sotero era contra a exploração de crianças que se expandia pelo país.
Curiosidade
Mesmo depois de Paranavaí ser desmembrada de Mandaguari em 1951, muitos ainda se referiam ao município como Fazenda Brasileira por causa do nome que surgiu na década de 1930.