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Não tenho necessidade de me alimentar de animais
Pratico musculação há anos e reconheço que não tenho necessidade de me alimentar de animais e também não tenho necessidade de usar esteroides. Conheço meus limites naturais e eles são satisfeitos com a riqueza do mundo vegetal. Além disso, a minha perspectiva de que o veganismo é um imperativo moral deixa clara que uma motivação estética não é mais importante do que a vida dos animais não humanos. Então por que eu deveria trilhar outro caminho? Por que eu deveria incentivar mortes? Por que tomar parte na exploração de seres vulneráveis? Por que a realização estética deve se sobressair à vida? Há algo mais importante que a vida? Não creio.
Sobre ser contra o veganismo
Novo complexo residencial de Woody Harrelson vai contar com restaurante vegano
Quem acompanha a trajetória do ator sabe que ele é vegano e há anos atua em defesa dos direitos animais
Quem acompanha a trajetória do ator Woody Harrelson sabe que ele é vegano e há anos atua em defesa dos direitos animais, inclusive influenciando outros atores hollywoodianos a trilharem o mesmo caminho.
Recentemente, além de ter escrito a introdução do livro de culinária vegana “Wicked Healthy”, lançado pelos chefs Chad e Derek Sarno, o ator anunciou em entrevista ao Baltimore Business Journal que vai abrir um restaurante vegano em seu novo empreendimento – o complexo residencial Point Places em Baltimore.
O restaurante, que recebeu o nome de L’Eu de Vie, vai funcionar o dia todo, oferecendo café da manhã, almoço, jantar e brunch nos finais de semana. Outro diferencial é que somente alimentos frescos e produzidos localmente serão servidos.
Em 2011, Harrelson enviou uma carta para o chefe de gabinete do Exército dos Estados Unidos falando sobre o cruel envenenamento de macacos em experiências realizadas pelo Exército em Aberdeen Proving Ground, em Maryland. A sua atitude teve papel fundamental na campanha que culminou no fim do uso de chimpanzés em experiências militares:
“Mil desses seres complexos estão confinados em laboratórios dos Estados Unidos – alguns por até 50 anos – onde foram intencionalmente infectados com HIV/Aids e hepatite, e forçados a suportar décadas de procedimentos invasivos, medo, solidão e dor. Essa experiência infernal deixa cicatrizes emocionais ao longo da vida dos chimpanzés, e muitos deles recorrem à automutilação ou sofrem de depressão. Outros sofrem de transtornos psicológicos por anos após o trauma de ter suas mentes e corpos violados”, argumentou o ator.
Sobre a exploração animal, consumo de carne e fome mundial
Multimilionário vegano decide doar fortuna para ajudar a diminuir as mazelas no mundo
Jim Greenbaum: “Não se envolver não é uma maneira moral de viver”
Na semana passada, o multimilionário vegano Jim Greenbaum, que fez fortuna na área das telecomunicações, concedeu uma entrevista a Klaus Mitchell, fundador do Plant Based News. Na ocasião, ele revelou que vai doar a sua fortuna para ajudar a minimizar as mazelas no mundo. “Há sofrimento acontecendo, se você está ciente disso e você pode fazer a diferença, você tem uma responsabilidade moral de fazê-la”, justificou.
O multimilionário vegano fundou em 1991 a Greenbaum Foundation, uma instituição de caridade que contribui com projetos voltados aos direitos animais, direitos humanos e saúde. Desde que a instituição surgiu, Greenbaum já doou mais de 45 milhões de dólares do próprio bolso para ajudar iniciativas colocadas em prática nos Estados Unidos e também em outros países.
“Hoje em dia, ao contrário de anos atrás, seu alcance pode ser global. Você pode descobrir o que está acontecendo no outro lado do mundo, fazer com que alguém cheque isso e trabalhe no assunto por você. Não se envolver não é uma maneira moral de viver”, declarou.
Quando alguém fala que vegano tem que morar na floresta
Café vegano chama a atenção ao lado de um açougue no Canadá
Shirley: “As pessoas nos diziam: ‘Você vai ser vegetariano em Calgary? Você nunca vai conseguir!”
Um fato chama a atenção em Calgary, no Canadá. Desde o ano passado, um café vegano tem despontado em uma área de açougues. O Hearts Choices foi fundado pelo casal Eahly Shirley e Nan Thammanatr, que deixou Vancouver para fixar residência em Calgary, onde o consumo de carne é considerado mais elevado do que em outras grandes cidades do Canadá.
Em entrevista ao CBC News, Shriley contou que assim que chegaram a Calgary eles perceberam que havia poucas opções vegetarianas: “As pessoas nos diziam: ‘Você vai ser vegetariano em Calgary? Você nunca vai conseguir!” Ainda assim o casal aceitou o desafio de promover o vegetarianismo e o veganismo em meio a uma forte cultura cowboy.
“Estávamos andando um dia pelo mercado de agricultores de Calgary e vimos um pequeno estande de 10×10 vazio. Então pensamos: “Ei, talvez poderíamos começar um negócio aqui vendendo produtos vegetarianos.’ E foi assim que começamos, com um minúsculo freezer e um pequeno estande, lucrando, por exemplo, 30 a 40 dólares por dia”, relatou Eahly Shirley que, assim como a esposa, é vegano.
Em 2017, o café Hearts Choices foi instalado ao lado do açougue Master Meats, onde pouco tempo depois um episódio se tornou inesquecível – o carro “veggie” do café se chocou acidentalmente contra o carro do açougue. Os clientes aproveitaram para tratar o incidente como um conflito entre bacon x facon e bisteca x tofu.
Apesar de tudo, o relacionamento entre os proprietários do café e John Wildenbourg, o proprietário do açougue que tem uma filha vegetariana, é bem amigável. Inclusive o açougueiro é cliente da cafeteria vegana. Pelo menos seis opções do cardápio estão entre os seus alimentos preferidos na atualidade – com destaque para as “asinhas de couve-flor”. Além disso, o Hearts Choices já não é mais visto como um estranho no ninho. O negócio cresceu e o casal possui mais dois empreendimentos veganos em Calgary.
Um dos restaurantes mais requintados de Londres está em transição para o veganismo
O chef Alex Gauthier, proprietário de um dos restaurantes mais requintados de Londres, o Gauthier Soho, de alta gastronomia francesa, há cinco anos servia mais de 20 quilos de foie gras por semana.
Porém, em 2015, ativistas dos direitos animais começaram a protestar contra o seu restaurante, que financiava a cruel realidade vivida pelos gansos, que são forçados a se alimentarem até seus fígados dilatarem.
Então Alex Gauthier refletiu pela primeira vez sobre o sofrimento dos animais e perguntou se aquilo realmente estava certo e se era o que ele queria continuar fazendo. Sem cogitar outra possibilidade, decidiu começar a abolir os alimentos de origem animal do menu do restaurante. Hoje, além de não oferecer mais o foie gras, 75% do cardápio do Gauthier Soho é livre de ingredientes de origem animal.
No restaurante há também um cardápio diferenciado e especial para veganos, que tem inclusive se popularizado em Londres. Alex Gauthier, que já não come mais nada de origem animal e hoje é um defensor do veganismo, garante que em até dois anos o cardápio do Gauthier Soho será totalmente vegano.
Avenida Paulista vai ser cenário do Encontro Vegano Junino no domingo
O evento vai ser realizado das 12h às 20h nos Salões Gran Real e Nobre do Clube Homs
No próximo domingo, 24, vai ser realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, das 12h às 20h, o Encontro Vegano Junino JMA J’adore mes amis. Realizado nos Salões Gran Real e Nobre do Clube Homs, o evento oferece em 1500 metros quadrados uma grande diversidade de alimentos tipicamente juninos – como bolo de milho, canjica, buraco quente, pamonha, feijão tropeiro, além de muitas outras opções de lanches, refeições, bebidas e sobremesas. Quem chegar às 10h, pode participar das atividades de yoga e meditação.
Além das opções alimentícias, o Encontro Vegano Junino vai contar com expositores comercializando vestuários, calçados, cosméticos, artesanatos e acessórios – tudo isento de exploração animal. Outro atrativo é que a Econudo estará no local com suas peças em inox reutilizáveis, acompanhando a tendência da abolição dos canudos de plástico.
Este ano o Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente (UN Environment) elegeu como tema principal o combate à poluição plástica, e cada vez mais a população mundial está se conscientizando sobre a quantidade desnecessária de lixo produzido pela humanidade, gerando impacto negativo no planeta e na vida dos animais – que acabam ingerindo acidentalmente esses produtos que não são biodegradáveis. Como os canudos comuns não são reciclados, o Encontro Vegano JMA o baniu das últimas edições.
Em 2018, o Encontro Vegano JMA completa quatro anos. Aberto gratuitamente ao público, já recebeu cerca de 80 mil visitantes e contou com mais de 500 empreendedores, tornando-se referência no veganismo em acessibilidade. Nos encontros, o público tem uma prova de que é possível um estilo de vida baseado na ética e respeito aos animais, aos humanos e ao planeta.
Acompanhando o crescimento do veganismo no Brasil e no mundo, o evento reúne na curadoria expositores qualificados em bens e serviços veganos, ou seja, baseados em ingredientes e matéria-prima sem origem animal e também não testados em animais. O espaço sempre conta com abertura antecipada para a atividade de yoga e meditação, e presença de ONGs e protetores de animais independentes que recebem doações de ração, medicamentos, fraldas, jornais, tapetes higiênicos, cobertores e outros itens para ajudá-los nos resgates.
Serviço
Encontro Vegano JMA
Entrada gratuita
Av. Paulista, 735 – Salões Gran Real e Nobre do Clube Homs – São Paulo
Próximo ao metrô Brigadeiro
12h às 20h – Yoga e meditação às 10h
Acessibilidade com elevador
A maioria dos expositores aceita cartão
Veganismo não é sobre perfeição ou pureza