David Arioch – Jornalismo Cultural

Jornalismo Cultural

O amor só sobrevive se houver plasticidade

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Arte: Leonid Afremov

Acredito que o amor só sobrevive se houver plasticidade. Ele deve ser genuíno, mas também deve ser mutável; mutável porque como seres humanos sofremos metamorfoses diárias, até mesmo quando vivemos uma rotina. Então se não houver plasticidade, o amor não sobrevive.

Creio que a singularidade do amor subsiste no vislumbre de querer estar junto de alguém mesmo imaginando a figura humana que materializa esse amor em muitos dos piores cenários possíveis.

Quando achar que ama alguém, imagine aquela pessoa nas mais terríveis das condições e pergunte a si mesmo se ainda assim você gostaria de estar junto dela. Se a resposta for sim, acredito que está aí um amor com chances não apenas de sobreviver, mas de frutificar.

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Written by David Arioch

June 4th, 2017 at 12:10 am

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