David Arioch – Jornalismo Cultural

Jornalismo Cultural

A morte de Charles Manson e cartas de amor enviadas a assassinos

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Manson, Ramirez, Breivik e Rocha

Ao ler sobre a morte de Charles Manson, que tinha 83 anos, e faleceu de causas naturais nos Estados Unidos, me recordei de notícias sobre as cartas que ele recebeu na prisão enquanto cumpria pena. Correspondências de mulheres que se diziam apaixonadas, e que gostariam de iniciar um relacionamento com aquele que ficou conhecido como um dos criminosos mais famosos do século 20, responsável pela fundação da seita que assassinou a atriz Sharon Tate, que estava grávida, em 1969.

Ele não foi o único a atrair esse tipo de atenção. Algo semelhante aconteceu com o Nightstalker, o serial killer Richard Ramirez, que até hoje é um dos recordistas de “correspondências de amor” recebidas por um condenado nos Estados Unidos. Desde 1989, Ramirez cumpria pena por 13 homicídios, 5 tentativas de assassinato, 11 estupros e 14 roubos, até que morreu em decorrência de um câncer em 7 de junho de 2013, aos 53 anos.

Na Noruega há o exemplo de Anders Behring Breivik, autor de um atentado que matou 77 pessoas em 22 de julho de 2011. Quando começou a cumprir pena, Breivik recebeu muitas cartas de mulheres. No Brasil, temos o exemplo do Tiago Henrique Gomes da Rocha que confessou ter assassinado 39 pessoas, principalmente mulheres, entre os anos de 2011 e 2014 em Goiânia. Rocha até hoje recebe pedidos de casamento por correspondência.





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