Nos tornamos hipócritas
Todos nós nos tornamos hipócritas ao longo da vida, e por diversos fatores, incluindo contexto, assimilações, crenças e influências, mas a diferença é que há aqueles que reconhecem a própria hipocrisia partir de algum momento e, considerando implicação, optam por tentar diminui-la enquanto outros preferem ignorá-la e/ou ampliá-la.
Há muitas formas de hipocrisia, e tanto aquelas que aceitamos e incitamos podem ser tão prejudiciais quanto as que falseamos com outras roupagens para defender nossas inclinações, predileções e conveniências.
Para muitas pessoas o mundo diz que elas devem ser hipócritas e elas sustentam que esse é um tipo de lei da sobrevivência – que a hipocrisia permite um tipo de elevação que não a subtrai, mas proporciona algo tão belo e bom na sua artificialidade que subtrai as considerações de impacto da hipocrisia.
Basicamente o ser humano aprecia as hipocrisias convergentes aos seus interesses, mas deprecia as demais, que, pela própria força oposta ao alheamento, e com um pouco de atenção, iluminam o que ele gostaria de velar.