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Teddy Bear mostra como as aparências enganam
Filme rebate os clichês sobre o perfil de um fisiculturista
Idealizado pelo cineasta dinamarquês Mads Matthiesen, Teddy Bear é um filme sobre o fisiculturista Dennis, de 38 anos, que vive no subúrbio de Copenhagen, na Dinamarca. Apesar da postura hermética e intimidante, baseada no grande físico, o atleta é um cara tímido e que tem dificuldade para conversar com mulheres.
Um dia, Dennis, personagem do dinamarquês Kim Kold, conhece uma garota com quem sai. Quando volta para casa, onde vive com a mãe, é obrigado a mentir e dizer que estava com um amigo. O protagonista tem motivos para não revelar a verdade a mãe que só se sente satisfeita quando o filho está em casa, sem companhias femininas.
Por sugestão do tio, Dennis viaja para a Tailândia, onde conhece inúmeras mulheres. Logo se frustra ao perceber que elas só se aproximam dele por causa dos seus músculos. Mais tarde, após um tempo treinando em uma academia frequentada por fisiculturistas locais, Dennis é convidado para jantar com alguns colegas. Na oportunidade, conhece a proprietária do ginásio, Toi.
Pela primeira vez em muito tempo, Dennis percebe uma conexão recíproca. A profundidade desperta o interesse em contar a verdade para a mãe, a quem mentiu antes dizendo que viajaria para uma competição na Alemanha. Ao final da revelação, a mãe diz que ele precisa escolher entre ela ou Toi. O fisiculturista se sente confuso, pois as duas são importantes em sua vida, mesmo que de formas distintas.
O nome Teddy Bear é uma crítica ao estereótipo no qual Dennis se enquadra; reflete a representação do personagem que em muitos momentos parece um grande urso de pelúcia pela inocência e atitudes sensíveis. O filme rendeu a Mads Matthiesen o prêmio de melhor diretor no Sundance Film Festival deste ano, considerado o maior evento do cinema independente nos EUA. A obra é baseada no curta-metragem Dennis, lançado pelo cineasta em 2007.