David Arioch – Jornalismo Cultural

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Uma atração macabra em Bremen Township

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Cemitério de Chicago ficou famoso por causa de estranhos fenômenos

Foram registrados mais de cem estranhos acontecimentos em Bachelor’s Grove (Foto: Reprodução)

Nos Estados Unidos, em Bremen Township, Chicago, no Estado de Illinois, uma das atrações mais macabras é o cemitério Bachelor’s Grove. Considerado o lugar mais assombrado de toda Chicago, se situa no subúrbio de Midlothian, ao lado de Rubio Woods. Há relatos de mais de cem estranhos acontecimentos e diferentes fenômenos. Alguns incluem sons inexplicáveis, visões, bolas de luzes e aparições, o que justifica porque o cemitério deixou de ser usado há um bom tempo.

O primeiro enterro em Bachelor’s Grove aconteceu em 1844 e o último há 22 anos. A área foi bastante ocupada entre os anos de 1844 e 1965. Em 1970, o lugar se tornou o lar de muitos ocultistas e ladrões de lápides. Algumas das aparições misteriosas incluem uma casa branca que aparece e desaparece diante da entrada do cemitério, ao longo de uma trilha de cascalho. Muitas pessoas a viram em vários lugares diferentes.

Imagem da moça que ficou conhecida como “Dama Branca” (Foto: Reprodução)

O muro que circunda Bachelor’s Grove é ladeado por uma lagoa, onde os gangsteres de Chicago desovavam centenas de cadáveres. Também há relatos da aparição de um monstro de duas cabeças, um fazendeiro guiando uma carroça, monges e um homem com um brilho amarelo por todo o corpo.

Quem visita o cemitério costuma ter algum tipo de experiência e dificilmente sai de lá calmo. Todas as fotos tiradas no local registram alguma atividade paranormal. O maior exemplo é a imagem da moça que ficou conhecida como “Dama Branca”, o fantasma de uma jovem mulher que foi enterrada ao lado do filho pequeno. Há quem diga que é um cemitério onde os mortos não descansam, mas vagueiam.

Referências

Bachelor’s Grove; “Graveyards of Chicago”.

Grove Cemetery; Kleen, Michael; “Legends of Lore of Illinois – Haunted Places”.

Bachelor’s Grove; Haunted Hamilton online.

2006: tremor de terra no Jardim Simara

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Fenômeno foi percebido por cerca de cem moradores de dois edifícios

Catuay (em destaque) e Guarapari, prédios atingidos pelo tremor de terra (Crédito: David Arioch)

Em 2006, um tremor de terra com duração de um minuto assustou cerca de 100 moradores de dois edifícios residenciais no Jardim Simara. Felizmente, ninguém se feriu e também não houve danos materiais, mas a experiência dificilmente será esquecida.

O tremor de terra aconteceu por volta das 23h30 do dia 11 de novembro, um domingo, quando muitos dos moradores do Edifício Guarapari e Edifício Catuay já estavam dormindo. A responsável pela portaria do Guarapari, Simone Maria Silva, lembra que o fenômeno surgiu de modo repentino. “Foi tudo muito rápido. Quase todo mundo se assustou, parecia um terremoto. Alguns até pensaram que o prédio ia cair, inclusive acharam que fosse um problema na estrutura do edifício”, frisa.

Quem estava no térreo durante o acontecido não percebeu nada de diferente. Só ficou sabendo do tremor de terra na manhã de segunda-feira. Já no Edifício Catuay, situado em um ponto mais elevado, o tremor foi mais intenso, percebido por todos os moradores, desde o térreo até o último andar.

“Quem estava aqui sabe como foi assustador. Na hora tinha pelo menos 60 pessoas no prédio e todos ficaram horrorizados. Nunca aconteceu nada semelhante, nem de longe, pelo que sabemos”, declara a porteira Nilce Linberger. Quem estava dormindo acordou assustado ao sentir a cama vibrando e se movendo.

De acordo com a Defesa Civil de Paranavaí, o tremor de terra que durou 60 segundos não feriu ninguém, nem resultou em qualquer dano material. “Fomos até lá e concluímos que tudo estava em perfeito estado. Não houve sequer uma pequena rachadura. É algo surpreendente”, assinala o sargento Marco Antônio, do Corpo de Bombeiros.

Contudo, para os moradores a experiência vai ficar para sempre na memória. “Ninguém vai conseguir esquecer isso. O medo foi tão grande que muita gente correu até o térreo só de pijama. Fiquei assustada porque pensei que coisas assim não acontecessem no Brasil. Estamos acostumados a encarar isso só pela TV”, pontua Simone Maria.

A porteira acrescenta que na época os moradores optaram por não relatar o acontecido para outras pessoas, receosos de não serem levados a sério. “Todo mundo ia pensar que era brincadeira ou invenção”, comenta Nilce. Os dois prédios situados na Rua Hayato Nakamura foram construídos há 12 anos e dividem o mesmo quarteirão.