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Ativistas filmam espancamento de porcos em matadouro na Inglaterra
“Eles estavam abusando dos animais que já estavam aterrorizados”
Na segunda-feira, dez ativistas do Save Movement, de Sheffield, na Inglaterra, estavam participando de uma vigília com duração de três horas em frente ao matadouro Bramall & Son quando testemunharam a chegada de 10 a 12 caminhões que transportavam porcos, ovelhas, bois e vacas.
Na ocasião, Jordan Heart e outros ativistas ouviram gritos partindo do pátio. Quando chegaram ao local, testemunharam um funcionário do matadouro chutando um porco que gemia e gritava. As cenas foram filmadas e compartilhadas pelo Sheffield Animal Save.
“Eles estavam abusando dos animais que já estavam aterrorizados. Ficamos chocados com a possibilidade de chutarem e abusarem dos animais, especialmente porque os fazendeiros alegam que se preocupam com os seus animais”, declarou Heart.
Após o abate, antes de deixarem o local, os ativistas viram partes dos animais, antes amedrontados, serem jogadas em uma caçamba de lixo do lado de fora do matadouro. O Save Movement é conhecido por acompanhar e registrar a realidade dos matadouros, principalmente o abate de porcos, bois, vacas, frangos, galinhas, ovelhas e de outros animais. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre a realidade da produção de alimentos de origem animal.
39 ativistas veganos foram presos nos EUA por tentarem resgatar galinhas doentes de uma fazenda industrial
Esta semana, 39 ativistas veganos foram presos após um grande protesto em frente à Sunrise Farms, em Pataluma, na Califórnia. Cerca de 500 ativistas participaram da vigília organizada pela rede em defesa dos direitos animais Direct Action Everywhere (DxE). Os organizadores informaram que a ação foi uma tentativa de “destacar a inação corporativa do governo diante da crueldade contra os animais”.
Os ativistas, que usavam equipamentos de biossegurança aprovados por veterinários, alegaram que eles tinham o direito legal de entrar na fazenda industrial voltada à produção de ovos para cuidar de 37 galinhas doentes e feridas. Mas autoridades locais discordaram e prenderam 39 ativistas por invasão de propriedade.
“Essas aves são criaturas vivas, não coisas, mas a Amazon.com e outros grandes varejistas as tratam como commodities. Seja o foie gras, as peles de animais ou a parceria com as fazendas industriais, a Amazon está enviando crueldade para milhões de lares”, criticou o investigador do DxE, Priya Sawhney.
O cofundador da rede Direction Action Everywhere e ex-professor de direito da Universidade Northwestern, Wayne Hsiung, afirmou que os estadunidenses não querem ver os animais explorados pelo sistema alimentar. Porém, segundo Hsiung, nenhuma ação foi tomada depois que eles apresentaram filmagens de crueldade contra os animais às autoridades e ao Amazon.com.
“Quando os americanos veem o que está acontecendo atrás das portas das fazendas industriais, eles sabem que isso vai contra seus valores, mas enquanto as corporações controlarem nosso sistema alimentar – incluindo o envio dos denunciantes para a prisão – não teremos um sistema alimentar com integridade. [Mas] essa ação vai acabar com o poder deles”, garantiu. A Sunrise Farms negou todas as acusações feitas pelo DxE.
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Ativistas veganos podem enfrentar 60 anos de prisão por livrarem dois leitões da morte nos Estados Unidos
Ontem, o gabinete do procurador-geral de Utah, nos Estados Unidos, apresentou acusações contra cinco ativistas veganos que invadiram uma fazenda industrial em Mildford para resgatarem dois leitões da morte. Segundo os ativistas do grupo Direct Action Everywhere (DxE), os animais, com idade de três semanas, estavam vivendo em situação degradante.
“Porcos bebês estão sofrendo mutilação, fome e abuso em Smithfield, e a empresa não quer que o público saiba disso”, declarou o co-fundador do DxE, Wayne Hsiung, um dos cinco acusados de invadir a Smithfield Food’s Circle Four Farms em Mildford, no condado de Beaver, em Utah. Em sua defesa, a Smithfield negou todas as acusações feitas pelo DxE.
O que ajudou a identificar os suspeitos de participarem da ação foi um vídeo de 11 minutos gravado pelos próprios ativistas, registrando a ação de resgate. O material foi obtido pelo FBI. Com base nas acusações, os cinco ativistas podem ser condenados a 60 anos de prisão.
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