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John Harvey Kellogg, o médico que enfrentou a indústria da carne
Kellogg é o criador do mais famoso cereal matinal, além da manteiga de amendoim e da granola

John Harvey viajava ministrando palestras sobre os benefícios da dieta vegetariana (Foto: Reprodução)
Administrador do lendário Sanatório Battle Creek, em Michigan, nos Estados Unidos, e famoso pela criação do cereal matinal de milho Kellogg’s, desenvolvido em parceria com a esposa Ella e o irmão Will Keith, o médico John Harvey Kellogg se tornou um defensor da alimentação sem carne a partir do século XIX.
Há diversas pesquisas realizadas pelo médico em que ele associa o consumo de carne com a redução do estímulo sexual a longo prazo. Dr. Kellogg, como era mais conhecido, foi o responsável pela criação da manteiga de amendoim e da granola. Ou seja, dois alimentos que a princípio surgiram como opções para os vegetarianos. O médico acreditava que as oleaginosas iriam salvar a humanidade quando houvesse grande diminuição da oferta de alimentos. Porém, enquanto existisse boa diversidade, ele defendia o consumo de grãos integrais, verduras, legumes e frutas, combinação que representa a dieta natural humana, segundo John Harvey.
Um distinto cirurgião, Dr. Kellogg viajava pelos Estados Unidos ministrando palestras sobre os benefícios da dieta vegetariana. Também publicava suas pesquisas sobre o assunto na sua popular revista Good Health. Seus esforços contra a indústria da carne, principalmente contra a campanha baseada no slogan “Coma Mais Carne”, ajudaram a ampliar o interesse pelo movimento vegetariano. Em 1876, o médico se tornou superintendente do Sanatório Battle Creek, que tinha seu irmão Will Keith como tesoureiro. Administrado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, o sanatório seguia os preceitos da própria instituição religiosa, ou seja, o incentivo à dieta livre de carne e à abstinência de álcool e tabaco. Para além disso, Kellogg estimulava a prática de atividades físicas e exercícios respiratórios.
Sob o comando de John Harvey, o Sanatório Battle Creek, que tinha características de resort e spa holístico, se tornou referência nacional e internacional. Sua popularidade cresceu muito antes da Grande Depressão que assolou os Estados Unidos em 1929. Fundado em 1866 pela Igreja Adventista de Sétimo Dia, sob o nome de Western Health Reform Institute, o sanatório foi batizado com o nome de Battle Creek pelo Dr. Kellogg porque ele achou mais adequado homenagear a cidade que o abrigava.
Foi no mesmo local que John Harvey, sua esposa Ella e seu irmão Will Keith criaram no início do século XX aquele se tornaria o mais famoso cereal matinal à base de milho. Em 1906, Will Keith fundou a Battle Creek Toasted Corn Flake Company, que recebeu o nome de Kellogg’s Toasted Corn Flakes em 1922, quando mudaram o nome da empresa para Kellogg Company. O cereal foi criado como uma reação ao café tipicamente estadunidense, que sempre incluía algum tipo de carne.
Kellogg teve a ideia de substitui-lo por uma opção saudável quando conheceu o cereal preparado por James Caleb Jackson, do Sanatório Dansville, de Nova York. A diferença é que o alimento que serviu de inspiração precisava ser embebido por uma noite antes de consumido, ao contrário do cereal Kellogg que podia ser servido imediatamente. O superintendente do Sanatório Battle Creek e sua esposa Ella criaram vários alimentos para ajudar os pacientes a continuarem se alimentando de acordo com o programa alimentar do sanatório quando retornassem para casa.

“A carne, o cigarro e o álcool são venenos para o intestino. E todos os males começam no intestino” (Foto: Reprodução)
À época, eles contrataram cozinheiros e nutricionistas para desenvolver produtos saudáveis que pudessem ser entregues em domicílio por meio do serviço postal. Uma das especialistas em nutrição que trabalhou para o Dr. Kellogg era Lenna Cooper, fundadora da Associação Dietética Americana (ADA), principal referência em nutrição nos Estados Unidos. No Battle Creek, John Harvey e sua esposa ensinaram donas de casa a prepararem corretamente os alimentos. Até mesmo os visitantes podiam participar de sessões de exercícios de respiração e treinamentos nutricionais sobre combinação de alimentos que garantissem melhor digestão ao longo do dia. Banhos de sol também eram recomendados.
Kellogg defendia que muitas das doenças que acometem a humanidade poderiam ser amenizadas através de mudanças na flora intestinal. Ele argumentava que as bactérias do intestino poderiam produzir toxinas patogênicas durante a digestão das proteínas, assim envenenando o sangue. Por isso, o médico recomendava uma dieta livre de carnes, com moderada quantidade de proteínas, laxativa, e com alimentos ricos em fibras. Um dos cirurgiões mais habilidosos de seu tempo, Kellogg atendia gratuitamente muitos pacientes em sua clínica. Ele era contra a realização de cirurgias desnecessárias no tratamento de doenças, um problema que via como recorrente na medicina.
Defensor da circuncisão, prática que qualificava como higiênica e benéfica para a saúde do homem, John Harvey teve muitos pacientes notáveis que viam a dieta livre de carne como a alimentação do futuro. Entre eles estavam o ex-presidente William Howard Taft, o escritor irlandês e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura George Bernard Shaw, Henry Ford (fundador da Ford), a famosa aviadora Amelia Earhart e o economista Irving Fisher. Dr. Kellogg criou o conceito “Biologic Living”, uma forma moderna de medicina preventiva.
Ele sempre dizia que a medicina deveria se voltar mais para a prevenção de doenças. Além de alimentos de origem animal, o médico recomendava abstinência de álcool, tabaco, café, chá e chocolate. Repouso adequado, atividades ao ar livre e vestuário confortável também faziam parte de sua cartilha para uma vida saudável. Mesmo acreditando na importância do descanso, quando estava com pouco mais de 60 anos, o médico dormia apenas quatro horas por noite. Com 80 anos, decidiu reduzir a própria jornada de trabalho de 15 horas para 12 horas. “A carne, o cigarro e o álcool são venenos para o intestino. E todos os males começam no intestino”, declarava copiosamente.
John Harvey Kellogg tinha argumentos para os mais diferentes públicos quando questionado sobre o motivo de reprovar o consumo de carne. Aos religiosos, ele citava referências da Bíblia. Para os darwinistas, o médico contava histórias sobre os grandes macacos, animais biologicamente próximos do ser humano e que não consumiam carne. E aos moralistas, ele dissertava sobre o fato de que ao homem jamais foi concedido o direito de matar animais – qualificando tal ato como imoral. O Sanatório Battle Creek chamava atenção de personalidades que estavam no topo da hierarquia social e financeira. Entre seus hóspedes estavam também Clarence W. Barron, presidente da financeira Dow Jones, S.S. Kresge, proprietário de uma das maiores empresas de varejo do século XX, e Harvey Firestone, fundador da fabricante de pneus que leva seu sobrenome.
Na celebração do Ano Novo de 1930, o Dr. Kellogg ofereceu aos hóspedes do Battle Creek um jantar baseado em torta de batata, berinjelas, cogumelos e geleia de groselha. Embora hoje não seja tão lembrado, John Harvey foi o responsável pela popularização e conscientização da população dos Estados Unidos no que diz respeito à importância de se comer frutas e vegetais. Somente no Sanatório Battle Creek, e valendo-se da dieta sem carne, o médico obteve êxito no tratamento de milhares de pessoas. “Tenho a cura para o câncer, úlceras, diabetes, esquizofrenia, transtorno bipolar, acne, anemia, astenia, enxaqueca e velhice prematura”, afirmava.
Entre os tipos de sementes que Kellogg considerava as mais promissoras para a saúde humana estavam gergelim e psyllium, extraído de uma planta do gênero plantago, rica em óleos, fibras solúveis, insolúveis e mucilagem. Ao médico é atribuída à introdução do psyllium na alimentação dos norte-americanos, além da descoberta do potencial do uso de grãos de soja como alimento. De acordo com a pesquisadora Amy South, do The Vegetarian Resource Group, dos Estados Unidos, John Harvey Kellogg possuía tanta energia aos 77 anos que abriu uma filial do Sanatório Battle Creek em Miami, na Flórida. Aos 78 anos, participou de uma bateria de exames de saúde, obtendo pontuação superior a de muitos jovens examinados.
Com 80 anos, ele andava de bicicleta, dava palestras e atendia pacientes regularmente. Aos 88 anos, completou 22 mil cirurgias realizadas. Quando chegou aos 90 anos, viajou para Washington em busca de subsídios para a construção de um novo prédio para o Sanatório Battle Creek. Em decorrência da Segunda Guerra Mundial, tentaram convencê-lo a desistir da ideia. Ele foi persistente e conseguiu alcançar seu objetivo. Sentindo-se em paz, John Harvey Kellogg faleceu aos 91 anos, mas não sem antes atribuir sua longevidade à dieta sem carne e ao conceito “Biologic Living”.
Na década de 1960, o vegetarianismo ganhou força nos Estados Unidos. No entanto, com mínimas referências, os vegetarianos acabaram recorrendo à literatura da Inglaterra, onde havia um movimento vegetariano bastante organizado. Nesse mesmo período, o que eles encontraram de mais valioso nos Estados Unidos foi a literatura deixada pelo Dr. Kellogg. Ou seja, seus livros, assim como de outros escritores que, inspirados no médico que criticava o consumo de carne, abordavam nutrição e saúde. O trabalho do superintendente do Sanatório Battle Creek serviu e continua servindo para derrubar o mito de que uma pessoa sem carne pode sentir-se fraca ou adoecer. Curiosamente, muito do que é dito hoje como se fosse novidade em relação à dieta vegetariana, já era difundido por John Harvey Kellogg. A verdade é que o mundo demorou para dar atenção às suas descobertas.
Quando os frigoríficos tentaram intimidar o Dr. Kellogg
Há mais de cem anos, os donos de frigoríficos dos Estados Unidos se uniram e, através de uma campanha lobista, convenceram o Departamento de Agricultura a permitir que eles espalhassem cartazes por todo o país, mostrando a carne como algo extremamente desejável e saudável. À época, o médico John Harvey Kellogg, que mais tarde criaria os Sucrilhos Kellogg’s em parceria com o irmão, ficou sabendo da ação e decidiu protestar.
Com dinheiro do próprio bolso, ele criou cartazes para serem fixados ao lado daqueles divulgados pela indústria frigorífica. Seus cartazes listavam todos os motivos pelos quais as pessoas não deveriam consumir carne, assim fazendo um contraponto. Sentindo-se ameaçados, os proprietários de frigoríficos entraram com uma queixa junto à Comissão Federal de Comércio, em Washington, tentando proibir que os cartazes que condenavam o consumo de carne fossem distribuídos.
O protesto gerou tanta comoção que um advogado foi enviado ao Sanatório Battle Creek, administrado por John Harvey Kellogg, para investigar suas ações. Depois de passar um tempo com o médico, e tomando conhecimento de seus argumentos, o conselheiro da Comissão Federal de Comércio decidiu que ele não merecia nenhum tipo de penalização. Algum tempo depois, o advogado reencontrou Kellog e disse: “Sabe, doutor, não como carne desde o dia em que estive em Battle Creek.”
Saiba Mais
John Harvey Kellogg nasceu em 26 de fevereiro de 1852 em Tyrone, Michigan, e faleceu em 14 de dezembro de 1943 em Battle Creek, Michigan.
Muitas de suas teorias sobre os benefícios da dieta sem carne foram baseadas em estudos que ele realizou com povos orientais que não consumiam alimentos de origem animal.
Em 1913, o 4º Congresso da União Vegetariana Internacional, realizado na Holanda, discutiu pesquisas feitas pelo Dr. Kellogg.
O médico reclamava que os seres humanos consumiam sal demais. Também foi um dos primeiros profissionais a perceber que o fumo se tornaria no futuro a principal causa do câncer de pulmão. À época, poucos deram ouvidos à sua declaração.
Referências
Schwarz, Richard. John Harvey Kellogg, M.D.: Pioneering Health Reformer (Adventist Pioneer). Review & Herald Publishing (2006).
Carson, Gerald. Cornflake Crusade. Rinehart (1957).
Berry, Rynn. Famous Vegetarians. Pythagorean Publishers (2003).
Money, John. The Destroying Angel: Sex, Fitness & Food in the Legacy of Degeneracy Theory, Graham Crackers, Kellogg’s Corn Flakes & American Health History. Prometheus Books (1985).
Kellogg, John Harvey. Plain Facts of Old & Young. I.F. Segner (1882).
South, Amy. Dr. John Harvey Kellogg. Vegan Handbook. The Vegetarian Resource Group. Disponível em http://www.vrg.org/
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Quando John Harvey Kellogg desafiou a indústria frigorífica
Há mais de cem anos, os donos de frigoríficos dos Estados Unidos se uniram e, através de uma campanha lobista, convenceram o Departamento de Agricultura a permitir que eles espalhassem cartazes por todo o país, mostrando a carne como algo extremamente desejável e saudável. À época, o médico John Harvey Kellogg, que mais tarde criaria os Sucrilhos Kellogg’s em parceria com o irmão, ficou sabendo da ação e decidiu protestar.
Com dinheiro do próprio bolso, ele criou cartazes para serem fixados ao lado daqueles divulgados pela indústria frigorífica. Seus cartazes listavam todos os motivos pelos quais as pessoas não deveriam consumir carne, assim fazendo um contraponto.
Sentindo-se ameaçados, os proprietários de frigoríficos entraram com uma queixa junto à Comissão Federal de Comércio, em Washington, tentando proibir que os cartazes que condenavam o consumo de carne fossem distribuídos.
O protesto gerou tanta comoção que um advogado foi enviado ao Sanatório Battle Creek, administrado por John Harvey Kellogg, para investigar suas ações. Depois de passar um tempo com o médico, e tomando conhecimento de seus argumentos, o conselheiro da Comissão Federal de Comércio decidiu que ele não merecia nenhum tipo de penalização.
Algum tempo depois, o advogado reencontrou Kellog e disse: “Sabe, doutor, não como carne desde o dia em que estive em Battle Creek.”
Referência
Schwarz, Richard. John Harvey Kellogg, M.D.: Pioneering Health Reformer (Adventist Pioneer). Review & Herald Publishing (2006).
Upton Sinclair e as mazelas da indústria frigorífica
“Queria tocar o coração do público, mas acabei tocando o estômago”
Em 1906, o escritor estadunidense e reformador social Upton Sinclair lançou o seu livro mais famoso. Intitulado The Jungle (A Selva), a obra que denuncia as mazelas da indústria frigorífica teve tanta repercussão nos Estados Unidos que o governo não viu outra saída, a não ser a criação da Food and Drug Administration (FDA), órgão responsável, dentre outras competências, pela fiscalização da produção alimentícia.
A riqueza de detalhes com que Sinclair descreve as más condições enfrentadas pelos trabalhadores e pelos animais explorados pela indústria fez com que milhares de pessoas se tornassem vegetarianas nas primeiras décadas do século 20. E com o tempo, e a popularidade mundial do livro traduzido em mais de 50 idiomas, o número de adeptos da alimentação livre de ingredientes de origem animal cresceu exponencialmente.
Convertido ao vegetarianismo por influência de John Harvey Kellogg, criador do famoso cereal matinal, o escritor produziu uma obra de denúncia que até hoje é apontada como a mais influente sobre a matança de animais nos Estados Unidos. Embora alguns pesquisadores defendam que após alguns anos Upton Sinclair abandonou o vegetarianismo, citando como exemplo um texto de 26 páginas intitulado Fasting and the Use of Meat, seu livro continuou influenciando muita gente a não consumir mais carne e a lutar por reformas sociais envolvendo as agroindústrias.
O protagonista da obra é o lituano Jurgis Rudkus, um imigrante que mal sabe falar inglês e vive com a família em um distrito de Chicago dominado por currais e fábricas de carne processada. Desempregado, Rudkus aceita um emprego em um matadouro. Mas a desilusão cresce quando ele se vê endividado. Às raias da miséria, é obrigado a se sujeitar aos trabalhos mais sórdidos, além de amargar experiências traumatizantes como a morte do pai, vítima da falta de segurança nas linhas de produção da indústria frigorífica. Em uma das passagens da página 38 de The Jungle, uma imigrante lituana se mostra chocada ao saber do destino de milhares de bois e vacas.
“E o que será de todas essas criaturas?”, chorou Teta Elzbieta.
“Esta noite, todos serão mortos e fatiados. E logo ali, do outro lado dos depósitos de acondicionamento, há mais ferrovias, e de lá vêm os vagões que vão levá-los embora”, respondeu Jokubas Szedvilas. No total, dez milhões de criaturas vivas eram transformadas em alimento a cada ano.
Assim como os animais, os trabalhadores também eram tratados como seres inferiores, já que suas vidas se resumiam às longas jornadas de trabalho. Exemplo disso é um adolescente que vencido pela exaustão e pela embriaguez dorme no trabalho, onde se torna comida para ratos na madrugada. Nesse trecho, Upton Sinclair denuncia ainda a falta de higiene nas linhas de produção. Também revela no livro que muitas vezes a carne bovina se misturava à carne dos ratos que morriam nas linhas de produção.
À frente, havia uma grande roda de ferro, de 20 pés de circunferência e com anéis por toda a sua borda. (…) Quando a roda virou, o porco teve seu pé arrancado e arremessado para o alto. Ao mesmo tempo, ouviu-se um grito aterrorizante; os visitantes ficaram alarmados; as mulheres empalideceram e recuaram, escreveu Sinclair na página 40 de The Jungle.
No livro-denúncia de viés socialista, o sofrimento dos animais e dos homens estão interligados; um não existe sem o outro num contexto em que na prática o sonho americano não passa de uma distopia velada pela inocente fantasia. E nesse cenário, o maior financiador é o consumidor que alheio à excruciante realidade aceita tudo na sua passividade.
A omissão do Estado também endossa e justifica a existência dessas práticas. Publicado há mais de cem anos, The Jungle é uma obra que, em síntese, não apenas flerta com a atualidade, mas diz muito sobre ela. “Queria tocar o coração do público, mas acabei tocando o estômago”, declarou Sinclair ao avaliar a recepção do livro.
Saiba Mais
Upton Sinclair nasceu em 20 de setembro de 1878 em Baltimore, Maryland, e faleceu em 28 de novembro de 1968 em Bound Brook, Nova Jersey.
O livro Dragon’s Teeth (Dentes de Dragão), que garantiu o Prêmio Pulitzer a Upton Sinclair em 1943, narra o zeitgeist e o drama dos eventos registrados na Europa que resultaram no início da Segunda Guerra Mundial.
Referências
Harris, Leon. Upton Sinclair: American Rebel. Thomas Y. Crowell Company, New York (1975).
Mason, M. Diane. Mullins, T. Janet. Vegetarian 101: History, Health and Tips. University of Kentucky (2016).
Sinclair, Upton. The Jungle. Dover Publications; Unabridged Edition (2001).
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