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Sobre a crueldade na indústria de peles de animais

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“Sobre a crueldade na indústria de peles de animais” é o meu novo vídeo. Nele, falo sobre a problemática do consumo de peles de animais, e cito as breeding farms, que são fazendas ou locais onde animais selvagens ou não são criados e forçados a procriarem para atender a demanda da indústria. Esses locais existem não apenas para “suprir” um mercado regional ou nacional, mas também demandas internacionais e intercontinentais. Nesses lugares, os animais são mantidos em cativeiro até o momento em que normalmente são mortos e têm suas peles arrancadas. Há inclusive registros de animais que, em decorrência do estresse, de graves problemas psicológicos e emocionais, perdem a identidade e chegam a praticar canibalismo.

Além de não usar peles de animais, é importante abdicarmos do consumo de produtos que estão inseridos no cotidiano comum, como couro, lã, seda animal, etc. Porque esses também reforçam a coisificação, a objetificação e a atribuição utilitária que damos aos animais. Opte por produtos sintéticos, são mais acessíveis, baratos e não contribuem com a exploração e a violência de animais.

 

 

 





 

Sobre a exploração de ovelhas e carneiros

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Ovelhas e carneiros são tosquiados ao longo de toda a vida, assim servindo como matéria-prima para a indústria de lã. Porém, é importante considerar que há um mercado consumidor para o cordeiro, que é o carneiro ainda filhote. A carne de cordeiro é bastante valorizada quando o animal tem entre cinco e seis meses. No caso de animais da raça Dorper o abate é feito a partir de três meses.

Porém, o que determina o envio para o abate é a qualidade da carne e se o produtor tem interesse em usá-lo ou não como reprodutor. Caso contrário, mata-se nos primeiros meses um animal com expectativa de vida de 12 anos. No mais tardar, carneiros com dois anos e ovelhas com seis anos são enviados ao matadouro. Isto porque como os níveis de reprodução de ovelhas e carneiros caem nessa faixa etária, eles são considerados velhos e financeiramente inviáveis pelos produtores.

Como não são mais vistos como “boa matriz”, o destino desses animais, que muita gente pensa que são simplesmente tosquiados e têm uma vida feliz até os seus últimos dias, é o matadouro. Em qualquer parte do mundo, carneiros e ovelhas explorados pela indústria morrem precocemente, independente da finalidade da criação. Não é difícil chegar a essa conclusão se considerarmos que eles são mortos nos primeiros anos de vida, mesmo tendo uma expectativa de vida de 12 anos que pode ser estendida a 20 anos caso haja boa qualidade de vida.

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A triste realidade de ovelhas e carneiros

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Esses animais normalmente são mortos ainda jovens

Ovelhas e carneiros são tosquiados ao longo de toda a vida, assim servindo como matéria-prima para a indústria de lã. Porém, é importante considerar que há um mercado consumidor para o cordeiro, que é o carneiro ainda filhote. A carne de cordeiro é bastante valorizada quando o animal tem entre cinco e seis meses. No caso de animais da raça Dorper o abate é feito a partir de três meses.

Porém, o que determina o envio para o abate é a qualidade da carne e se o produtor tem interesse em usá-lo ou não como reprodutor. Caso contrário, mata-se nos primeiros meses um animal com expectativa de vida de 12 anos. No mais tardar, carneiros com dois anos e ovelhas com seis anos são enviados ao matadouro. Isto porque como os níveis de reprodução de ovelhas e carneiros caem nessa faixa etária, eles são considerados velhos e financeiramente inviáveis pelos produtores.

Como não são mais vistos como “boa matriz”, o destino desses animais, que muita gente pensa que são simplesmente tosquiados e têm uma vida feliz até os seus últimos dias, é o matadouro. Em qualquer parte do mundo, carneiros e ovelhas explorados pela indústria morrem precocemente, independente da finalidade da criação. Não é difícil chegar a essa conclusão se considerarmos que eles são mortos nos primeiros anos de vida, mesmo tendo uma expectativa de vida de 12 anos que pode ser estendida a 20 anos caso haja boa qualidade de vida.

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Animais também são feridos na extração de lã

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Não há nada de mais em usar roupas de lã, certo?

Não há nada de mais em usar roupas de lã, certo? Afinal, o que pode acontecer, já que os animais são simplesmente tosados. Pois é, o problema é que no processo de extração de lã não é tão simples evitar que os animais sejam feridos nesse processo. Sendo assim, a compra de produtos de lã financia essa realidade não muito auspiciosa para os animais. Além disso, não são raros os casos em que depois de terem a pele completamente removida, eles são vendidos para os matadouros, dependendo do valor agregado à carne. Ou seja, um comércio incentiva o outro, e a vida desses animais chega ao fim por causa de uma porção de lã e carne.

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Written by David Arioch

August 12th, 2017 at 8:51 pm